sexta-feira, 30 de setembro de 2005

GARGALHADA ESPONTÂNEA, SENTIDA E BASTANTE SONORA.

Tirando o Conan O'Brien, em que adoro os primeiros 15 minutos de cada programa, onde rio e sorrio sempre que vejo, já não tinha uma gargalhada tão sentida e sonora há algum tempo.
Pois é, a vida não anda fácil para ninguém.

Então não é que me contaram a verdadeira razão porque alguns membros, quer dizer, todos os membros da Junta de Freguesia da Feira abandonaram o executivo há uns meses atrás.
Contaram-me, e passo a citar, segundo uma fonte interna, que:
"Eram uns malandros, não queriam trabalhar, e o Presidente da Junta correu com eles."

Não aguentei, gargalhada espontânea, sentida e sonora. Muito sonora.

quinta-feira, 29 de setembro de 2005

A OUVIR

"Rubber Factory", é o terceiro álbum dos norte-americanos The Black Keys. Se já referi em tempos que o rock morreu, esta é uma das excepções. Como a revista mojo refere: “Short, sharp, loud and proud, The Keys’ set is an exhilarating reminder of the continued vitality of primal blues and rock: not back to basics but forward.” Muito bom!

quarta-feira, 28 de setembro de 2005

CONVERSAS DE TASCO

Há conversas que não lembram a ninguém, mas o certo é que elas aparecem. Tive oportunidade de ouvir um bom exemplo, em plena esplanada dum tasco feirense:

Nota Introdutória: Eu ouvi mas não estava com eles, nem sequer no tasco e mais importante, não os conheço.

Incomodado: É pá!!!
Agente Provocador: Que foi?
I: Não se pode estar à tua beira!
AP: Porquê?
I: Vens para aqui libertar-te! (a palavra foi outra, mas para não ferir susceptibilidades optei por colocar esta! Julgo que todos percebem o seu sentido)
AP: E quê!?
I: E quê? Ficas a saber que, em quarenta anos, nunca me libertei em público. Nunca! É uma falta de educação.
AP: Falta de educação?! Ficas a saber que é muito pior arrotar.
I: É…
AP: Não é!? Nunca ouviste dizer que é pior arrotar do que libertar?
I: Pois…
AP: Vou-me já embora. Ainda começas para aí a dizer que eu sou mal-educado, a todo o minuto.
...?

terça-feira, 27 de setembro de 2005

GRAVE DENÚNCIA ...



Grave denúncia faz o Candidato do PS à Cãmara Municipal de Santa Maria da Feira, Manuel Strecht Monteiro, na edição on line do «Terras da Feira» (vide www.terrasdafeira.pt)

A ser verdade (?) poder-nos-á levar a concluir que Marco de Canavezes não é assim tão longe:

Passa, então, a transcrever-se:

«Houve um fenómeno estranho na minha campanha. Fizemos um “info-mail” de 44 mil exemplares – o número de caixas de correio que os CTT nos disseram haver no Concelho – e mais tarde corrigimos para 55 mil, pagámos 570 contos para a distribuição e a verdade é que ela foi feita apenas junto de escassos habitantes do Concelho. Já participei às entidades superiores, pois gastámos dinheiro e não houve distribuição. A responsável dos CTT da Feira foi uma pessoa exemplar, incansável, trabalhou fora de horas para separar a correspondência, mas quem distribui é uma empresa privada, a pedido dos CTT; mas não houve distribuição completa. Foi feito um inquérito interno e os próprios CTT não chegaram a conclusão nenhuma. Já disseram que queriam redimir-se, mas disse-lhes que já havia participado à Comissão Nacional de Eleições. (...)
Pode ter acontecido sabotagem da empresa encarregue de distribuir. Digo isso categoricamente. É lastimável para a democracia portuguesa e para uma campanha eleitoral que se quer limpa e correcta, que haja um “info-mail” que não chega de forma correcta à casa dos cidadãos, quando no final de Julho deveriam estar 55 mil impressos em casa dos cidadãos. É lastimável e alguém tem que ser responsabilizado por isto. Havia uma sequência lógica nos nossos suportes de campanha e a não distribuição do “info-mail” fez gorar a estratégia. Queria que os feirenses soubessem que não descurei o propósito de me apresentar.»

domingo, 25 de setembro de 2005

OUTRAS FRASES

Chego à conclusão que os muros das escolas e universidades, são o melhor campo de pesquisa. Aqui ficam:


“A GUERRA É UM NEGÓCIO. INVESTE O TEU FILHO!”
Duro.

