Licenciado em Direito. Deputado à Assembleia da República, pelo PS, nas I, II, IV, V, VI e VII Legislaturas. Deputado ao Parlamento Europeu (1999).
Publica, quando cabeça de lista do PS, por Aveiro, às legislativas de 1995, o corrosivo e polémico «Breve Manifesto Anti-Portas em Português Suave», onde vitupera a intimidade de Paulo Portas, seu opositor na refrega eleitoral.
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
o que será feito de...
AN INCONVENIENT TRUTH
Mas nao só, é também um filme com uma mensagem pessoal e uma enorme mensagem politica (nao podemos esquecer que o homem, apesar de ter tido mais votos, nao foi eleito Presidente).
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
PROPOSTA.
Que se promova, com carácter de urgência e ao abrigo da legislação em vigor para protecção de crianças e jovens em perigo, por iniciativa municipal, junto da Comissão Nacional e, outrossim, da competente tutela (Ministérios da Justiça e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), a criação e instalação, na área de jurisdição da Comarca e Município de Santa Maria da Feira, de mais uma Comissão de Protecção de Jovens e Crianças em Perigo.
Várias razões, das quais destaco (apenas) as seguintes:
(i) elevado número de casos de crianças e jovens em perigo nas 31 freguesias do nosso Concelho; e
quarta-feira, 27 de setembro de 2006
PORTUGUESA DA SILVA CANDIDATA-SE CONTRA CHAVEZ!
Advogada de 52 anos, defensora dos direitos sociais, esta luso-descendente (tem raízes em Aveiro), de nome Venezuela Portuguesa da Silva, é candidata às eleições presidenciais venezuelanas, que vão realizar-se no dia 3 de Dezembro.
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
hugo chavez
Há quem permaneça ideologicamente órfão.
Quem activamente (durante anos de vida) se tenha empenhado em denunciar a exploração capitalista e a anunciar as virtudes inigualáveis da percepção marxista das coisas, sem excepção.
A queda do mundo de Berlim e as manifestas evidências que daí resultaram quanto ao que tinha representado para os povos, o socialismo real, a experiência histórica e política do marxismo-leninismo e o seu total falhanço, trouxe para todos eles a orfandade.
Muitos largaram a ortodoxia mecanicista com que analisavam as estruturas do poder e da economia e refugiaram-se no confortável simplismo da recusa do mundo económico e social tal qual ele hoje se apresenta, transfronteiriço e global. Para todos esses, hoje, é o tempo da internacional rebelde, do combate à globalização e da proposta do alter-global (sem que verdadeiramente se descortine o que tal poderá representar) é o tempo do Fórum Social Mundial (como desafio alternativo ao Fórum Económico Global de Davos) que assentou terreiro em Porto Alegre e se dedica ás divagações anárquicas e envergonhadamente marxistas de Ramonet, Chomsky e Neri.
Quanto a tudo isso, creio que todos podemos muito bem, que se dediquem e se perguntem!
O que depois não se percebe é como podem ganhar crédito político junto dessa orfandade ideológica, figuras politicamente grotescas e ridículas como é o caso do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, que expõe ao burlesco e ao riso, todo um povo que merece, no mínimo, ser representado pelo seu chefe de estado, com dignidade. Evo Morales, teve pelo menos o descernimento de brandir uma folha de coca e deixou-se dee mais palhaçadas.
Se esperança é posta em Hugo Chavez como paladino desse outro modo de entender o mundo (o mundo da alter-globalização, aquele que carregue consigo ainda, a marca da utopia e do internacionalismo socialista) então muito pouco crédito deverá ser-lhe dado, e a conclusão não se afastará de todas as outras que até ao presente têm sido estabelecidas: a de que não há uma única ideia válida na alter-globalização e de que a ortodoxia das ideias em que supostamente se alimenta, deu lugar aos pontapés e a um voluntarismo longe de qualquer racionalidade …
a cultura e as massas
Ainda a propósito do antónio lamoso e da política cultural. Acima está um exemplo do pressuposto de que partimos: a educação das massas. A educação das massas é responsabilidade do estado, logo é a ele que cumpre a monopolização dos seus mecanismos, dos seus espaços e a definição dos respectivos conteúdos. E claro, a atribuição dos subsídios...
