sexta-feira, 29 de setembro de 2006

o que será feito de...


"... sim porque... não se podem esquecer que o Dr. Portas fuma charutos peruanos...!"

Licenciado em Direito. Deputado à Assembleia da República, pelo PS, nas I, II, IV, V, VI e VII Legislaturas. Deputado ao Parlamento Europeu (1999).

Publica, quando cabeça de lista do PS, por Aveiro, às legislativas de 1995, o corrosivo e polémico «Breve Manifesto Anti-Portas em Português Suave», onde vitupera a intimidade de Paulo Portas, seu opositor na refrega eleitoral.

http://vmarquivos.blogs.sapo.pt/arquivo/482393.html

AN INCONVENIENT TRUTH

Recomendo a todos o visionamento do filme "An Inconvenient Truth", protagonizado por Al Gore, e que aborda o tema do Aquecimento Global.
Mas nao só, é também um filme com uma mensagem pessoal e uma enorme mensagem politica (nao podemos esquecer que o homem, apesar de ter tido mais votos, nao foi eleito Presidente).

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

PROPOSTA.

Proponho, a consideração superior, o seguinte:

Que se promova, com carácter de urgência e ao abrigo da legislação em vigor para protecção de crianças e jovens em perigo, por iniciativa municipal, junto da Comissão Nacional e, outrossim, da competente tutela (Ministérios da Justiça e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), a criação e instalação, na área de jurisdição da Comarca e Município de Santa Maria da Feira, de mais uma Comissão de Protecção de Jovens e Crianças em Perigo.

Várias razões, das quais destaco (apenas) as seguintes:
(i) elevado número de casos de crianças e jovens em perigo nas 31 freguesias do nosso Concelho; e
(ii) incapacidade de uma só Comissão dar cobertura a todas as situações.
Fica a proposta ... abra-se o debate!

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

ETIQUETA ...

PORTUGUESA DA SILVA CANDIDATA-SE CONTRA CHAVEZ!


Advogada de 52 anos, defensora dos direitos sociais, esta luso-descendente (tem raízes em Aveiro), de nome Venezuela Portuguesa da Silva, é candidata às eleições presidenciais venezuelanas, que vão realizar-se no dia 3 de Dezembro.
Apoiada pelo Movimento Nova Ordem Social, conta sobretudo com as mulheres, que representam cerca de 65% do eleitorado, e, bem assim, com a comunidade portuguesa ... tudo para derrotar Hugo Chavez!

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

hugo chavez

Há quem permaneça ideologicamente órfão.
Quem activamente (durante anos de vida) se tenha empenhado em denunciar a exploração capitalista e a anunciar as virtudes inigualáveis da percepção marxista das coisas, sem excepção.
A queda do mundo de Berlim e as manifestas evidências que daí resultaram quanto ao que tinha representado para os povos, o socialismo real, a experiência histórica e política do marxismo-leninismo e o seu total falhanço, trouxe para todos eles a orfandade.
Muitos largaram a ortodoxia mecanicista com que analisavam as estruturas do poder e da economia e refugiaram-se no confortável simplismo da recusa do mundo económico e social tal qual ele hoje se apresenta, transfronteiriço e global. Para todos esses, hoje, é o tempo da internacional rebelde, do combate à globalização e da proposta do alter-global (sem que verdadeiramente se descortine o que tal poderá representar) é o tempo do Fórum Social Mundial (como desafio alternativo ao Fórum Económico Global de Davos) que assentou terreiro em Porto Alegre e se dedica ás divagações anárquicas e envergonhadamente marxistas de Ramonet, Chomsky e Neri.
Quanto a tudo isso, creio que todos podemos muito bem, que se dediquem e se perguntem!
O que depois não se percebe é como podem ganhar crédito político junto dessa orfandade ideológica, figuras politicamente grotescas e ridículas como é o caso do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, que expõe ao burlesco e ao riso, todo um povo que merece, no mínimo, ser representado pelo seu chefe de estado, com dignidade. Evo Morales, teve pelo menos o descernimento de brandir uma folha de coca e deixou-se dee mais palhaçadas.
Se esperança é posta em Hugo Chavez como paladino desse outro modo de entender o mundo (o mundo da alter-globalização, aquele que carregue consigo ainda, a marca da utopia e do internacionalismo socialista) então muito pouco crédito deverá ser-lhe dado, e a conclusão não se afastará de todas as outras que até ao presente têm sido estabelecidas: a de que não há uma única ideia válida na alter-globalização e de que a ortodoxia das ideias em que supostamente se alimenta, deu lugar aos pontapés e a um voluntarismo longe de qualquer racionalidade …