“AMO-TE MAIS DO QUE AO SOL”
O notável da frase é o sítio onde esta esteve durante vários anos. No muro que suporta a marginal de Gaia, ou seja, que limita o leito do rio Douro, por baixo da ponte da Arrábida. Cada letra teria 5 por 5 metros.

“SÁ CARNEIRO CALOTEIRO”
Definitivamente, o homem ainda mexe! Pormenor: A frase já indicia isso mesmo, mas a tinta é a mesma da outra que falava nos 33.000 contos.

“OTELO PARA OS POBRES”
Outro que ainda mexe!

“25 DE ABRIL É TRAIÇÃO. VOLTA SALAZAR!”
Aí está uma perspectiva diferente.


E a pesquisa continua...

sexta-feira, 23 de setembro de 2005

NÃO ESTAVA À ESPERA

Para meu espanto, no passado fim-de-semana reparei que aqui, em SMF, foi afixada uma tarja dum partido de extrema-direita. Muito sinceramente, na altura, inquietou-me um pouco a ideia destes fenómenos partidários, encontrarem alguns – poucos é certo – correligionários neste nosso país.
No entanto, curiosamente nesse mesmo dia à noite, tive oportunidade de ver no noticiário televisivo, a manifestação contra a adopção de crianças por parte de casais homossexuais. Manifestação esta, promovida pelo mesmo partido do dito cartaz. A coincidência, suscitou-me desde logo um interesse especial em visionar a reportagem. Foi então que tive oportunidade de ouvir um dos manifestantes argumentar – e passo a citar:

“Esses indivíduos deviam adoptar cães! Há muitos abandonados nas ruas de Lisboa à procura de dono”.

Bem!
A partir deste fantástico momento, fiquei mais descansado...

Afinal, quando alguém faz um raciocínio com este arcaboiço intelectual, só pode estar a brincar. Julgo eu! Assim sendo, percebi que tudo aquilo afinal, era uma brincadeira de mau gosto, nada mais!
Em boa verdade, se alguém quer ser levado a sério, não utilizará este tipo de argumentação. Mas, se de facto o faz convicto que vai ter grande aceitação junto da opinião pública, então é certo que vai ter menos votos do que os obtidos pelo PSN, nas últimas eleições a que concorreu. Ou seja… menos de sete!

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

COGITANDO ...


«Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência!»
ANTÓNIO ALEIXO

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

O GUIÃO DA POLITICA PORTUGUESA (Cont.)

Terceiro Ano:

Capítulo X
Governo avança com a primeira reforma, que acabará por ser a única. Greves e manifestações por todo país.

Capítulo XI
Novas insinuações sobre comportamentos de um qualquer membro do governo, só que desta feita, independente. Oposição pede demissão do M/SE e do Governo. PM apressa-se a demitir o membro do Governo e junta este ministério a outro.
Criado primeiro Super Ministério.

Capítulo XII
Partido no governo perde nas eleições autárquicas. Oposição interna a PM e oposição diz que há ilações a retirar. Afastamento, sobre qualquer forma, da oposição interna ao PM.

Quarto Ano:
Capítulo XIII
Governo afirma que conseguiu reunir as condições necessárias para baixar os impostos. Resumidamente, baixa a tributação aos portugueses com menor rendimento e aumenta aos de maior. Oposição denúncia comportamento. Governo diz que o deputado, que fez a acusação, está aborrecido porque vai ter de pagar mais impostos. Gargalhada Geral!

