Naturalmente que a libertação de Ingrid Betancout é algo que nos deve fazer felizes tal como o amf sublinha no post anterior. Alguém que, enquanto candidata à presidência da colômbia, num exercício de consciência política, é sequestrada e durante 6 anos sofre pesadamente as difícies circunstâncias do cativeiro, não pode senão merecer o nosso absoluto respeito e admiração. A sua resistência foi de igual modo a resistência de alguém que acredita nas virtualidades da democracia contra o arbítrio e a intolerância.
De igual modo é de sublinhar a linha política seguida por Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, e que sendo muitas vezes injustamente criticado e pressionado, e alvo de provocações por outros chefes de estado sul-americanos esquerdistas (chavez e refael correa), provou a correcção moral e ética do estado colombiano perante organizações narco-terroristas e com as quais, por questão de princípio ético, sempre se recusou a negociar. O resgate da Ingrid Betancout solidifica a sua política intransigente, para quem como as FARC, faz do marxismo e do narcotráfico razões para a desestruturação do Estado Colombiano, e motivo para o rapto, a arbitrariedade, a intolerãncia e a desumanidade.
O espantoso é que organizações do cariz abjecto como o das FARC, entitulada como organização terrorista pela União Europeia, tenham à anos e anos e a convite do PCP, uma barraquinha aberta na festa do AVANTE onde alegremente distribuem propaganda política sobre o marxismo e o guevarismo que dizem professar, com a complacência geral da sociedade e da imprensa portuguesa, apesar de ninguém ignorar a sua natureza cocaínomena e repugnante. Agora (e ainda estou para ver se tal acontece) é que toda a gente se vai lembrar do facto... O feirafranca ao menos, foi lembrando as tristes circunstâncias de Ingrid Betancout a que agora o exército colombiano pôs fim...
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