terça-feira, 31 de janeiro de 2006

SALAZAR NÃO EXPLICA TUDO!

Enquanto conduzo, penso neste Portugal do Século XXI, europeu, moderno, progressista, e comparo-o com os tempos áureos desta nação, que nos antecederam. Tempos esses pelos quais esperamos ansiosamente que voltem, e cuja imagem de D. Sebastião a surgir do nevoeiro, exprime de forma tão fiel essa vontade.
Nós, o pequeno grande povo que nesse passado cheio de vanguarda cultural/ intelectual/ militar e artística, em quase todos os domínios da época, marcava o ritmo do velho continente encabeçando-o numa clara posição de liderança!
Descrevo lentamente uma curva para a esquerda e lembro-me do mar… dos descobrimentos, que ao mundo trouxeram um novo mundo; descrevo uma curva para a direita e recordo o passado militar de lutas por uma independência que nos permitiu a existência e afirmação enquanto povo; desvio-me de uma família inteira a fazer o seu piquenique de fim-de-semana em plena berma de estrada, e penso no que terá acontecido para virmos aqui parar…

31 de JANEIRO de 1891.

Em 31 de Janeiro de 1891 eclodia a «Revolta Militar do Porto», impregnada de um espírito de «dignidade cívica e patriótica», pela defesa da «liberdade, solidariedade e justiça social».
Será que temos razões para comemorar?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

um problema civilizacional

Alguns governos de países árabes, requeram junto da Comissão Europeia, um pedido formal de desculpas pelo facto de alguns dos líderes do movimento terrorista Hamas, terem sido caracterizados de um forma absolutamente verdadeira (e por isso, muito pouco abonatória para os mesmos) por alguns cartonistas de diários europeus. A comissão europeia, excusou-se, evidentemente, a prover um tal pedido, argumentando que a liberdade de expressão e de imprensa é um património inalienável da europa e dos europeus. Pergunta: há ainda quem não acredite que o nosso problema com o mundo árabe, não é um problema civilizacional?

mozart

a propóstio dos duzentos e cinquenta anos de um génio musical absoluto, excertos de Requiem KV 626 em Ré menor:

dies irae.
dies irae, dies illa (jour de colére, ce jour lá,)
solvet saeclum in favilla (que reduira le monde en poussiére)
teste David cum Sibylla (comme l´attestent David et Sibylla)
Quantus tremor est futurus (Quelle terreur sera)
quando Judex est venturus (lorsque le Juge viendra)
cuncta stricte discussurrus (pour tout examiner avec rigueur!)

rex
Rex tremendae majestatis, (Roi de terrible magesté,)
qui salvandos, (que sauve gratuitemente)
salvas gratis, (ceux qui doivente être sauvés)
salva me, fons pietati. (sauve moi, source de pieté.)

lacrimosa.
lacrimosa dies illa, (jour de larmes, que ce jour lá,)
quae resurget ex favilla (oú ressuscitera de la poussiére)
judicandus homo reus. (l´homme coupable pour être jugé.)
Huic ergo pace, Deus: (Épargnez-les donc, o Dieu:)
pie Jesu Domine (Jésu plein de pitié, Seigneur,)
dona eis requiem. Amen. (donnez-leur le repos. Amen.)

SERÁ QUE SERÁ?


Mais um sinal do tal «amadorismo» socrático de que falava o Alegre, o Manelinho das Estátuas?

ESTÁR A FICAR VELHO É:

Tratar, ou referirem-se a ti como “Senhor.” Quando quem te é apresentado, te trata por você e não por tu. Ficar na dúvida se olhas para a mãe ou para a filha. Olhar para o cartão de consumo e, em vez de teres pena de não teres dinheiro, tens pena de não aguentares beber mais! Apresentarem-te alguém do sexo oposto e, em vez de a cumprimentares com dois beijos, esticas a mão. Não conseguires comer mais nos Mcdonalds e outros que tais. Enjoares gin, whisky e nos piores casos, vodka também. Os jogadores da bola, em final de carreira, têm a tua idade. Entrares na discoteca sem grande dificuldade.

Substituíres dez por vinte na frase: “Foi há dez anos atrás!”

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

O GÉNIO!!!

Parabéns AMADEUS WOLFGANG MOZART.

O QUE DIZER DE ...

Internacional: O «Hamas» vai governar sozinho após vitória expressiva.
Nacional: A maioria socialista impôs o fim da comissão «Eurominas».
Local: Associações desesperam pelo dinheiro que não chega.

VEXATA QUAESTIO.

Gosto muito desta expressão latina.
Resolvi então utilizá-la como título deste «desinspirado» post.
Pois é ... esta é que é a questão deste ainda incipiente mandato autárquico:
QUEM É QUE VAI SUCEDER A ALFREDO HENRIQUES?

200 Mil Funcionários Públicos a Mais???



Miguel Cadilhe defendeu ontem, em declarações à TSF, a saída de 200 mil funcionários públicos para equilibrar as contas públicas.
Mas poderá o Estado dispensar 200 mil funcionários públicos?
Esta saída não irá afectar a produtividade da Administração Pública?