Capítulo XIV
Primeira remodelação governamental. São afastados todos os independentes, menos um, que entretanto se inscreveu no partido.

Capítulo XV
Governo faz inaugurações de novos hospitais; estradas e escolas. Mesmo que alguns já estivessem operacionais há mais de um ano.

Capítulo XVI
Oposição acusa governo de disponibilizar meios do Estado a favor da campanha do partido no poder.

Epílogo
A comissão N+1 que averigua o Acidente de Sá Carneiro, chega à conclusão que os resíduos de explosivos, nos destroços do aparelho, são restos de combustível do avião.

FIM


Se o conhecerem… falem-lhe nisso!

terça-feira, 20 de setembro de 2005

O GUIÃO DA POLITICA PORTUGUESA

Quem me sabe dizer quem é o guionista da politica portuguesa? Se o conhecerem, digam-lhe para trocar os guiões dos dois maiores partidos portugueses.
Estou farto de os ver a trocar de papeis e a seguir sempre os mesmos guiões!

A redundância é tanta, que consigo elaborar um guião sintético da legislatura. Aqui vai:

Prólogo:
A comissão N que averigua o Acidente de Sá Carneiro, chega à conclusão que existem resíduos de explosivos nos destroços do aparelho.

Primeiro Ano:

Capítulo I
Um dos partidos (não interessa qual) ganha as eleições. No discurso da vitória, o presidente do partido afirma que os portugueses não se vão arrepender da opção. Partido derrotado, agora na oposição, convoca Congresso Extraordinário, para definir rumo a seguir. Começa a lavagem de roupa suja.

Capítulo II
Presidente do partido é convidado formalmente a formar governo. Nesse momento, afirma que vai juntar o melhor da sociedade civil e politica portuguesa.

Capítulo III
Governo toma posse. Aparecem antigos ministros, os de sempre, do partido vencedor e apenas alguns independentes. Os melhores não aparecem.
Oposição critica Governo agora empossado dizendo que o PM, não conseguiu reunir à sua volta, as individualidades que pretendia. Um claro sinal de desconfiança politica.
De qualquer modo dá ainda o benefício da dúvida.

Capítulo IV
São nomeados, aproximadamente, 2000 “boys” do partido no governo. Oposição diz que é inadmissível. PM responde, dizendo que, estes, durante a sua governação, nomearam mais “boys” do que o governo actual. Oposição responde dizendo que realmente o fez, mas somando os quatro anos da Legislatura.

Capítulo V
Eleito novo Presidente do partido na oposição, que refere, no seu discurso de tomada de posse, que os sinais económicos estão piores do que há um ano. PM afirma que isso são reflexos da política irresponsável do governo anterior.

Segundo ano:

Capítulo VI
Governo comemora primeiro ano, apontando as metas alcançadas que ninguém se lembra de terem sido anunciadas no programa.

Capítulo VII
Jornal denúncia eventuais comportamentos incorrectos de um qualquer Ministro (M) ou Secretário de Estado (SE). Oposição pede demissão do M ou SE em causa. PM reafirma o seu total apoio à pessoa visada.

Capítulo VIII
Tragédia no país. PM criticado por não ter abdicado do período de férias, para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.

Capítulo IX
Ministro sobre o qual incidiam rumores de comportamentos incorrectos, demite-se. PM diz que houve uma perseguição política ao antigo ministro e nomeia para o seu lugar um membro do partido, já ministro num anterior governo, e de quem ninguém já se lembrava.

(INTERVALO)

segunda-feira, 19 de setembro de 2005

ALAGOAS (BRASIL), 1833.