«CDS/PP» TEM PROBLEMAS DE DIGESTÃO ...

Fonte: Edição em linha do «Terras da Feira»

a cultura e as massas

Ainda a propósito do antónio lamoso e da política cultural. Acima está um exemplo do pressuposto de que partimos: a educação das massas. A educação das massas é responsabilidade do estado, logo é a ele que cumpre a monopolização dos seus mecanismos, dos seus espaços e a definição dos respectivos conteúdos. E claro, a atribuição dos subsídios...

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

the world is a vampire


Será que a lagosta sofre na panela de água a ferver?
Estudo diz que não.
Um estudo recente vem demonstrar que as lagostas, bem como outros crustáceos, não sentem dor quando colocados na panela com água a ferver. Resultados de uma investigação norueguesa ajudam a aliviar o sentimento de culpa daqueles que atiram uma lagosta ou outro crustáceo, ainda com vida, para dentro de uma panela com água a ferver. Segundo investigadores da Universidade de Oslo estes invertebrados não sentem dor.
Aquelas reacções dramáticas que estes animais têm ao serem mergulhados em água quente são simples mecanismos de escape, e não uma resposta consciente ou indicação de dor, garantem os autores do trabalho. «As lagostas têm alguma capacidade de aprendizagem, mas não se pode afirmar que sejam capazes de sentir dor», conclui o documento.
O estudo* da Universidade de Oslo admite serem necessários mais estudos sobre o tema, lembrando que as conclusões sobre a “cozedura indolor” são preliminares.
*financiado pelo governo norueguês, com o principal objectivo de determinar se os invertebrados devem ser incluídos na legislação de bem-estar dos animais e defender a indústria da pesca contra os activistas que lutam pelos direitos dos animais.

Cineteatro António Lamoso

1. Devia ser servido de um sistema de som e luz residente. Desta forma evitar-se-iam custos de aluguer que, ao final de alguns mandatos, equivalem à compra de vários deste sistemas.
2. Devia ser aplicada uma política de incentivo à iniciativa privada: o subsídio parcial à iniciativa privada levaria ao aumento da oferta de espectáculos.
3. A maior oferta de espectáculos cumpriria os objectivos culturais, sendo que um deles deve ser a diversidade, e outro a geração de novos públicos.
4. A geração de novos públicos corresponde à geração de novos consumidores, pelo que leva ao aumento dos produtores e artistas.
5. Devem-se terminar, salvo raras excepções, com os espectáculos de entrada livre. Um espectáculo é digno, pelo que merece ser pago, como outra coisa qualquer.
6. Devia haver cultura suficiente para implementar isto. Mas as próprias classes dirigentes não sabem, ou não querem saber.
7. Nem tudo é mau, em Terras de Santa Maria. Mas podia ser melhor, e quando isso não só não custa nada, como poupa dinheiro dos contribuintes - e gera Futuro - não entendo a passividade.

PARA REFLECTIR

Os accionistas sao estúpidos e impertinentes.
Estúpidos porque dao o seu dinheiro a alguém que nao conhecem e sem nenhum controle efectivo sobre o que essa pessoa faz com ele, e impertinentes porque depois exigem dividendos como recompensa pela sua estupidez.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

TOPAS?