Estou preocupado. Muito preocupado.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

VEM AÍ O VERDADEIRO «WESTERN SPAGHETTI»!


clube beretta 2000 - os diários

O encontro com o major – parte I

O alfredo da tijuca, quando o apanhamos nos dezassete, resolvera aparecer com uma pistola automática lüger de 1926. Evidentemente que pelos dezassete voltou a permanecer, pois, em caso algum, permitiríamos que chegasse a pôr os pés no escort de 1987. Não pelo escort, mas sim pela pistola. Sempre havíamos afirmado o extremo rigor que poríamos nos pressupostos de integração no Clube Beretta 2000. Um desses mesmos pressupostos passava, naturalmente, pelo respeito à memória e engenho desses armeiros italianos, que em golpes de génio sucessivos, passaram dos mosquetes de carregamento pela boca no século XVI, às maravilhas automáticas que trazíamos na mão e com as quais, julgamos poder fazer justiça. Por isso havíamos definido que jamais alguém tomará parte em actividades definidas pelo Clube Beretta 2000, com pistolas da concorrência. O alfredo da tijuca que grame o frio e que se lixe e arranje uma Beretta genuína...
O razz, também não há forma de se localizar. Havia trazido toda uma série musical que se adequasse às suas projecções cinematográficas, mas quem estava no carro concordou que o nosso propósito, hoje, era bem mais prosaico e muito mais português – talvez cantarolar um fadinho viesse a calhar. Constatou-se, contudo, que nenhum de nós era assim tão apreciador da canção nacional a ponto de propor-se piratear a amália ou o alfredo marceneiro, agregando-os em mp3 num disco prateado para depois ouvi-los no carro. Para isso talvez desse menos trabalho e resultasse bem melhor roubar cassettes de um desses expositores insólitos de fita magnética, que ainda abundam pela tabernas do interior, com o melhor da música nacional. Como ninguém o fez, foi ainda o razz que geriu a radiola e os altifalantes, em função das sugestões cinéfilas que lhe apareciam pela cabeça.
Eram 16 horas e 30 minutos e seguíamos pela Rua da Constituição abaixo já depois dos semáforos com a Avenida de França. O escort tinha sido estacionado um pouco acima. O razz e o biela seguiam agora pelo passeio, eu e o antónio barbeiro paralelamente, pelo alcatrão. O propósito era dar com Valentim Loureiro dentro da sede da Liga, pela qual entramos sem que fossemos questionados nas intenções – é estranho entrar-se assim pelos sítios, de arma em punho, sem que nos perguntem ao que vamos. Como sabem, o que nos movia no essencial, era repor uma lógica e uma fonética aceitável nos lugares comuns de que se faz a modalidade dita futebol. Nada mais sério, nada mais simples.

clube beretta 2000 - os diários

o encontro com o major - parte II

Quando, de arma em punho, rompemos pelo seu gabinete, o major estava à secretária...
Por breves instantes todos permanecemos imóveis, gelados, mas na cara do major percebi aquele arrepio que percorre a espinha e que deve ser também comum aos porcos, quando eles se percebem encurralados, adivinhando o desmanche. Por norma, estes compreendem que não havendo fuga possível, o que lhes resta é grunhir e fugir pela lama enquanto alguém os tenta parar, segurando-os pelos presuntos. O major, contudo, surpreendeu-nos. Usando da sempre bem-vinda subtileza saloia e talvez, fazendo-se valer de alguns conhecimentos de táctica militar, num impulso que deve ser característico dos veteranos da guerra, saltou/pinchou procurando abrigo atrás de uma outra secretária e por ali permaneceu. Pensei: os majores devem ser indivíduos de recursos insofismáveis. Não há nada que os paralize, nem quatro pistolas mirando-lhes o focinho. De qualquer forma, o razz entrara já em monólogo: “Sabe senhor major, o senhor não nos conhece, nem saberá igualmente quais as nossas preferências clubísticas, se alguma. Também o propósito que aqui nos trás, nada tem a ver com tais assuntos, nem com demonstrar de uma forma mais veemente a nossa discordância com a nomeação do Senhor Lucílio Baptista para qualqurr modesto jogo da liga, ou com o castigo aplicado ao Macarthy pela cotovelada no Rui Jorge, que diga-se de passagem, é absolutamente ridículo. O nosso propósito aqui é outro e fundamentalmente nobre, relacionando-se directamente com a lógica e a preservação fonética na modalidade que dirige. Sabe senhor major, nós somos de Fornos e como deve imaginar Fornos não é a América...” . Pelos vistos, alguma razoabilidade começava a fazer-se notar nos circuitos cerebrais do razz, mas entretanto eu havia-me dispersado pela montra de troféus que se exibia a um canto do gabinete. Constatei que o Afifense Futebol Clube havia sido segundo classificado no campeonato distrital da II divisão de Viana do Castelo, que a Associação Desportiva de Estacamos havia arrebatado o torneio triangular da Pontinha e que o Eusébio havia doado as caneleiras com que tinha jogado num particular em 1973 entre um misto da selecção nacional e o Alenquer (pelo menos, era isso que se dizia na placa comemorativa, agrafada nas ditas caneleiras). Estava eu imerso nestes vestígios de história desportiva da modalidade enquanto o razz prosseguia matraqueando num monólogo, quando, num instante, somos brutalizados por um cheiro nauseabundo... Atrás da secretária, o homem, o cidadão, o major, o dirigente desportivo havia-se borrado nas calças....

