quarta-feira, 14 de março de 2007

Vai ser bonito...

Insolvência da Rohde alemã gera onda de preocupação na fábrica da Feira

A manutenção da multinacional alemã de calçado Rohde, em Santa Maria da Feira, uma das maiores empresas nacionais do sector, poderá estar neste momento dependente da banca da Alemanha.
Os 1300 funcionários foram ontem confrontados com a notícia de que a casa-mãe entrou em processo de insolvência. Tudo indica que já tenha sido nomeado um administrador judicial.


in www.publico.pt

3 comentários:

Margot disse...

Caro amigos,

Esqueci-me completamente que o fundo já é azul... mil desculpas!

A frase é : "Insolvência da Rohde alemã gera onda de preocupação na fábrica da Feira"

cumpts

fritzthegermandog disse...

cara margot:

partilho a sua preocupação perante as notícias que têm vindo a público. Não vão ser fáceis os tempos mais próximos para muitas das pessoas que trabalham na rhode, esperando contudo que possa haver uma solução que permita a continuidade da fábrica. O problema é igualmente anterior: por demasiado tempo julgou-se que o concelho sobreviveria com a cortiça e o calçado eternamente... Não houve rasgo para perceber e contornar essa dependência excessiva de 2 sectores produtivos e agora é um ai nos acuda!

amf disse...

Eu não percebo qual é o espanto nestas noticias.
A Europa Ocidental não tem actualmente condições competitivas para continuar a ter operações de manufacturação.
E Portugal, neste caso, está incluído na Europa Ocidental.
Quando se fala de alternativas era importante que se sugerissem algumas, porque a cortica, por exemplo, só não foge de Portugal porque temos cá os sobreiros.
Se um dia destes alguém descobrir um local na India ou na China onde possa plantar sobreiros com cortiça de qualidade, vamos ver quantas empresas cá ficam.
Nenhuma, porque as que ficarem não sobrevivem.

Esta é a realidade económica global, e tenho pena que o nosso país, e principalmente os nossos politicos, sabendo disso, continuem a assobiar para o ar, insistindo em pagar milhões a empresas como a Autoeuropa que mais tarde ou mais cedo, de certeza mais cedo, vão abandonar o nosso país.