Aqui vai algo que li num blog, uma verdadeira delícia, que não resisti a partilhar:

«O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant'Ana quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava de tocaia em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará.Elle não conseguiu matrimónio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante.Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.
CONSIDERO:Que o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ella e fazer chumbregâncias, coisas que só marido della competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana;Que o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas;Que Manoel Duda é um sujeito perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.
CONDENO o cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser capado, capadura que deverá ser feita a macete.A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa.Nomeio carrasco o carcereiro.Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.Manoel Fernandes dos Santos,Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha15 de outubro de 1833»

Fonte: Ordem no Tribunal! (blog)

O PEDIDO DE DESCULPA

domingo, 18 de setembro de 2005

OLHANDO O TEMPO

Por que razão queremos que o tempo, a curto/médio-prazo, passe rapidamente e ao mesmo tempo, a longo-prazo, esperamos que ele passe devagar?

sábado, 17 de setembro de 2005

CHEGOU-ME POR E-MAIL

Não sei se conhecem? Aqui fica…

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

VÍCIOS LINGUÍSTICOS

Não há muito tempo, deparei-me com uma situação que, no mínimo, merece ser contada.
Tudo começou com a marcação telefónica duma reunião, para as 14h, em que o meu interlocutor disse:

“Sim, sim às duas horas … eventualmente.”

Claro está que fiquei um pouco confuso. Que raio! Afinal, se é às duas, é para ser às duas!

O certo é que ele estava lá à hora marcada … tudo bem!

Na realidade, só com o avançar da reunião é que compreendi a extensão do problema. O indivíduo disse e acreditem que não estou a exagerar, cento e tal vezes a palavra – Eventualmente. Bastante estranho!
A dita palavra aparecia a meio, no fim e até no início das frases. Tal era o vicio linguístico que, a dado momento, encontrei-me mais interessado na contagem das palavras, do que propriamente no teor da conversa.

No entanto, o melhor estava guardado para uma chamada telefónica que entretanto teve de fazer. Após conversar o que havia a conversar, despediu-se dizendo:


“Obrigado… eventualmente.”

Obrigado eventualmente?!

...

O que é isto?!

Acho que foi a primeira vez que assisti a um agradecimento condicionado!

quarta-feira, 14 de setembro de 2005

NOMES

A melhor forma de transmitir ao mundo, que não se gosta do nosso filho:

Magdo; Abdégano; Adalsindo; Marquesa; Márvio; Arcanjo; Laurènio; Benigna; Isaltino; Lucialina; Leolina; Asdrúbal; Isméria; Maria Delce; Petula; Primitivo; Priteche; Quévin; Raissa; Blássia; Ariana; Romarigo; Evêncio; Salomão; Samanta; Barcino; Xerxes; Vitiza; Arabela; Anusca; Aramis; Arquiminio; Asélio; Bárbora; Bertolino; Ròi; Quírio; Caia; Eustácio; Expedito; Eponina; Liberaria …

Enfim...

Para todos os gostos.
Tentativas frustradas.

terça-feira, 13 de setembro de 2005

EZ Special no Coliseu do Porto


São três amigos que chegaram onde muitos nunca julgaram ser possivel.

Apesar de todas as dificuldades, acreditaram sempre, e quem não acredita nunca consegue.
E agora, os coliseus.
Pois é, mais uma vez, acreditaram e vão conseguir.
A banda que conseguiu levar mais longe o nome de Santa Maria da Feira.

Parabéns.

segunda-feira, 12 de setembro de 2005

HOMENAGEM. FERNANDO TÁVORA


Morreu, recentemente, o Arquitecto Fernando Távora, autor do (premiado) Mercado da Feira.
Trata-se de uma grande perda para a Arquitectura nacional e internacional.
Rendo-lhe as minhas homenagens.

domingo, 11 de setembro de 2005

PORTUGUÊS FALADO

Confesso a minha dificuldade em entender um certo tipo de português falado. No entanto, com base na vasta experiência adquirida ao longo dos anos, estou em posição de esclarecer algumas expressões e palavras que, eventualmente, possam não ser decifradas no decorrer de uma qualquer conversa. Desde já aceito e agradeço todas as contribuições que queiram acrescentar. Aqui fica:


Uhiee!” – Não acredito!
ex: “O Hediondo não vem.” “Uhiee! Ele disse que vinha.”