EU É QUE SOU O PRESIDENTE ... DA CÂMARA!!!

Já passaram mais de três meses sobre as eleições autárquicas. O decurso desse tempo permite, agora, uma análise mais serena, ponderada, justa e razoável dos resultados eleitorais. Neste escrito, analisar-se-ão, essencialmente, os dos vencedores, atribuindo-se-lhes, dessarte, a primazia que a sua folgada vitória justifica.
Ora, legitimado pela maioria que, insofismavelmente, conseguiu no dito acto eleitoral, verifica-se, desde logo, que Alfredo Henriques gizou e esquadrinhou, a seu bel-prazer, sem restrições, condicionalismos ou condicionantes, de maior ou de relevo, o executivo camarário do Município de Santa Maria da Feira.

O autarca distribuiu – sem grandes surpresas, diga-se! –, os pelouros pela Vereação. Antes de tudo mais, conseguiu algo, que até nem é novo, e que foi não envolver o PS nas responsabilidades da vereação, com todas as vantagens e inconvenientes que desse acto poderão, ou não, advir. Depois, parece ter conferido uma «força especial» ao PSD local, com a «novidade» Emídio Sousa e o reforço (?) do papel de Amadeu Albergaria. Trata-se, porém, de uma «força» aparente. E tal assim é, desde logo, na estrita medida em que escolhe, uma vez mais, um «nº.2»: Sá Correia. Só que, desta vez, fá-lo, optando por alguém sem filiação partidária ou ligação (conhecida) ao sistema, por uma figura de uma certa proeminência, dirão alguns, com muito relevantes e específicas funções.

Alfredo Henriques consegue, pois, nesta distribuição, uma vitória significativa: impôr ao PSD a escolha de um Vice-Presidente sem cartão partidário! As razões de tal imposição, e «acantonamento» laranja, poderão estar relacionadas com o facto de Sá Correia ser um homem de confiança de Alfredo Henriques e este privilegiar a confiança pessoal e a amizade às obrigações decorrentes da comum e banal militância partidária. Mas tais razões poderão também estar relacionadas com o facto de no último mandato as coisas, neste particular «sucessório», não terem corrido muito bem ... Mas, questiona-se, e desta vez? Será que vão correr melhor? Até quando será Sá Correia o «nº. 2» da Autarquia? Apenas na primeira metade do mandato? Sendo depois ... promovido? Substituído? Removido? Atraiçoado? Qualquer outra coisa terminada em «...ado» ou em «...ido»? Aceitam-se apostas, palpites, prognósticos, etc.?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

o meu país, por uma bola de espelhos!

no que respeita à república, conseguirá cavaco sair de uma bola de espelhos?

time goes by so slowly...

BREVES RECORTES DE UMA NOITE ELEITORAL.

A) Felicidade # 1: «Cavaco à primeira "Bolacha" à terceira!».
B) Felicidade # 2: «Trotsquista Albanês atrás do Jeronimoooooooooooo!».
C) Confirmação # 1: Alegre evidencia as fragilidades da democracia representativa, leia-se: partidos políticos.
D) Confirmação # 2: Alegre evidencia as potencialidades da democracia participativa, leia-se: movimentos de cidadãos e afins.
E) Confirmação # 3: «O Pinto de Sousa, que quer ser Sócrates, é um arrogante de m......!»

sábado, 21 de janeiro de 2006

NOS MUROS DO VIZINHO



Também se escreve!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

MAUS TRATOS/ DESISTÊNCIA DE QUEIXA.


Clube Beretta 2000 – os diários

Fornos, 18 de Janeiro de 2006.

Saí efectivamente de forma algo ansiosa. O razz havia-me a meio da tarde ligado para dizer que o biela iria apresentar á noite, uma nova proposta de actuação para o Clube Beretta. Havia já algum tempo desde a carnificina dos pais Natal e por isso, foi com extremo agrado, que ouvi a notícia. Aparentemente havia coisas relacionadas com o dirigismo desportivo que tiravam o biela do sério. Á noite, no café tareco, bebendo algumas super bock xl, percebemos porquê. Aquilo que seriamente irritava o biela era dizer-se “...do futebol português...”. Inicialmente o propósito escapou-nos. Futebol português?... O biela tomou fôlego, deu uma valentes goladas na xl e depois continuou: por exemplo, quando se diz “...ah! porque isto do futebol português... “ ou então “... como se não houvessem suspeições no futebol português...” ou quando se imagina alguém a dizer, que, um dia “...revelarei todos os podres e todas as mentiras do futebol português...” e de que “.... Há podridão no futebol português... “ e isto é futebol português e daquilo do futebol português etc.. etc... etc... do futebol português. Ponto. Nesta altura, o biela apresentava-se algo exaltado, mas explanou os seus argumentos.
Primeiro: dizer “...futebol português...” é fatela. E é fatela porque afirma um encadeamento fonético foleiro: ...futebol português, ...futebol português, ...futebol português. Depois de mais algumas repetições interiores a dizer “...futebol português” lembrei-me do sample dos ABBA que a Madonna usa em Hung Up e pensei cantando e ao ritmo da música: futebol português... futebol português...futebol português... Meu Deus! Que foleiro! Só faltava porem-nos a cantar com uns macacões amarelos, futebol português... futebol português...futebol português... Por aí, o biela venceria.
O segundo argumento que apresentou era: porquê? Porquê “...futebol português.”? Acaso o futebol é diferente de outro que se jogue em qualquer outra parte do mundo? Acaso somos os únicos a jogar com os pés enquanto noutros sítios o futebol joga-se com a mão, ou com a pilinha? Há alguma variante exclusiva da modalidade em Portugal (aqui eu pensei.... hmm! Modalidade. Boa!) Acaso em qualquer outro sítio que se conheça não jogam sempre onze contra onze aos pontapés numa bola e nos outros onze, enquanto outros palhaços insultam o árbitro do piorio e de palhaço também, mas sobretudo, se chama de puta à mãe dele e se grita que se lhe vai comer a filha?
Apresentadas desta forma as coisas, para o biela, dizer-se futebol português (lá vêm a madonna...) não faz qualquer espécie de sentido. Futebol é futebol e a sua afirmação como conceito, não depende da sua associação a qualquer tipo nacionalidade, que nada lhe acrescenta. Segundo, “futebol português” é de uma forma vil e grosseira, um encadeamento foneticamente foleiro independentemente das variáveis gramaticais com que possa surgir no português!
Realmente, não precisaríamos de muito mais para voltar a praticar tiro ao alvo... o importante era passar a definir objectivos...

