terça-feira, 24 de abril de 2007
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Um espaço de partilha de pensamentos, actos e omissões, onde o pecado é não escrever aquilo que se pensa. SÍTIO DE REUNIÃO, ISENTO, LIVRE E TRASPARENTE, ONDE SE TENCIONA QUE, PELO DEBATE E PELA OPINIÃO, SURJA UMA PAZ ESPECIAL: A PAZ DA FEIRA!
2 comentários:
Caro Fritz,
Não se surpreendeu com o fraco desempenho do Le Pen nestas eleições comparativamente com as de 2002?
Não será o Sarkozy o verdadeiro candidato da Direita ultra-nacionalista?
Lembro as suas declarações em 2005 aquando dos tumultos em França, em que Sarkozy classificou os jovens envolvidos de "escória".
Caríssimo torero:
Não concordo consigo quando diz que sarkozy é o candidato da frança ultra-nacionalista. Sarkozy é um democrata por essência. O problema é a França e a incapacidade revelada para agregar e integrar outras pessoas e culturas. Sarkozy não é causa de tais problemas, está já no campo das consequências e é o único que fala claro perante os problemas desesperantes que toda a França vive. Ele não se refugia na retórica republicana e esquedista da França como o País da igualdade e da fraternidade. Se há coisa que a França neste momento não é, é o país da igualdade e da fraternidade (o país em que não vale o credo ou a raça, a religião ou a cultura, e de que todos são cidadãos universais)! A França vive o desespero social e quando é de desespero que se trata "desperate measures are needed!". Sarkozy é o único a falar claro, porque é o único que diz que o modelo Francês falhou, e que outras medidas são necessárias - duras algumas, sem dúvida! E é isso que muitos não aceitam... De que o modelo social e de igualdade, em que investiram durante décadas, falhou! Claro que para estes é mais fácil dizer que Sarkozy é fascista e o próximo Hitler, do que enfrentar a dura realidade. E sobretudo é bem mais fácil apedrejar Sarkozy quando ele, no exercício de funções estatais visita locais em desagregação social e depois estrapolar a partir de frases infelizes, que vai mandar toda a gente para os fornos crematórios...
enfim, se acabasse de ser apedrejado, confesso que ser-me-ia difícil teorizar e tecer considerações politicamente correctas, sobre quem me apedrejasse! Imaginemos: "sim estes senhores que acabam de me apedrejar e que quase me acertavam na cabeça e me mandavam desta para melhor, são pessoas as quais, não censuro, antes as compreendo uma vez que são vítimas insconscientes de um Estado que não as soube acolher e as frustra pela sua não integração, o que motiva incêncios, vandalismos, sabotagens tudo situações perfeitamente enquadradas, justificáveis antento o quadro que descrevi e que eu próprio subscreveria, atirando pedras a mim mesmo, o que de resto passarei a fazer! Vive la France!!!
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