“Aqui há atrasado”Há uns tempos.
ex: “Aqui há atrasado estive com o Hediondo.”

“Ninguém é imenso”Não dá!
ex: “Hediondo, preciso disso para amanhã.” “Ó chefe, ninguém é imenso!”

“Não é em modo”Não é correcto/ não está bom.
ex: “O Hediondo não é em modo”

“Ó/Amaiséla(e)”Com ela
ex: “O Hediondo saiu, amaiséla.”

“Com” – Cão
ex: “Quem é Hediondo?” “É o meu com.”

“Cão”Com
ex: “Que comes Hediondo?” “Bacalhau cão broa.”

“Nom”Não
ex: “Hediondo! Tus és imenso… mas um pouco burro!” “Eu nom!”

“Quemnhe”Quem
ex: “Como te chamas?” “Quemnhe ? Eu? Hediondo.”

“Fujeinde!”Fujam!
ex: “Fujeinde!!! O Hediondo vem aí!”

“Emnhantes”Prefiro
ex: “Eu emnhantes prefiro que me chamem Hedi"

sexta-feira, 9 de setembro de 2005

DESAFIO LANÇADO NO «BLOGUÍTICA»

Aqui fica o desafio, lançado no «Bloguítica», por Paulo Gorjão, e que o «FeiraFranca», através do meu contributo, entendeu divulgar, desafiando, de igual modo, os nossos 3 ou 4 (?!?) leitores:

«DESAFIO AOS LEITORES - Lanço aqui um desafio, que peço a outros blogues a gentileza de divulgar se assim entenderem: num discurso recente, Manuel Alegre fez algumas alusões à transformação do regime em função da suposta adulteração dos mecanismos de transmissão do poder. Regime democrático ou dinástico?O desafio que proponho aos leitores consiste em identificar os casos de laços de parentesco na política. Por exemplo, um líder de uma distrital cujo filho seja deputado. Um governador civil cujo filho faça parte dos órgãos de um partido. Um presidente da câmara cuja mulher seja ministra. E assim sucessivamente.Os dados deverão ser enviados para o email: paulogorjao@gmail.com.Daqui a oito dias tornarei pública uma primeira listagem.»

CAIA - The Magic Dragon

Em contraposição, ao novo álbum de David Fonseca, tomo a liberdade de sugerir este.
The Magic Dragon (2003) é o primeiro álbum dos japoneses Caia, que apostam no chill out house, como meio de construção de um conjunto musical harmonioso, que se ouve muito bem, à primeira escuta.
Como curiosidade, refira-se que o tema que o inicia - the rose room - serve de tapete musical ao jingle de abertura do programa "Grande Sofá", da ANT3NA.

quinta-feira, 8 de setembro de 2005

CAIXA DE SUGESTÕES


P. F. DEIXE AS SUAS SUGESTÕES.

DAVID FONSECA

Na sequência do movimento que tem vindo a crescer neste blog, expresso aqui, que é o único espaço onde o posso fazer, a minha admiração por este artista. Sinceramente, não percebo como alguém tão fraco consegue ter algum sucesso no meio musical português!

Não sei se já tiveram oportunidade de ouvir o primeiro single do seu último álbum?
Bem… é muito mau!

Não bastava a música ser uma piroseira, a lembrar os anos 80, veio o pretenso; proposto; alegado artista, afirmar em público que esta é a musica que sempre desejou fazer!?
Quando ouvi isto só tive tempo de parar o carro, abrir a porta e… vomitar!
Recompus-me e pensei naquilo que li, não me recordo onde, há uns tempos atrás:

“Tenho pena de Portugal não ser os E.U.A. … não, e não é pela qualidade musical do país! É que lá, os artistas tem tendência a morrer cedo!”