FALTAM 3 DIAS

A 3 dias das Eleições Presidenciais, multiplicam-se as sondagens, que são cada vez mais sintomáticas.Aqui está um resumo das últimas realizado pela Lusa.
Aceitam-se prognósticos.

WC

O hábito, tão feminino, das mulheres se fazerem acompanhar por elementos do mesmo sexo à casa de banho, ainda hoje me provoca alguma intriga, decorridos que estão tantos anos, desde o momento que reparei que este costume era intrínseco ao ser mulher!
Já muito se escreveu sobre este sub-mundo feminino, mas insisto na interrogação. Porquê? Será este comportamento parecido com o acto contínuo do bocejo? Uma pequena subtileza do movimento causa uma imediata necessidade fisiológica nos elementos mais próximos do mesmo sexo, que se revela na vontade de fazer o tradicional xixizinho? Ou será algo mais?
Acho confrangedor, pedir a alguém que nos acompanhe a assistir àquele momento tão íntimo! Estar ali sentado sob o olhar vigilante de alguém que nos fita numa clara posição dominante, como dessa pessoa dependesse todo o nosso futuro!? Mais intrigado fico com o à-vontade que o sexo oposto tem em partilhar estes momentos com pessoas que acabou de conhecer. Será que não lhes ocorre que chamar uma desconhecida que, estando mal intencionada, pode aproveitar este momento a sós no WC para, por exemplo, roubar a carteira? Já imaginaram a jovem ali sentadita a olhar para outra que, de pé, ainda lhe atira uma última piada cínica do género:

“Quê? … vens atrás de mim, não!? AhAhAh!!!!”
É medonho! E por ser medonho é que eu tenho uma teoria que defende a existência de algo mais do que uma sanita e um lavatório nestes espaços. Imagino que as casas de banho das senhoras, têm instalado algum sistema de comunicação, ou tele-transporte muito sofisticado, que as junta numa conspiração, favorável à tomada do poder pelo sexo feminino, em todos os campos possíveis e imaginários, inclusivé, os de futebol!
Eu não sei… só faço suposições…

O que eu sei é que nós, ingénuos, continuamos a fazer o nosso xixizinho nas esquinas, ou na natureza, como já fazíamos há milhares de anos!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

A MÁQUINA ESTÁ «FERRUGINOSA»?

Afinal o que é que se passa com o PSD de Santa Maria da Feira?
Ontem Cavaco passou por Santa Maria da Feira.
A recepção ao candidato presidencial foi, digamos que, para ser brando, «morna» ...
Sobretudo quando comparada com outras, passadas, que o Professor já mereceu.
Pior ainda!
Principalmente quando comparada com outras que, no dia de ontem, foram proporcionadas ao candidato (casos de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis).
A culpa?
Dir-me-ão alguns: «A malta está desmotivada e a máquina social-democrata feirense já não é o que era!»
Eu acrescentarei apenas: «Entradas de Leão ...! Não se prometa o que se não pode cumprir!»

ISTO SÓ NOS ESTADOS UNIDOS

No Jornal da Tarde da SIC de hoje, foi notícia a polícia ter recuperado um carro, já agora um Corvette cinzento, que tinha sido roubado há 37 anos.
Exactamente, o roubo tinha sido comunicado à policia há trinta e sete anos.
De imediato, a minha mãe exclamou, isto só nos Estados Unidos...
Como muitos de nós habitualmente fazem quando ouvem alguma noticia mais estranha provinda da denominada América.

Mas, voltando à noticia, aquilo que aconteceu, realmente só nos USA. Porque só lá a polícia mantém em registo uma participação de roubo durante 37 anos.
No "nosso" país, este paraíso à beira mar plantado, ao fim de seis meses recebemos uma cartinha em casa, a comunicar o arquivamento da participação por falta de provas.

