Loucura! No concurso deste fim-de-semana vão sair mais de 100.000.000€! Agora pergunte-me:
Quer ganhar o primeiro prémio?
R: Não!
R: Não!
Não é que eu acredite que exista uma correlação negativa perfeita entre o montante de euros que temos na nossa conta bancária e a nossa felicidade. Muito sinceramente, apenas acredito que contribua nesse sentido.
Com a simplicidade de quem já sonhou com um primeiro prémio, certamente responderia a esta provocação dizendo - É fácil - e daqui partiria para a explanação infalível do que passaria a ser a sua vida maravilhosa.
Pergunto-lhe:
Acha que se sentiria sempre motivado a gastar dinheiro? Toda a sua vida?
Acha que, tornando-se um mecenas, com direito a comenda, todos iriam gostar de si?
Caso preferisse passar despercebido, acha que realmente o iria conseguir? Ou será que, mais tarde ou mais cedo o seu gestor de conta (sim, passaria a ter um de certeza!) não o iria denunciar? Se não fosse ele, seria o gerente do balcão; ou alguém das finanças; ou o agente imobiliário a quem comprou a casa nova; a sua família; um amigo...
Como se sentiria, sabendo que doando 0,05% da sua fortuna a cada infeliz de vida, poderia ajudar directamente até 2.000 pessoas diferentes, dando-lhes a possibilidade de mudar o seu rumo de vida, em vez de a apenas uma?
Sobre tudo isto, fiquei ainda mais esclarecido, quando li o artigo, publicado no jornal Público, do passado dia 23, que relatava a história do americano que ganhou o maior prémio de lotaria de sempre. Para ter uma ideia, foram mais de 300.000.000€. O título da notícia era:
Com a simplicidade de quem já sonhou com um primeiro prémio, certamente responderia a esta provocação dizendo - É fácil - e daqui partiria para a explanação infalível do que passaria a ser a sua vida maravilhosa.
Pergunto-lhe:
Acha que se sentiria sempre motivado a gastar dinheiro? Toda a sua vida?
Acha que, tornando-se um mecenas, com direito a comenda, todos iriam gostar de si?
Caso preferisse passar despercebido, acha que realmente o iria conseguir? Ou será que, mais tarde ou mais cedo o seu gestor de conta (sim, passaria a ter um de certeza!) não o iria denunciar? Se não fosse ele, seria o gerente do balcão; ou alguém das finanças; ou o agente imobiliário a quem comprou a casa nova; a sua família; um amigo...
Como se sentiria, sabendo que doando 0,05% da sua fortuna a cada infeliz de vida, poderia ajudar directamente até 2.000 pessoas diferentes, dando-lhes a possibilidade de mudar o seu rumo de vida, em vez de a apenas uma?
Sobre tudo isto, fiquei ainda mais esclarecido, quando li o artigo, publicado no jornal Público, do passado dia 23, que relatava a história do americano que ganhou o maior prémio de lotaria de sempre. Para ter uma ideia, foram mais de 300.000.000€. O título da notícia era:
“ Se eu soubesse, tinha rasgado aquele bilhete”
Não se deixe enganar, eu vou jogar… mas é para ganhar o segundo prémio!
3 comentários:
Se te sair um bom 2º prémio, conto com a tua generosidade.
Abraço
Caro amigo,
Não querendo menorizar a tua atitude perante o assunto, nem a de qualquer outro, eu também vou jogar, e, de preferência para ganhar.
Vou arriscar.
Concordo em absoluto com o que disseste sobre a relação dineiro/felicidade, mas seria a forma de poder realizar uma série de sonhos e projectos.
De qualquer maneira, pode ser que o 1º prémio seja dividido por muitos.
Já agora, se ganhar, podem contar com a minha generosidade. Se sair o 2º prémio, não. :)
Mais uma excelente «JAM session»!!!
Caríssimo Amigo: se te sair o 1º prémio, p. f. não sigas o conselho do americano - é que contamos todos com a tua bondade!
Viva a «blogalização»!
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