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

O LOBBY NO SEU MELHOR

Ontem, numa atenta leitura pelo Semanário Económico, deparei com mais uma fantástica notícia sobre o nosso país.
E que vem a propósito dos posts publicados ultimamente.
Então não é que, sobre a venda do produto Coca Cola recai uma taxa de IVA de 5 %, mas em compensação sobre o Nestum recai uma taxa de 21 %.
Pois é, a Coca Cola é considerado um produto alimentar, se calhar até de primeira necessidade, mas o Nestum não.
A magia dos lobbies no seu melhor.

terça-feira, 6 de setembro de 2005

O PARTIDO APARTIDÁRIO

No contexto actual da política portuguesa, se eu fosse o político do absurdo, criava o Partido do Apartidário (A.K.A. PÁ). Julgo ser capaz de, com este projecto político, arrebatar os votos suficientes que levem o partido ao poder. Quer-me parecer que é um nicho político com fortes potencialidades. Os anarcas bem que o poderiam ter explorado, mas andam mais entretidos a fazer malabarismos na rua de Cedofeita, do que a planear uma ofensiva neste campo. Enfim, visões curtas…
Por proximidade de princípios, os votos em branco estavam garantidos, acabando por, mais tarde ou mais cedo, daí surgirem sinergias que, no limite, redundariam na totalidade dos abstencionistas a votar no PÁ. Ganhava Portugal que, simultâneamente, passaria a ter um baixo índice abstencionista (senão mesmo nulo!) e um partido no poder com maioria absoluta.
Aqui fica um bom exemplo daquilo que é empregar os nossos objectivos pessoais em benefício da nação.

A ver vamos…

Não queria deixar passar um agradecimento especial a esse grande visionário que foi o Professor Manuel Sérgio que em tempos criou o Partido da Solidariedade Nacional (A.K.A. Partido dos Reformados).

Mestre. Um dia chegarei onde chegou!

segunda-feira, 5 de setembro de 2005

CORRUPÇÃO. O CANDIDATO MÁRIO SOARES. BREVE ABORDAGEM.

Confessso, tratando-se de confissão integral e sem reservas:
Não gosto mesmo nada de Mário Soares!
Não gosto da sua arrogância!
Não gosto do seu ar paternal e pesporrento!
Não gosto do facto de "não olhar aos amigos" (vide: Salgado Zenha e Manuel Alegre)!
Não gosto do séquito de vassalos soaristas que o rodeiam (vide: o "querido sobrinho" Alfredo Barroso!
Não gosto do facto de só ser "amigo" de quem lhe obedece e presta vassalagem!
Não gosto do facto de, ao longo da sua vida, constantemente, ter nutrido (e ainda nutrir), ter cultivado (e ainda cultivar), uma série de ódios pessoais, que se sobrepuseram sempre a critérios estritamente políticos que o deveriam nortear (vide: Ramalho Eanes)!
Não gosto, para terminar, do facto de ter sido sempre "levado ao colo" por um séquito imbecil de jornalistas e fazedores de opinião, mentecaptos, acríticos e fideístas, que fizeram sempre com que se "passasse uma esponja" sobre as principais atrocidades do soarismo!
Então, "ad memoriam", cá vai:
1 - Quem se lembra ainda das graves acusações promanadas de altos governantes angolanos de que Mário Soares e o seu «Baby Doc», Joãozinho Soares, seriam os principais beneficiários do tráfico de diamantes e de marfim levado a cabo pela UNITA de Jonas Savimbi?
2 - Quem se recorda ainda dos graves factos denunciados contra a pessoa de Mário Soares com a publicação do livro do seu ex-"amigo" Rui Mateus?
3 - Quem ainda não olvidou o caso da Emáudio e do faxe de Macau, onde se falava da saída de malas de dinheiro com destino a ... sabe-se lá onde?
4 - Quem ainda não esqueceu a polémica àcerca do financiamento das fundações a que preside (uma das quais com o seu nome!) com dinheiros públicos?
5 - Quem ainda se recorda de um dos melhores "amigos internacionais" de Mário Soares, o então líder do PS Italiano, Betino Craxi, condenado a vários anos de prisão pelas autoridades judiciais do seu País, por graves crimes, tais como corrupção, e a quem aquele sentiu necessidade de manifestar pungente solidariedade?
6 - Quem ainda não se olvidou de quem foi o maior "viajante" da República, passeando-se por quase todo o Mundo, nos anos de presidência soarista?