«O ex-presidente da concelhia do PSD de Santa Maria da Feira António Topa, encabeçará uma candidatura à liderança da Distrital social-democrata de Aveiro nas próximas eleições internas que deverão ocorrer até ao final do ano. Abordado pela Concelhia feirense e por várias figuras do partido a nível distrital, o engenheiro civil de Vila Maior perspectiva, desde já, a entrada na corrida à sucessão de Ribau Esteves (presidente da Câmara de Ílhavo), que termina o terceiro mandato consecutivo e, estatutariamente não poderá voltar a disputar a liderança. “Sou militante e tenho as quotas em dia, logo posso concorrer…” – diz António Topa.»
FONTE: Edição em linha do «Terras da Feira»

«PEÇO JUSTIÇA !!!»


O Juíz Conselheiro Pinto Monteiro - um Juíz «crítico» da sua própria corporação - é o novo Procurador Geral da República.

Com a sua nomeação, o caminho fica livre para o Juiz Conselheiro Noronha do Nascimento, o qual, mais do que previsivelmente, deverá ser eleito novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Com efeito, o primeiro, antes de saber da sua nomeação, era apontado como principal opositor do segundo nas eleições para o STJ.
Dois «pesos-pesados» no topo do sector da Justiça e, bem assim, da hierarquia do Estado.
Há já quem advinhe alguma «crispação»!
A ver vamos.

we all should listen to

gorillaz. dirty harry de demon days, 2006

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

PROPOSTA.

Proponho, a consideração superior, o seguinte:
Que se mude o local de realização da «feira dos vinte», actualmente no Rossio, para um espaço arejado e amplo, dotado das devidas e necessárias condições, acessos e infraestruturas.
Várias razões, das quais destaco (apenas) as seguintes: protecção do centro histórico, fluência do trânsito, modernidade, salubridade e saúde pública.
Aceitam-se sugestões.

É FEITO SOLAR ...

Foi preciso um pouco de «SOL» para o «EXPRESSO» voltar a desabrochar.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

the world is a vampire

a citação

É algo que definitivamente devemos tomar consciência. Algo sobre o qual devermos reflectir, questionando seriamente o discurso desculpabilizador que ainda enche a boca da maioria das pessoas, aquelas que efectivamente teimam em não perceber que para o radicalismo islâmico, o propósito é confrontacional, independentemente do nome que ostenta um qualquer país do dito “ocidente”, ou o dos seus líderes.
Que a escolha da citação possa não ter sido a melhor, talvez.
Que haja jornalismo que não tem a capacidade para elaborar ou sintetizar objectivamente o texto de Pio XVI, é grave.
Que haja uma turba de gente que está a milhas de querer entender e discutir o que quer que seja, é normal – no ocidente também ela existe e por norma carrega um sentimento de culpa relativamente à história, que a faz condescender com qualquer ataque ao seu modo de vida, criando uma neblina de desculpas ou de propósitos obscuros em que depois se encerra.
Agora, que o supremo líder religioso da teocracia que ocupa e sitia a Pérsia se pronuncie publicamente sobre o discurso do Papa Bento XVI como sendo mais um episódio da cruzada cristã contra o mundo islâmico, é atentatório e insultuoso à inteligência de qualquer indivíduo que tenha tido a preocupação de ler aquele mesmo discurso. A única coisa que antes resulta de todas as suas palavras é precisamente o inverso, o convite ao diálogo inter-religioso e a recusa de toda a violência. E sendo isto objectivamente manifesto e inteligível por qualquer pessoa de compreensão mediana, as palavras de Ali Khamenei só podem ter um significado: a de que tendo ele compreendido perfeitamente o alcance do discurso papal (afinal, também ele é teólogo e seguramente, pessoa de compreensão mediana) pretendeu antes permanecer e percorrer o caminho da agitação das massas, da demagogia ao serviço da confrontação religiosa com que se alimenta politicamente o radicalismo islâmico.
É bom que tenhamos consciência disso mesmo...

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

REGRESSO.