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
the world is a vampire
Cineteatro António Lamoso
2. Devia ser aplicada uma política de incentivo à iniciativa privada: o subsídio parcial à iniciativa privada levaria ao aumento da oferta de espectáculos.
3. A maior oferta de espectáculos cumpriria os objectivos culturais, sendo que um deles deve ser a diversidade, e outro a geração de novos públicos.
4. A geração de novos públicos corresponde à geração de novos consumidores, pelo que leva ao aumento dos produtores e artistas.
5. Devem-se terminar, salvo raras excepções, com os espectáculos de entrada livre. Um espectáculo é digno, pelo que merece ser pago, como outra coisa qualquer.
6. Devia haver cultura suficiente para implementar isto. Mas as próprias classes dirigentes não sabem, ou não querem saber.
7. Nem tudo é mau, em Terras de Santa Maria. Mas podia ser melhor, e quando isso não só não custa nada, como poupa dinheiro dos contribuintes - e gera Futuro - não entendo a passividade.
PARA REFLECTIR
Estúpidos porque dao o seu dinheiro a alguém que nao conhecem e sem nenhum controle efectivo sobre o que essa pessoa faz com ele, e impertinentes porque depois exigem dividendos como recompensa pela sua estupidez.
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
TOPAS?
«PEÇO JUSTIÇA !!!»
O Juíz Conselheiro Pinto Monteiro - um Juíz «crítico» da sua própria corporação - é o novo Procurador Geral da República.
Com a sua nomeação, o caminho fica livre para o Juiz Conselheiro Noronha do Nascimento, o qual, mais do que previsivelmente, deverá ser eleito novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
PROPOSTA.
terça-feira, 19 de setembro de 2006
a citação
Que a escolha da citação possa não ter sido a melhor, talvez.
Que haja jornalismo que não tem a capacidade para elaborar ou sintetizar objectivamente o texto de Pio XVI, é grave.
Que haja uma turba de gente que está a milhas de querer entender e discutir o que quer que seja, é normal – no ocidente também ela existe e por norma carrega um sentimento de culpa relativamente à história, que a faz condescender com qualquer ataque ao seu modo de vida, criando uma neblina de desculpas ou de propósitos obscuros em que depois se encerra.
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
REGRESSO.
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
constituições
10 de Setembro de 1976.
“La democracia, resultado del esfuerzo y trabajo de todo el pueblo español, no puede ser improvisado. Toda la nuestra historia contemporánea demuestra que las creaciones abstractas, las ilusiones por nobles que sean, las actitudes maximalistas, los partidarismos elevados a dogmas, no solo, no conducen á la democracia, sino la destruyen.
Por ello, esta solo se puede alcanzar como forma estable de convivencia civilizada e conforme las leyes, partiendo de la realidad social existente y la historia asumida.“ (...)
Preâmbulo à Constituição da República Portuguesa
Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa. (...)
A Assembleia constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, garantir os direitos fundamentais do cidadão, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito e de abrir o caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.” (...)
Robert Hutchings lera por duas vezes cada um dos pequenos parágrafos que preambulavam os soberanos propósitos, que cada um dos respectivos povos resolvera agregar, em momentos quase simultâneos da sua história recente.
As constituições têm esta larga vantagem de trazer documentadas as ambições das nações soberanas, de fazer exprimir junto de audiências e quase de uma forma coloquial, ao que elas vêm, ao que se propõem.
Da rápida leitura assim efectuada, parecia evidente a Robert que os espanhóis foram mais avisados, mais cientes das particularidades da natureza humana e sobretudo dos enganos a que conduzem as quimeras. Os Portugueses, liderados por intelectuais forjados no simplismo marxista e cavalgando a cegueira de revolucionários feitos á pressa, caíram na esparrela dogmática e forçaram ideológicamente o país, no sentido da criação de uma sociedade sem classes, de um socialismo dito de democrático e de quem já muito gente desconfiava na europa.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
o pacto do pacto
Pois sobretudo, não poderiam perder o prestígio (e a clientela) que lhes adveio de se empenharem e comprometerem o país numa social-democracia de cariz estatizante, para decretar 30 anos depois, a respectiva impossibilidade por falência.