Fez-me recordar uma minha passagem pelos USA, em que num carro alugado, foi multado por estar mal estacionado numa rua de Filadélfia, com o usual bilhetezinho no para-brisas do automóvel.
De imediato, pensei, bem, daqui a dias estou de partida, estes 100 dólares não mos levam.
Quando regressei nesse dia à casa onde estava hospedado, e após contar este episódio, e informar acerca do que pretendia fazer, apenas me disseram:
É melhor pagares, é que daqui a uns anos, quando fores a entrar novamente no país, corres o risco de te proibirem a entrada, por falta de pagamento da multa.
E, mais nada, paguei e não bufei.

Isto, só mesmo nos Estados Unidos.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

clube beretta 2000 - os diários

Fornos, 15 de Janeiro de 2006

Confesso que, nas sucessivas vezes em que lá estive, nunca consegui enquadrar verdadeiramente qual a sequência de entrada na 4ever, em Riomeão. Se são móveis num exíguo corredor aquilo que se ultrapassa primeiro ou se, pelo contrário, depois da entrada, é já na amplitude da pista de dança onde logo procuro fazer-me notar. Por norma, tudo está escuro e são sempre as luzes e o rodopio dos cristais que trago na cabeça e essa falta de discernimento, essa cegueira aveludada, afecta-me a correcta percepção dos lugares.
Nestes dias de prodigioso empenho na república e de claros excessos de candidatos republicanos, para um vulgar trabalhador assalariado de aparência baça como eu próprio, morador em Fornos e logo suburbano por condição (que se limita na sua rotina de existência, a passar ferro e alumínio por um torno mecânico de segunda a sexta-feira) acreditem que nada melhor, nada de mais superior nos pode acontecer do que ficar surdo e atordoado pelas luzes e pelos cristais, numa saída de sábado à noite. Depois dos móveis, ou do corredor ou de uma qualquer amplitude menos percebida, Hung up é a estridência e o bem-estar que nos ressoa e nos faz vibrar o abdómen enquanto, não sei bem por onde e não sabendo bem como, anseio por uma pista de dança aonde possa libertar todo o peso do metal que ainda carrego nos braços. Felizmente, isto está cheio carne de gajas...

(... e eu continuo perdido no corredor ou na pista de dança, ou talvez mesmo me tenha entretanto desorientado no suor e na espuma. Há sempre demasiadas luzes... Sei apenas que, a partir de momento em que saiu de uma esfera de espelhos em Lisboa, deveria ser Madonna a candidata única à república. Aqui na 4ever, toda a gente votaria nela... Suburbanos ao Poder!)
Time goes by so slowly for those who wait ...
No time to hesitate...

A ÚLTIMA DO MÁRIO

Mário Soares dixit: "Onde estava Cavaco na oposição ao fascismo?"

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

AINDA A PROPÓSITO

Já registei!
Fico com a sensação que, fossem as eleições o euromilhões, o nível de abstenção diminuiria drasticamente!
E ainda pagaríamos...

clube beretta 2000 - os diários

Fornos, 13 de Janeiro de 2006.

Serão alguns parágrafos de reflexão filosófico-política, que poderão, para muitos, parecer estranhos. À nossa volta nada existe de sofisticação metafísica, nenhuma militância filosófica ou peregrina nos condiciona no dia-a-dia e não frequentamos corredores e mesas de café por onde caminham e se sentam cabeças bem-pensantes, expressando uma urbanidade insuspeita de gosto e de ideias. Isto é Fornos e pode parecer estranho que nesta existência suburbana, neste eremitério de couves e batatas e edifícios desconexos, exclusivamente marcado pelo esforço do trabalho e alguns excessos de fim-de-semana, se possam ver discutidas, de forma estruturada, questões relativas à organização política, respectivos sistemas e fundamentos.
O razz foi a estrela com quem, todos, de forma mais ou menos conformada, acabamos por concordar. Considerada em reunião alargada a proposta formulada por F. (que conforme dei nota nas páginas anteriores, consistiria na eliminação de personalidade presentemente empenhadas na renovação e futura representação da república) o ponto de partida no Clube Beretta começou por ser a seguinte interrogação: que justiça poderá derivar de uma bala?
Para os condescendentes e filosóficamente rousseaunianos é antes e imediatamente a heresia que de tal interrogação resulta. O Homem – enquanto ser racionalmente determinado e por isso, a todo o tempo capaz da equidade – jamais poderá afirmar a justiça disparando balas.
Foi por isso estimulante constatar que no Clube Beretta 2000, nenhum de nós partilha essa visão condescendente da natureza humana. Afirmamos um princípio antropologicamente pessimista do Homem, de que ele, independentemente de todo o racionalismo, é sempre capaz do bem e do mal e de que essa infinita constatação, é inerente à sua essência. Eis-nos assim em constatação filosoficamente Hobbesiana, enquanto a tia-avó do biela (que, obviamente, ninguém quis beijar!) passava cada vez mais mirradinha e desfigurada, de sarapilheira e sachola às costas. Ora, se o Homem é sempre capaz do mal e se a confrontação com este se revela sistemática, então, consideradas circunstâncias particulares, alguma justiça (senão toda!) poderá ser afirmada pela bala! Assente a base filosófica da discussão, faltava discutir se tais conclusões teriam algum interesse prático no que concerne à república e aos candidatos republicanos e aí, o razz, estabeleceu o raciocínio pelo qual seria oficiosamente determinada a nossa posição: à república, de nada adiantariam seis balas! A conclusão impunha-se na medida em que a referida república fazia temporalmente precipitar todo o sistema político numa disputa partidária, sobre algo que (esse era o entendimento de razz) deveria ser essencialmente agregador. Determinada esta auto-flagelação republicana, entendeu-se escusado um esforço no sentido de levar alguma justiça ao republicanismo decadente, sujeitando o ford escort de 1987 às campanhas eleitorias. Creio que também, nenhum de nós arranjaria a paciência para tanto, ainda para mais, quando aguardo uma sopa de legumes e mão de vaca... agora, à república, só a ira de Deus valerá!