Após prolongada ausência, qualquer regresso tem sempre tanto de difícil, ou custoso, como de agradável.
Com efeito, se quebrar a ausência e regressar ao convívio e companhia dos meus prezados amigos e companheiros de sítio é muito agradável - aliás, diga-se, em abono da verdade, nunca estive veradeiramente ausente, pois que , enquanto leitor e nessa qualidade, fui sempre acompanhando, com satisfação, o desenrolar do «FeiraFranca» -, já regressar à escrita, porém, é sempre mais difícil - ainda para mais, para quem, como eu, considera não ter propriamente jeito ou vocação bloguística.
Reínicio, então, as minhas «postagens» com uma provocação feirense:
APATIA, BONOMIA E SIMPATIA SÃO APANÁGIO DAS GENTES DE SANTA MARIA!

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

bom fim-de-semana!

constituições

Preâmbulo da Constituição Espanhola
10 de Setembro de 1976.

“La democracia, resultado del esfuerzo y trabajo de todo el pueblo español, no puede ser improvisado. Toda la nuestra historia contemporánea demuestra que las creaciones abstractas, las ilusiones por nobles que sean, las actitudes maximalistas, los partidarismos elevados a dogmas, no solo, no conducen á la democracia, sino la destruyen.
Por ello, esta solo se puede alcanzar como forma estable de convivencia civilizada e conforme las leyes, partiendo de la realidad social existente y la historia asumida.“ (...)


Preâmbulo à Constituição da República Portuguesa

Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa. (...)
A Assembleia constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, garantir os direitos fundamentais do cidadão, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito e de abrir o caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.” (...)

Robert Hutchings lera por duas vezes cada um dos pequenos parágrafos que preambulavam os soberanos propósitos, que cada um dos respectivos povos resolvera agregar, em momentos quase simultâneos da sua história recente.
As constituições têm esta larga vantagem de trazer documentadas as ambições das nações soberanas, de fazer exprimir junto de audiências e quase de uma forma coloquial, ao que elas vêm, ao que se propõem.
Da rápida leitura assim efectuada, parecia evidente a Robert que os espanhóis foram mais avisados, mais cientes das particularidades da natureza humana e sobretudo dos enganos a que conduzem as quimeras. Os Portugueses, liderados por intelectuais forjados no simplismo marxista e cavalgando a cegueira de revolucionários feitos á pressa, caíram na esparrela dogmática e forçaram ideológicamente o país, no sentido da criação de uma sociedade sem classes, de um socialismo dito de democrático e de quem já muito gente desconfiava na europa.
Com um certo rigor de apreciação verificava Robert que as ilusões, as quimeras e os dogmas ideológicamente alimentados, não tiveram o espaço ou a amplitude, no país quixotesco que em momentos se deixara enganar por moinhos de vento.
Quanto aos portugueses, muitos ainda se deixam encantar pelas ninfas da revolução....

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

o pacto do pacto

Não se falará de outra coisa: o pacto da justiça pelo qual ps e psd acordam na reforma daquele pesaroso sistema, que torna presentemente impossível, a pratica da equidade nos tribunais. Há elogios de todas as partes (até daquelas que se desconheciam) porque há quem ainda pense que o exercício democrático corresponde à descoberta de unanimismos. Mas verdadeiramente, estes que assim pensam sobre aquilo que qualquer democracia deverá constituir, os que se regozijam por manterem em agregação a carneirada, não precisam de facto, de se esforçar muito: é que o pacto agora estabelecido entre essas duas sacrosantas entidades sociais democratas, não é um pacto de regime! Verdadeiramente, é mais um pequeno pacto, parte de um outro, esse sim, de regime. Confusos? Passo a explicar: não há pacto maior do que aquele em que o país presentemente se encerra, o pacto da social democracia progressista que faz do estado o denominador comum de todas as coisas e cujo protagonismo que não se questiona, se faz sentir, na educação, na saúde, na segurança social, na cultura, no trabalho, no território, na agricultura, nos meios de transporte, nas comunicações, nos institutos, nas empresas e sobretudo, nos impostos. Esse pacto sobre um regime social democrata e progressista que presentemente somos, foi e é dominado por conivências mútuas entre os mesmos partidos que agora fazem todo o alarido pelo pequeno pacto conseguido, o da justiça. E seguramente eles prosseguirão nesse esforço titânico, mas absolutamente escusado, de manter vivo o regime em que complacentemente encerram o país, apesar da respectiva falência financeira!
Pois sobretudo, não poderiam perder o prestígio (e a clientela) que lhes adveio de se empenharem e comprometerem o país numa social-democracia de cariz estatizante, para decretar 30 anos depois, a respectiva impossibilidade por falência.
Por isso o regime prossegue com o respectivo pacto, entretido na elaboração de outros pactos menores, procurando compulsivamente escapar à extinção enquanto o assalto ao contribuinte e à economia, puder prosseguir.
Ora, ao contrário da justiça e do respectivo pacto, a última coisa que deverá acontecer é persistir na cegueira ...