O «EPIFENÓMENO» DA CORRUPÇÃO



REVISTA «VISÃO», 26 de Agosto de 2005
O vice-presidente e vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Paulo Morais, acusa várias autarquias do país de cederem a pressões de empreiteiros e partidos políticos para a viabilização de determinados projectos urbanísticos.

Em entrevista à VISÃO, Paulo Morais afirma que «o urbanismo é, na maioria das câmaras, a forma mais encapotada e sub-reptícia de transferir bens públicos para a mão de privados». «Nas mais diversas câmaras do País há projectos imobiliários que só podem ter sido aprovados por corruptos ou atrasados mentais», declara Paulo Morais na entrevista, sem no entanto especificar a que projectos e municípios se refere.

O vereador acrescenta que «as estruturas corporativas são hoje muito mais fortes porque têm uma aparente legitimidade democrática. Se os vereadores do Urbanismo são os coveiros da democracia, os partidos são as casas mortuárias». Paulo Morais garante ter recebido «pressões e cunhas de dezenas de pessoas, da forma mais ostensiva, inclusive a nível governamental» relativamente ao projecto de construção de um edifício no Parque da Cidade, da empresa Rodrigues Gomes.

O social-democrata, que foi afastado das listas da coligação PSD- CDS-PP para a Câmara do Porto, diz que «os pelouros do Urbanismo das maiores câmaras são o local onde tudo se joga».Paulo Morais refere ter sido pressionado por membros do actual e dos anteriores governos e por partidos, mas escusa-se a referir nomes das pessoas que o terão tentado influenciar.

Para Paulo Morais, as tentativas de forçar a aprovação de projectos imobiliários através de «manobras dilatórias, recursos e formalismos» acontecem porque «a legislação na área do Urbanismo é complexa, hermética e confusa o suficiente para favorecer os mais fortes e quem pode pagar os melhores juristas».

domingo, 4 de setembro de 2005

CORRUPÇÃO Vs RMG

Ao que parece Portugal, não fosse o fenómeno da corrupção, teria possibilidade de atingir o nível de vida da Finlândia. Para tal bastaria afectar todos os recursos financeiros gastos neste fenómeno, em investimento.
Pessoalmente acho que se está a desvalorizar uma componente essencial deste – A Redistribuição do Rendimento/Riqueza – função normalmente associada ao Estado, e que é disso exemplo o Rendimento Mínimo Garantido (RMG). No caso do fenómeno da corrupção, o princípio é o mesmo, apenas os agentes redistribuidores são diferentes, passam a ser os particulares ou os próprios agentes económicos.

Sou defensor da legalização da Corrupção!