Por isso o regime prossegue com o respectivo pacto, entretido na elaboração de outros pactos menores, procurando compulsivamente escapar à extinção enquanto o assalto ao contribuinte e à economia, puder prosseguir.
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Portugal
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Postal
Caros amigos,
É a caminho da ilha de Korčula que vos escrevo. Oitavo dia de viagem. Os dias tem sido bastante agitados e por isso nao escrevi mais cedo. (peco desculpa pela acentuacao e alguns erros ortograficos derivados destes teclados croatas). Em vez de postia envio um post. Eu sei que nao e tao pessoal mas e mais rapido e pratico. Para mais tarde ficam prometidas algumas fotos (mais de 1000).
Depois da soturna Zagreb, mais escura que o Parque do Rossio, partimos para a Eslovenia - Ljubljana e Postojna. Ljublana ficou aquem das elevadas expectativas que tinha e os empregados da restauracao em geral eram tao simpaticos como os do Alpina. Postojna visitamos umas extensas grutas do genero das grutas do castelo, mas as estalactites e estagmites da ultima parecem mais reais e penso que terao crescido bastante mais depressa. Disseram-me que em Postojna uma estalagmite demora 10 anos a crescer 1 mm.
De regresso a Croacia, contavamos apanhar um Ferry em Rijeka que nos levasse a Dubrovnick. A informacao da internet da Jadrolinija - Companhia de Ferries da Croacia - e tao fiavel como as previsoes para a conclusao do saneamento basico no concelho da Feira. Perante a perspectiva de 2 dias a espera de um Ferry, mandamo-nos para Pula, local onde ja tinha feito uns dias de praia numa outra viagem. Voltei a mesma pousada que mantinha o mar no exacto mesmo local- a 5 metros da pousada. O unico defeito da praia de aguas quentes e transparentes sao os calhaus. O que custa a entrar e sair daquele mar!!! Com mais ligeireza entro e saio da Cafetaria num sabado a noite.
Ao sair do Ferry fomos abordados por uma multidao (fez-me lembrar as ordes de gente da vigame medieval). Parece que todos os habitantes de Dubrovnik tem um quarto para alugar. Furamos a multidao como se estivessemos na Viagem - 3 cotoveladas, duas pisadelas e voila. Tal como quem escolhe a barraca para jantar, escolhemos o local para pernoitar atraves de referencias. Ha falta do Academico da Feira ou do Orfeao optamos pelos Rooms, Zimmer, Sobe SILVA que diziam ser recomendados pela Lonely Planet.
Dubrovnick e uma especie de Obidos (ok, admito que falhei mas nao era uma comparacao facil). Os edificios sao um pouco maiores e mais antigos e as estradas em calcario dao a sensacao de caminharmos num chao de cozinha por serem claras, brilhantes e escorregadias. Ah, aquilo deve ser facil de limpar, ao contrario da pedra que usamos nas ruas da feira sem transito (agora consegui!).Apesar da infeliz comparacao que fiz com o chao de cozinha, as estradas remetem-nos para estorias de cavaleiros e princesas, conquistas e descobertas.
Korčula ja esta a vista e o postal longo.
Ate breve
El Torero (e La Torina) on Tour
o grande satã
É assim. O único, verdadeiro, incontroverso, incontestável e nunca descoberto propósito do grande satã é enviar ou condenar os seus próprios concidadãos à morte, à chacina, ao estropiamento e essa condenação é arquitectada nos gabinetes secretos dos governos e dos governantes, nas combinações espúrias daqueles que democráticamente elegemos e cujo exercício do poder, os transforma sem excepção nos judas do grande satã, naqueles que se vendem e vendem a morte dos outros para que muito poucos - aqueles que já puderam servir o malígno, o espúrio - possam ficar mais ricos e os governantes que agora passaram igualmente a servir, possam crescer com a possibilidade de um dia beneficiar dessa da riqueza infinita e imperscrutável, invisível, mas que existe – oh! lá se existe! – e que toda a gente assegura que existe, mas nunca ninguém soube como e quanto!