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Portugal

Não escolhi ser português. Quando dei por mim já o era, e sei que aconteceu o mesmo a quase todos.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Postal

Mar Adriatico, 11 de Setembro de 2006

Caros amigos,

É a caminho da ilha de Korčula que vos escrevo. Oitavo dia de viagem. Os dias tem sido bastante agitados e por isso nao escrevi mais cedo. (peco desculpa pela acentuacao e alguns erros ortograficos derivados destes teclados croatas). Em vez de postia envio um post. Eu sei que nao e tao pessoal mas e mais rapido e pratico. Para mais tarde ficam prometidas algumas fotos (mais de 1000).

Depois da soturna Zagreb, mais escura que o Parque do Rossio, partimos para a Eslovenia - Ljubljana e Postojna. Ljublana ficou aquem das elevadas expectativas que tinha e os empregados da restauracao em geral eram tao simpaticos como os do Alpina. Postojna visitamos umas extensas grutas do genero das grutas do castelo, mas as estalactites e estagmites da ultima parecem mais reais e penso que terao crescido bastante mais depressa. Disseram-me que em Postojna uma estalagmite demora 10 anos a crescer 1 mm.

De regresso a Croacia, contavamos apanhar um Ferry em Rijeka que nos levasse a Dubrovnick. A informacao da internet da Jadrolinija - Companhia de Ferries da Croacia - e tao fiavel como as previsoes para a conclusao do saneamento basico no concelho da Feira. Perante a perspectiva de 2 dias a espera de um Ferry, mandamo-nos para Pula, local onde ja tinha feito uns dias de praia numa outra viagem. Voltei a mesma pousada que mantinha o mar no exacto mesmo local- a 5 metros da pousada. O unico defeito da praia de aguas quentes e transparentes sao os calhaus. O que custa a entrar e sair daquele mar!!! Com mais ligeireza entro e saio da Cafetaria num sabado a noite.

Ao sair do Ferry fomos abordados por uma multidao (fez-me lembrar as ordes de gente da vigame medieval). Parece que todos os habitantes de Dubrovnik tem um quarto para alugar. Furamos a multidao como se estivessemos na Viagem - 3 cotoveladas, duas pisadelas e voila. Tal como quem escolhe a barraca para jantar, escolhemos o local para pernoitar atraves de referencias. Ha falta do Academico da Feira ou do Orfeao optamos pelos Rooms, Zimmer, Sobe SILVA que diziam ser recomendados pela Lonely Planet.

Dubrovnick e uma especie de Obidos (ok, admito que falhei mas nao era uma comparacao facil). Os edificios sao um pouco maiores e mais antigos e as estradas em calcario dao a sensacao de caminharmos num chao de cozinha por serem claras, brilhantes e escorregadias. Ah, aquilo deve ser facil de limpar, ao contrario da pedra que usamos nas ruas da feira sem transito (agora consegui!).Apesar da infeliz comparacao que fiz com o chao de cozinha, as estradas remetem-nos para estorias de cavaleiros e princesas, conquistas e descobertas.
Korčula ja esta a vista e o postal longo.