Se, dada a nossa particular existência enquanto povo, a corrupção é vista como um fenómeno “que já faz parte”, porque não assumi-lo de uma vez, tentando retirar dele todos os benefícios que daí poderão advir?
Por essa Europa fora temos exemplos pragmáticos, daquilo que é retirar de comportamentos desviantes/alternativos, benefícios para a nação. Veja-se a legalização da prostituição e do consumo e distribuição de estupefacientes.
Mais. Defendo a corrupção no mercado de Capitais… explico-me melhor! Para além da já existente, ou não, defendo a corrupção como um qualquer “asset” a ser transaccionado no mercado regulamentado. Imagine-se a possibilidade de comprar e/ou vender, em pleno mercado criado para o efeito, uma prestação de serviços de corrupção sobre um determinado interesse. O preço da corrupção seria definido todos os dias no mercado à vista dando, não só, toda a clareza necessária ao investidor/corruptor, como permitiria o seu acesso a todos os cidadãos. Mesmo àqueles a quem poderia estar, anteriormente, vedado. Aliás, o melhor desta revolução no mercado de capitais, seria levar a comercialização de interesses de corrupção para o mercado de Derivados – Futuros e Opções. Grande Potencial!
Seria extraordinária, para todo o português, a possibilidade de comprar/vender contratos de futuros ou opções, sobre um determinado interesse, ou sobre um determinado cabaz de interesses de corrupção. O funcionamento, tal como hoje acontece com os contratos sobre acções; índices; assets; … passaria pela compra hoje, de um ou mais contratos de futuros, com maturidade a seis meses ou mais. O investidor/corruptor teria a possibilidade de comprar aos preços de hoje um conjunto de interesses de corrupção, os quais, apenas poderia dispor daí por seis meses.
Ex: Comprando um contrato por 100, supondo que daí a seis meses o preço à vista do mesmo tipo de corrupção estava a 120, o investidor nesse momento poderia ter duas opções: 1) gerar uma poupança de 20 e usufruir dos interesses de corrupção adquiridos; 2) fechar o contrato antes da maturidade retirando uma mais-valia de 20, que posteriormente declarava na declaração anual de rendimentos. Se não o fizesse era, de certeza, vítima de pressões corruptivas/chantagistas no sentido de ser denunciado por evasão fiscal.

Tudo claro, tudo perfeitamente legal!

Aqui está. O Estado ganharia por via fiscal e, ao mesmo tempo, promoveria a redistribuição de rendimentos.


Às vezes dou por mim a pensar: “Tu, com ideias destas, devias formar um partido!”

sexta-feira, 2 de setembro de 2005

SANTA MARIA DA FEIRA: AUTÁRQUICAS 2005.

O silêncio.

IMPROPÉRIOS

Não raras vezes incomoda-me um tipo de atitude negligente de certos indivíduos que, estando em espaços públicos, julgam-se detentores do mesmo. Não só porque falam alto, mas acima de tudo porque o fazem de língua destravada.

Está Mal!

A esses indivíduos sugiro a seguinte reciclagem:

Variações sonoras do estilo: FOSGASSE!; FORMASSE!; COZASSE!
Funcionam essencialmente no sentido fonético. O que interessa é ter a maior quantidade possível de letras que constituem a palavra ofensiva, em conjugação com terminação idêntica.
A título de exemplo, fora desta enquadratura, ficam palavras como: Pá, que afinal não é um diminutivo de pai, mas sim de papá, ou o tradicional “querida a janta já está pronta?”

Utilização incompleta de expressões ofensivas: DASSE!; QUE PARIU!
O resultado final é o mesmo, mas deixa o ofendido sem poder afirmar que o foi.
Mas o certo é que foi!

Utilização de palavras sonoramente parecidas, em contexto de ofensa:
PRÓ BARALHO!; PRÓ CARVALHO!
Gosto mais da primeira. Uma mescla dos dois tipos de expressões anteriores. O ofendido não poderá afirmar objectivamente que o foi e fonéticamente o resultado é muito parecido com o original.

Expressões híbridas: FONIX!; CARAMBA!
A primeira muito mais em voga. Dá um ar de juventude e frescura, além de uma certa irreverência. São híbridas porque, como ninguém sabe classificá-las, servem para tudo.

Sinónimos não oficiais: CÁCA.
Utilização de um sinónimo que não aparecendo no dicionário, não deixa de ser muito mais leve que o original.

Em resposta a qualquer ofensa sou apologista dos contraditórios fáceis do género:
ÉS TU!; VAI TU!
Acaba-se com um empate, em que ninguém cedeu, para contento dos beligerantes.

Reinventem-se!

quinta-feira, 1 de setembro de 2005

ANO DO DRAGÃO!

Perdoem-me os meus Caros «Contributors» JAM, El Torero e AMF, que eu sei não nutrirem qualquer simpatia pelo Glorioso F. C. Porto, mas gostaria de, neste «blog», antedizer o seguinte: chegou, novamente, a ÉPOCA DO DRAGÃO!!!! Grande Co Adriaanse!!!!