É BOM LEMBRAR!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

NA BAIXA

Rua do Conde de Vizela - Porto

Não foi escrito por mero acaso. E mais não digo...

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

clube beretta 2000 - os diários

Fornos, 10 de Janeiro de 2006.

Acabo de receber de F. uma sugestão. Confesso que depois da carnificina dos pais natal a que recentemente nos dedicamos, fiquei algo confuso e perturbado. Não que nos fosse difícil ou nos causasse transtorno abater todos e cada um dos pais natal que em época natalícia uma maioria significativa das pessoas, agora, insiste em colocar ao dependuro nas respectivas varandas. Sobre essa circunstância há muito havíamos retirado as nossas conclusões: não é próprio, nem é decente. Daí o Clube Beretta 2000.
O que antes me traz confuso e perturbado, é o radicalismo a que somos obrigados perante a falta de inspiração e este mimetismo generalizado: se há alguém que resolve pôr ao dependuro um Pai Natal na varanda de sua casa, logo existe uma catrefada de gente que também o fará no natal seguinte; se há alguém que estende luzes de natal, logo haverá muitos mais que também o farão; e quando todos estes o tiverem feito, haverá uns malucos mais que, porque todos os outros já têm luzes e porque também eles as querem ter, bordejarão a respectiva casa de toneladas delas, desenhando-a com iconografia natalícia que poderá igualmente concretizar variações sobre o tema, como por exemplo, desenhar a águia e o símbolo do benfica. Para eles, isso é que é Natal!
O Clube Beretta, além de uma motivação filosófica, possui uma inspiração estética e no que depender de nós, jamais permitirá tais excessos.
Era a minha mãe que ia preparando uma sopa de legumes e eu acabara de falar com o biela (havia um problema qualquer com o escort de 1987). Sentei-me e abri o envelope com a sugestão de F. (nos nossos poucos contactos, por diversas vezes lhe falei de alterarmos este modus operandi, sugerindo-lhe que as nossas comunicações se pudessem estabelecer por simples penn-drive ou CD que, á falta de melhor metodologia, eu próprio posteriormente destruiria. Ele diz-me que isto não é a América e que o nosso propósito não é cinematográfico. Ora bem, tem toda a razão... Pelos vistos, o razz não é o único com problemas de localização...).
Analisado o seu conteúdo, a perturbação permaneceu. Por proposta de alguém cuja identidade não revelou (ao que julgo saber, no círculo restrito da tauromaquia, esse alguém responderá pelo nome de “señor el torero” e apreciará costeletas de novilho grelhadas) F. sugeria que numa determinada ordem – que escuso de enunciar – procedêssemos à eliminação de seis indivíduos que ainda, imagine-se, acreditavam na república .... É incrível como pessoas aparentemente bem formadas e de maior idade, se dedicam ainda a tais devaneios... enfim! O Clube Beretta 2000 reunirá e tomará uma posição definitiva sobre esses ditos republicanos.... na certeza de que não há impossibilidades!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

o abril que chateia

A Fritz der Deutsher Hund – Produktionen, apresenta: “O ABRIL QUE CHATEIA”

A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno. (...)

Artigo 9.º(Tarefas fundamentais do Estado)
(...)

d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais;

Artigo 61.º(Iniciativa privada, cooperativa e autogestionária)
(...)

2. A todos é reconhecido o direito à livre constituição de cooperativas, desde que observados os princípios cooperativos.
3. As cooperativas desenvolvem livremente as suas actividades no quadro da lei e podem agrupar-se em uniões, federações e confederações e em outras formas de organização legalmente previstas.
4. A lei estabelece as especificidades organizativas das cooperativas com participação pública

Artigo 80.º(Princípios fundamentais)
A organização económico-social assenta nos seguintes princípios: (...)
b) Coexistência do sector público, do sector privado e do sector cooperativo e social de propriedade dos meios de produção;(...)
d) Propriedade pública dos recursos naturais e de meios de produção, de acordo com o interesse colectivo;
e) Planeamento democrático do desenvolvimento económico e social;
f) Protecção do sector cooperativo e social de propriedade dos meios de produção;

Artigo 81.º(Incumbências prioritárias do Estado)
Incumbe prioritariamente ao Estado no âmbito económico e social: (....)
g) Eliminar os latifúndios e reordenar o minifúndio; (...)
i) Criar os instrumentos jurídicos e técnicos necessários ao planeamento democrático do desenvolvimento económico e social;(...)