Ate breve
El Torero (e La Torina) on Tour

o grande satã




“... basta fazer a pergunta: quem é que ganha e ganhou dinheiro com o 11 de Setembro de 2001? É preciso é não ter medo de fazer a pergunta! Quem é que faz dinheiro com as bombas no Iraque, quem é que ganha dinheiro no Afeganistão?” – José Reis, 50 anos e jornalista, no programa OPINIÃO PÚBLICA da sic notícias às 11 horas sobre o 11/09.


O grande satã. A culpa é sempre do grande satã, da entidade fantasma, nunca verdadeiramente descrita e sempre tremendamente maquiavélica e conspirativa, aquela que tem o poder da opacidade, de lançar infinitas sombras sobre as verdadeiras razões de todas as coisas, ainda que o resultado subterrâneo premeditado delas (de todas as suas acções) sejam os milhares de mortos, os desaparecidos, os incapacitados, os que morrem á sede e ao frio.
É assim. O único, verdadeiro, incontroverso, incontestável e nunca descoberto propósito do grande satã é enviar ou condenar os seus próprios concidadãos à morte, à chacina, ao estropiamento e essa condenação é arquitectada nos gabinetes secretos dos governos e dos governantes, nas combinações espúrias daqueles que democráticamente elegemos e cujo exercício do poder, os transforma sem excepção nos judas do grande satã, naqueles que se vendem e vendem a morte dos outros para que muito poucos - aqueles que já puderam servir o malígno, o espúrio - possam ficar mais ricos e os governantes que agora passaram igualmente a servir, possam crescer com a possibilidade de um dia beneficiar dessa da riqueza infinita e imperscrutável, invisível, mas que existe – oh! lá se existe! – e que toda a gente assegura que existe, mas nunca ninguém soube como e quanto!
Mas eles são sempre mais inteligentes que todos os outros, coitados (mas menos do que eu, que sou esclarecido e que percebo!!) e eu digo que a culpa é do grande satã, do império e de todos esses senhores do capital, que fumam charutos e que vergastam os trabalhadores, que nos condenam invariavelmente à miséria e que estão dispostos a sancionar as chacinas, os atentados, as guerras, pois são eles que mandam no mundo e que põem e dispõem dos que são eleitos, são eles que dispõem do banana do bush e da respectiva batelada de incompetentes e de vendidos, que conspiram, pessoal que não é minimamente recomendável e que seguramente preparam um outro banho de sangue, uma dor indescritível sobre quem não tem poder, no único e exclusivo propósito de pode dar dinheiro a ganhar ao satã, à grande manipulação dos ricos, e ganhar algum para eles também!
Sim, verdadeiramente, os terroristas e o fundamentalismo islâmico, são uma manipulação de organizações de quem ninguém sabe o nome, à qual acresce o "savoir-faire" do lobby cinéfilo com sede em hollywood! Basta seguir o dinheiro...

ECONOMIA GLOBAL

Da forma que tudo acontece neste nosso pequeno mundo, nomeadamente em termos económicos, fica a pergunta:

"O QUE É UM PAIS HOJE EM DIA?"

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

riders on the storm

"... não pensei que algo de sombrio nos pudesse acontecer. Que o inexplicável nos pudesse perseguir como um indesejável companheiro de viagem, pelos quilómetros que agora nos desassossegam. Há um assassino na estrada. Há a eventualidade que ele carrega de nos vazar de todo o sangue. Pensei que assim, nesse alvoroço interior, no medo, poderíamos ser as vítimas do nosso próprio e inocente propósito, vítimas desses dias que desejávamos passar em tranquilo silêncio e que anteriormente arquitectáramos com empenho e entusiasmo. Pensáramos que das coisas da Terra e do que conhecemos, nos bastaria o amor e a possibilidade de ocasionalmente, fugir para um pequeno idílio natural não descoberto, logo não abastardado pela insensibilidade veraneante das multidões. (E hoje não é assim tão fácil encontrar idílios naturais). O único que nos ocorrera, era aquele que a todo o custo procurávamos alcançar. Simplesmente, não julguei possível que nesse entretanto, a demência nos pudesse acidentar o desejo e o descanso...

