A Viagem Medieval (VM) é sem sombra de dúvida uma mais-valia na nossa (obrigado Fritz!) terra.
Parece-me que foi uma iniciativa bem pensada e sempre repensada de ano para ano.
Notoriamente, no início, houve um esforço da parte da organização em dar à VM um pouco de produto importado, por forma a aproximá-la daquilo que é feito lá fora. Aos poucos foi-se abandonando esta importação, começando-se a apostar no produto e iniciativa local. Sendo uma opção bastante válida, a qual não deixa de ter o meu apoio, não estaremos porventura a dar um passo maior que a perna? Será que a qualidade já não é um imperativo neste evento? Será que quem organiza acha que, sendo um fenómeno de massas, o que fica e que será recordado, foi a óptima febra que se comeu junto da tasca da associação “xpto” ou do Clube desportivo “quem não marca sofre?” Correremos o risco da VM passar a ser uma Viagem Gastronómica, com uns desfiles pelo meio, porque há uma digestão a fazer?
Penso poder afirmar que se trata de um evento cultural. Sendo-o é importante dimensioná-lo dessa forma. Como tal, não me parece razoável endossar esta responsabilidade às associações que ocupam os espaços destinados à alimentação.
Sem prejuízo de tudo o que é feito de extremamente positivo, não deixo de lançar um olhar sobre futuro deste evento.
Notoriamente, no início, houve um esforço da parte da organização em dar à VM um pouco de produto importado, por forma a aproximá-la daquilo que é feito lá fora. Aos poucos foi-se abandonando esta importação, começando-se a apostar no produto e iniciativa local. Sendo uma opção bastante válida, a qual não deixa de ter o meu apoio, não estaremos porventura a dar um passo maior que a perna? Será que a qualidade já não é um imperativo neste evento? Será que quem organiza acha que, sendo um fenómeno de massas, o que fica e que será recordado, foi a óptima febra que se comeu junto da tasca da associação “xpto” ou do Clube desportivo “quem não marca sofre?” Correremos o risco da VM passar a ser uma Viagem Gastronómica, com uns desfiles pelo meio, porque há uma digestão a fazer?
Penso poder afirmar que se trata de um evento cultural. Sendo-o é importante dimensioná-lo dessa forma. Como tal, não me parece razoável endossar esta responsabilidade às associações que ocupam os espaços destinados à alimentação.
Sem prejuízo de tudo o que é feito de extremamente positivo, não deixo de lançar um olhar sobre futuro deste evento.