Artigo 82.º(Sectores de propriedade dos meios de produção)
1. É garantida a coexistência de três sectores de propriedade dos meios de produção.
2. O sector público é constituído pelos meios de produção cujas propriedade e gestão pertencem ao Estado ou a outras entidades públicas.
3. O sector privado é constituído pelos meios de produção cuja propriedade ou gestão pertence a pessoas singulares ou colectivas privadas, sem prejuízo do disposto no número seguinte. (...)

Artigo 83.º(Requisitos de apropriação pública)
A lei determina os meios e as formas de intervenção e de apropriação pública dos meios de produção, bem como os critérios de fixação da correspondente indemnização.

Artigo 88.º(Meios de produção em abandono)
1. Os meios de produção em abandono podem ser expropriados em condições a fixar pela lei, que terá em devida conta a situação específica da propriedade dos trabalhadores emigrantes.
2. Os meios de produção em abandono injustificado podem ainda ser objecto de arrendamento ou de concessão de exploração compulsivos, em condições a fixar por lei.

Artigo 89.º(Participação dos trabalhadores na gestão)
Nas unidades de produção do sector público é assegurada uma participação efectiva dos trabalhadores na respectiva gestão.


EM EXIBIÇÃO, NUM PAÍS PERTO DE SI ...

Clube Beretta - Missão Impossível

Lanço novo desafio ao grupo de justiceiros denominado pelo povo de "Clube Beretta". Pela sanidade mental de todos, eis os novos alvos:



Possivelmente os justiceiros não terão tempo para liquidar todas estas preocupações pelo que solicito que os alvos sejam abatidos pela ordem apresentada.

Presidenciais - o enfado


Há dois/três dias atrás, quando ouvi o Garcia Pereira, em bicos de pés, rogando para não ser ignorado pela Comunicação Social, pensei: "Boa! Pode ser que isto agora ganhe algum interesse."

Puro engano. Em apenas dois dias, já estou cheio de Garcia Pereira. O homem diz sempre a mesma coisa. É mais do mesmo.

Utilizando uma expressão do léxico naifense: "Arsénico no bacalhau dele".

Ainda falta tanto para 22 de Janeiro...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

ÚLTIMA HORA ...

Amanhã, no «Expresso», ao que parece, a sondagem ditará:

Cavaco Silva - 60%
Manuel Alegre - 16%
Mário Soares - 13%
Jerónimo de Sousa - 7 %
Francisco Louçã - 4 %

A ser verdade, vai dar que falar ...

Bom fim-de-semana!

quentin tarantino



Em resevoir dogs de quentin tarantino, mr. blonde/vic vega (michael madsen) executava de uma forma patética uns tantos passos de dança em frente a um polícia feito refém, segurando entre as mãos, uma daquelas lâminas que se vendiam (e creio que ainda se vendem) em pequenas caixas de 5 e que depois se encaixavam em máquinas de barbear tipo gilette (não sei se as estão a ver?). A seguir, coreografia finalizada, mr. blonde cortava a orelha direita do rapaz-polícia feito refém. ("Listen kid, I'm not gonna bullshit you, all right? I don't give a good fuck what you know, or don't know, but I'm gonna torture you anyway, regardless. Not to get information. It's amusing, to me, to torture a cop. You can say anything you want cause I've heard it all before. All you can do is pray for a quick death, which you ain't gonna get." "Do you ever listen to K-Billy's "Super Sounds of the Seventies" weekend? It's my personal favorite.").
Aparentemente, quentin tarantino decidiu avançar um degrau produzindo Hostel de eli roth, onde o pudor do cineasta perante cenas equivalentes à descrita, é posto de lado e onde a crueza e a violência resultante da tortura é manifestamente exibida e exposta. A nudez e o despudor de tal violência e o irracional e inumano que sempre a acompanha, serão o porquê e a razão de ser do filme. Afinal sempre houve personagem que poderão perfeitamente dizer, "...it´s amusing to me, to torture a cop." Estreia hoje em Nova York.

AI, COSTA ... COSTA ...!

HÁ VIDA PARA ALÉM DO 25 DE ABRIL - 2

A propósito do apoio a Cavaco do Presidente da Câmara Municipal de Grandola, eleito pelo Partido Socialista, e, segundo chiquinho, um Capitão de Abril, chiquinho declarou:

Não percebo como alguém que foi Capitão de Abril pode apoiar Cavaco, se foi ele que recusou uma pensão vitalícia à viúva de Salgueiro Maia.

Mais votos para Cavaco.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

AINDA A PROPÓSITO DO «ESTATELANÇO» DO NOSSO P.M.!

De acordo com a edição em linha do «Correio da Manhã»: "a mobilidade do primeiro-ministro foi afectada, o que pode impedir a sua participação em comícios de campanha, não prejudicando porém a regular actividade governativa".
Ao "pânico" inicial (a possível não participação do PM na campanha presidencial) ... deu lugar a "acalmia" (não está prejudicada a actividade governativa).
Mas será mesmo assim?

ACTIVIDADES «GOVERNATIVAS» PERIGOSAS ..

Coitado!
O "Engº. Pinto de Sousa" estatelou-se nos Alpes Suíços!