Riders on the storm, there´s a killer on the road.... "

Bom fim-de-semana.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

domingo no mundo

Hoje não é fácil confiar-se...
Não é fácil ser-se fiduciário quanto ao que se nos reserva,
para depois aguardar com serenidade os dias,
todo o seu enredo de interrogações e incertezas.
Porque nestes dias,
(nos nossos dias sem que se lhes conheça excepção)
todas as coisas têm o reduzido prazo da validade,
assinalando-se sempre um tempo curto para a sua integração e a inteligibilidade,
para a respectiva permanência entre os Homens.

E quando por fim,
entre as coisas que nos habitam,
é chegado o momento para desaparecem da convivência da vista,
da certeza do toque,
quando enfim o momento acontece,
em que nos devemos esquecer do que por anos nos foi compondo o enquadramento ético,
tal invariavelmente se verifica como se fora um desmoronamento,
o colapso estrondoso integrando uma inesperada catástrofe.

Antes, longe do ruído das máquinas e do engano de eternidade em que nos induzem,
havia o tempo para a extinção no silêncio,
e a convocação última dos que foram mais próximos,
antes que qualquer coisa se fizesse cessar, em ritual e cerimónia.
Hoje já não cabe nas horas um só momento para a observação,
e todos se empenham com afinco no segundo, no efémero e circunstancial.

Mas tudo passando assim a obedecer ao princípio de um transitório sem fim,
à irreversível lei do mais que finito e da mutação incessante da matéria, eu confio.

E comigo farei sempre deslocar essa confiança,
enquanto surpresas se revelarem na terra
e subitamente, durante a tarde, descobrir no rosto dos homens,
o rigor da ancestralidade,
o enquadramento ético do Cristo crucificado.

Comigo farei deslocar essa confiança,
pois merece-me crédito o ar tosco das arcadas em que se sustentam lugares de culto,
o encaixe envelhecido das esquadrias fundidas na pedra,
a expressão pouco conseguida dos santos, a sua fealdade,
tal como me merece crédito o momento em que prescindem esses homens
de toda a racionalidade que nos sitia,
de toda a certeza científica que nos domina o tempo,
e ajoelhados, se benzem e suplicam.

Porque havendo bem-aventurança na agitação agora descoberta,
há na sua gente o silêncio e o respeito de uma imemorial dedicação ao Domingo,
de um propósito não escrito ao Senhor teus Deus,
e à dimensão teocrática entretanto esquecida no mundo.

Há uma tarde de Domingo em Portugal,
Uma pedra de granito no mundo...


terras do bouro, minho, portugal

Bué de totil

Pois... os nossos velhotes... na casa dos 60-70; dia-a-dia o feitio a ficar mais vincado, as doenças "da idade" a aparecer.

Alguns usam os dizeres da moda – normalmente já com uma dúzia de anos de atraso, como por exemplo, as usadas acima.
No que toca à compra de calças de ganga... inclinam-se sempre para aquelas que não lembra ao diabo.
Perguntam se vais ver os Rolling Stones não por achar que é uma boa banda, etc, mas por pensar que isso é moderno e que, assim, têm conversa para a mocidade.
E como lhes explicar que há filmes que já não são para a idade deles!?
De facto, nada hollywoodesco.
Mas pensando bem... quantos de nós preferiria trocar de velhote e receber a Cruz na próxima Páscoa ao lado do... Iggy Pop?

domingo, 3 de setembro de 2006

Objectivo

O Independente - Ponto Final

Há vários anos que sinto saudades.

Crónica de uma morte anunciada:

Venha o SOL!