ECONOMIA GLOBAL
"O QUE É UM PAIS HOJE EM DIA?"
sexta-feira, 8 de setembro de 2006
riders on the storm
"... não pensei que algo de sombrio nos pudesse acontecer. Que o inexplicável nos pudesse perseguir como um indesejável companheiro de viagem, pelos quilómetros que agora nos desassossegam. Há um assassino na estrada. Há a eventualidade que ele carrega de nos vazar de todo o sangue. Pensei que assim, nesse alvoroço interior, no medo, poderíamos ser as vítimas do nosso próprio e inocente propósito, vítimas desses dias que desejávamos passar em tranquilo silêncio e que anteriormente arquitectáramos com empenho e entusiasmo. Pensáramos que das coisas da Terra e do que conhecemos, nos bastaria o amor e a possibilidade de ocasionalmente, fugir para um pequeno idílio natural não descoberto, logo não abastardado pela insensibilidade veraneante das multidões. (E hoje não é assim tão fácil encontrar idílios naturais). O único que nos ocorrera, era aquele que a todo o custo procurávamos alcançar. Simplesmente, não julguei possível que nesse entretanto, a demência nos pudesse acidentar o desejo e o descanso...
Riders on the storm, there´s a killer on the road.... "
Bom fim-de-semana.
terça-feira, 5 de setembro de 2006
domingo no mundo
Não é fácil ser-se fiduciário quanto ao que se nos reserva,
para depois aguardar com serenidade os dias,
todo o seu enredo de interrogações e incertezas.
Porque nestes dias,
(nos nossos dias sem que se lhes conheça excepção)
todas as coisas têm o reduzido prazo da validade,
assinalando-se sempre um tempo curto para a sua integração e a inteligibilidade,
para a respectiva permanência entre os Homens.
E quando por fim,
entre as coisas que nos habitam,
é chegado o momento para desaparecem da convivência da vista,
da certeza do toque,
quando enfim o momento acontece,
em que nos devemos esquecer do que por anos nos foi compondo o enquadramento ético,
tal invariavelmente se verifica como se fora um desmoronamento,
o colapso estrondoso integrando uma inesperada catástrofe.
Antes, longe do ruído das máquinas e do engano de eternidade em que nos induzem,
havia o tempo para a extinção no silêncio,
e a convocação última dos que foram mais próximos,
antes que qualquer coisa se fizesse cessar, em ritual e cerimónia.
Hoje já não cabe nas horas um só momento para a observação,
e todos se empenham com afinco no segundo, no efémero e circunstancial.
Mas tudo passando assim a obedecer ao princípio de um transitório sem fim,
à irreversível lei do mais que finito e da mutação incessante da matéria, eu confio.
E comigo farei sempre deslocar essa confiança,
enquanto surpresas se revelarem na terra
e subitamente, durante a tarde, descobrir no rosto dos homens,
o rigor da ancestralidade,
o enquadramento ético do Cristo crucificado.
Comigo farei deslocar essa confiança,
pois merece-me crédito o ar tosco das arcadas em que se sustentam lugares de culto,
o encaixe envelhecido das esquadrias fundidas na pedra,
a expressão pouco conseguida dos santos, a sua fealdade,
tal como me merece crédito o momento em que prescindem esses homens
de toda a racionalidade que nos sitia,
de toda a certeza científica que nos domina o tempo,
e ajoelhados, se benzem e suplicam.
Porque havendo bem-aventurança na agitação agora descoberta,
há na sua gente o silêncio e o respeito de uma imemorial dedicação ao Domingo,
de um propósito não escrito ao Senhor teus Deus,
e à dimensão teocrática entretanto esquecida no mundo.
Há uma tarde de Domingo em Portugal,
Uma pedra de granito no mundo...
terras do bouro, minho, portugal
Bué de totil
Alguns usam os dizeres da moda – normalmente já com uma dúzia de anos de atraso, como por exemplo, as usadas acima.
No que toca à compra de calças de ganga... inclinam-se sempre para aquelas que não lembra ao diabo.
Perguntam se vais ver os Rolling Stones não por achar que é uma boa banda, etc, mas por pensar que isso é moderno e que, assim, têm conversa para a mocidade.
E como lhes explicar que há filmes que já não são para a idade deles!?