sexta-feira, 12 de outubro de 2007

UM DOS PRÉMIOS NOBEL DA PAZ



Reacções portuguesas:

Filipe Duarte Santos, especialista em alterações climáticas, considera merecido o Nobel da Paz atribuído a Al Gore, sublinhando que o antigo vice-presidente norte-americano desempenhou um papel muito importante junto da opinião pública.

Carlos Pimenta, antigo secretário de Estado do Ambiente, "estou muito contente. A primeira vez que eu vi Al Gore apresentar aquilo que muitos anos depois passou em filme foi em 1988. Nessa altura ninguém acreditava no problema das alterações climáticas. Al Gore teve a coragem, desde essa altura, de chamar a atenção de que este problema tem consequências catastróficas para a humanidade e implica uma mudança radical da forma como usamos os combustíveis».

Viriato Soromenho Marques, conselheiro de Durão Barroso na Comissão Europeia para a área da energia e Alterações Climáticas, considerou que o Nobel da Paz dividido entre Al Gore e o Painel da ONU é uma «exelente notícia».

O partido ecologista Os Verdes condenou hoje a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2007 ao ex-candidato à administração norte-americana Al Gore. O contributo de Al Gore para as alterações climáticas resulta, segundo a deputada Luisa Apolónia, do "mediatismo que decorre de um posicionamento de tensão ao nível económico" que lhe permitiu esse mediatismo. "Há que lembrar que Al Gore não fez das alterações climáticas uma bandeira na sua campanha [à presidência dos Estados Unidos]. Isso só veio numa fase posterior", através do filme "Uma Verdade Inconveniente".

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