HÁ VIDA PARA ALÉM DO 25 DE ABRIL

Estou farto desta campanha eleitoral.
Sim, porque ainda não começou na teoria, mas na prática já tem quase 5 meses.

Estou farto de, constantemente, ouvir:

o Manuel Alegre dizer que esteve exilado;
o Soares falar sobre a sua luta contra a ditadura de Salazar;
o Jerónimo comparar uma possivel vitória de Cavaco ao tempo do Salazarismo;
o Chiquinho das Louças afirmar que Cavaco foi o pior primeiro-ministro depois do 25 de Abril.

Haja paciência.
Não admira que seja prevísivel uma vitória de Cavaco à primeira volta.
É o único que olha para o futuro.
Será que os outros não veêm que é essa a grande preocupação da grande maioria dos portugueses.

O FUTURO...

a hegemonia norte-americana

A demonstração de uma evidência: a histeria anti-norte-americana de que, nos dias que correm, quase ninguém prescinde de assumir (o politicamente correcto traduz-se hoje numa demonização acéfala de W. Bush) não passará disso mesmo, a pura e simples histeria. Olhando a história, toda e qualquer hegemonia induziu coligações de reequilíbrio (fosse Napoleão, Guilherme II ou Hitler, Estaline e respectivos sucessores). Alguns anos após a queda do muro de Berlim nada aparece no horizonte com vontade e interesse em contrabalançar a hegemonia americana. O mundo, secretamente, deseja-a! Por isso os histéricos que gritem, o politicamente correcto que ladre, que a caravana liberal-conservadora americana passa. Bem dizem os mais velhos: cão que ladra não morde! Viva George W. Bush!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

CAVACO! CAVAC0! CAVACO!

PERPLEXIDADE DO DIA.

Certamente, o Grupo de Bilderberg, os Senhores do Mundo, de que Balsemão - «homem de mão», em Portugal, de Kissinger e Rockefeller - faz parte, querem a eleição de Cavaco!

NOTÍCIA DO DIA.

Soares está a ser prejudicado pela comunicação social.
Especialmente pela SIC.

UM MAGNÍFICO 2006!!!!!!

O meu clube beretta


Éramos poucos. O quim barbeiro, o biela, o razz e eu. O alfredo tijuca juntar-se-ia mais tarde, quando passássemos ali, pelos dezassete. No mais, não interessava que fossemos assim tantos quanto isso. O que fundamentalmente nos interessava, era um bom começo. Clube Beretta 2000.
Entramos no carro. O razz que sempre teve a mania de emprestar um ambiente épico e algo vertiginoso às coisas que fazia (eu diria que é nos filmes que pensa) trouxe o último álbum dos White Stripes, “Get Behind Me Satan”. Creio que sim, que está correcto. Quando arrancamos, fizémo-lo ao som de Blue Orchid, boa malha, que bem ilustraria o arranque do artista principal, filmado com um ar decidido dentro de uma viatura exclusiva e reluzente. O problema do razz é julgar que isto é a América. Não é ... é Fornos... E se dentro do carro todos poderíamos parecer uns duros com o ar decidido das estrelas de cinema ( o ford escort penso que não destoaria, muito embora todos ficássemos muito melhor dentro de um mustang) o certo é que toda essa artilharia convocada pelas nossas cabeças, ficava estragada assim que olhávamos para fora e percebíamos aquele ar suburbano das batatas, que resulta do cruzamento de uma ruralidade manifesta, com elementos de um urbanismo colorido de mau gosto e absolutamente desconexo. Não. A América ficava ainda longe e nós seguíamos às curvas por Fornos. A felicidade da vertigem americana, pela qual gostaríamos de estar envolvidos neste nosso propósito inaugural, apenas a poderíamos ouvir em Blue Orchid: “you´ve got a reaction, you´ve got a reaction, didn´t you ? ...”
Se fosse apenas pela música (e pelo escort de 1987, do biela) diria que o Clube Beretta começava auspiciosamente, quase magnificamente, ainda que desprovido do cenário cinéfilo das intermináveis avenidas nova-iorquinas, ou do deserto que antecede Las Vegas (esta cena, definitivamente, não se passava aí). De qualquer forma, os pais natal ainda pendurados, ainda balançando ridículos e irritantes por essas janelas e varandas fora, que temessem e estremecessem pelo respectivo fim. O nosso entusiasmo ensurdeceu-nos quando subimos numa vertigem, a avenida da biblioteca (tal como nos filmes!) e à minha Beretta Vertec 96, levava-a já segura pela mão, ainda que de patilha de segurança engatada. Em breve aos pais natal, só os veríamos estatelados pelo chão em carnificina. Culpado? Clube Beretta 2000.
" You´ve got a reaction, you´ve got a reaction, didn´t you ?..." Isto, seguramente, não é a América, mas Fornos, também não faz muita questão em saber... Hit it razz! "You ve got a reaction, ..."

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

a londres de woody allen






Dos quadriláteros e quarteirões de Manhattan, para a Londres da upper class. Fará mal a mudança de ares a esse nova-iorquino viciado de nome woody allen? Em Match Point, quem servirá para o game, set and match e ganhará por fim o jogo? Já agora para que lado cairá a bola?

HEDIONDO, EMPRESTA-ME DINHEIRO!

R: POSH!