1. Devia ser servido de um sistema de som e luz residente. Desta forma evitar-se-iam custos de aluguer que, ao final de alguns mandatos, equivalem à compra de vários deste sistemas.
2. Devia ser aplicada uma política de incentivo à iniciativa privada: o subsídio parcial à iniciativa privada levaria ao aumento da oferta de espectáculos.
3. A maior oferta de espectáculos cumpriria os objectivos culturais, sendo que um deles deve ser a diversidade, e outro a geração de novos públicos.
4. A geração de novos públicos corresponde à geração de novos consumidores, pelo que leva ao aumento dos produtores e artistas.
5. Devem-se terminar, salvo raras excepções, com os espectáculos de entrada livre. Um espectáculo é digno, pelo que merece ser pago, como outra coisa qualquer.
6. Devia haver cultura suficiente para implementar isto. Mas as próprias classes dirigentes não sabem, ou não querem saber.
7. Nem tudo é mau, em Terras de Santa Maria. Mas podia ser melhor, e quando isso não só não custa nada, como poupa dinheiro dos contribuintes - e gera Futuro - não entendo a passividade.
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3 comentários:
Caro framboesa:
como sabe, não poderia estar mais de acordo com a abaordagem que faz á forma de funcionamento do antónio lamoso, que para o caso serve de perfeito exemplo daquilo que tem sido e é a política cultural em múltiplos domínios: o pressuposto é sempre o mesmo, o estatista, o marxista, ou seja é o estado que deve educar as massas, logo é ele a quem cumpre o papel principal na prestação dos serviços e dos bens culturais que se consomem no país. a cultura nunca foi vista como um sector empresarial que é, foi sempre entendida no país do pós 25 de Abril como uma tarefa do estado, e logo como um facto de poder e disputa ideológica.
Como se vê e como o antónio lamoso o demonstra, é ainda esse o paradigma presente e assim o será, enquanto a abordagem não for diversa e ela deverá ser ou começar por ser, o que o framboesa demonstra....
Não falem apenas do sistema de luz e som inexistente.
Falem de todo o edifício, que mete dó (por dentro, claro, porque por fora sempre vão caiando as paredes para não parecer mal aos forasteiros).
falando de todos os problemas técnicos internos do cine-teatro António Lamoso, questões de aluguer de equipamento e conservação do edifício, programação cultural deficiente, derivam com certeza, de uma péssima gestão cultural que existe em Santa Maria da Feira. Na minha opinião, gestão cultural é feita por alguém, que pra já saiba o que é isso, que tenha referências (culturais e de gestão, não para si mesmo, mas para os contribuintes), que venha do meio (ajudava muito), que saiba ter olhos e ouvidos abertos para uma cultura emergente no concelho, que canalize verbas para a cultura, e por favor não me venham dizer que n há orçamento para a cultura, e mesmo se não houver, eu mesmo posso ceder um longa lista de apoios a subsídios para projectos culturais que vêm de toda a união europeia, e que acima de tudo não olhe só para o seu umbigo. Como vôces costumam dizer aki no blog, "o que é feito" da JUV ART ?? o que é feito dos ateliers de artes plásticas no verão? que iniciativas existem para os jovens criadores do concelho? Podem vir falar do Imaginarius, Feira Medieval, bandeiras ditas culturais que as pessoas erguem a favor do concelho que para mim não tem nada haver cultura, bem só se for uma cultura de interesse. Pode-se ver, e totalmente de acordo com a framboesa, quando fala a aposta em iniciativa privada, a única coisa que ainda se faz de uma "programação diversa e de qualidade" é o "Festival para gente sentada" (nunca percebi a chalaça do nome) que segundo me consta não é programado pela câmara. Sou super a favor do que se diz agora da "criação de novos públicos" mas sobre isso só tenho uma coisa a dizer, o Festival de cinema Luso-Brasileiro é um evento único em Portugal, extremamente rico e diversificado, com sessões a um preço acessibilíssimo, e é feito em Santa Maria da Feira! (não é progamado pela câmara) uau !! se forem a ver o número de pessoas nas sessões da semana.....pra não falar as que são da feira..
Fico contente de que pelo menos se fala nessa gestão cultural da feira, embora que sou pessimista em relação ao futuro dessa "cultura institucional feirense" porque enquanto estiverem as mesmas pessoas a frente dela, a cidade não ganha nada, mas acredito e muito na iniciativa privada, e só com uma programação cultural alternativa à câmara, os munícipes podem usufruir do tal "direito a cultura".
já agora ainda tou a espera da "agenda cultural" de setembro.
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