Presentemente, Leopoldo López é presidente da câmara de uma pequena cidade nos subúrbios de Caracas. Ele é trineto do primeiro presidente da República da Venezuela e uma das figuras da oposição Venezuelana, preparando-se para brevemente se candidatar à presidência da câmara de Caracas, em claro desafio a Chavez. Em recente entrevista à revista MONOCLE, Leopoldo López contabilizava em oito, as tentativas para o assassinar, uma das quais, o feriu com gravidade.
A "Human Rights Watch" acabou de denunciar publicamente, o assustador incremento dos sucessivos atropelos e atentados que o regime bolivariano de Chavez produz aos valores democráticos e às garantias individuais de liberdade e de expressão de pensamento, progressivamente esmagando os mecanismos que ainda vão impedindo, que a Venezuela se transforme num monólito autocrático, lobotimizado, adoradora do grande chefe.
Dando razão às denúncias, Chavez sumariamente expulsou os representantes da "Human Rigths Watch" e encerrou as suas instalações em Caracas, justificando-se com a conspiração internacional do costume...
Chavez chega a Portugal no dia 27 de Setembro, e assim como fizeram a Fidel, também lhe garantirão uma passadeira vermelha à sua chegada e aguardarão extasiados, por um número qualquer que permita um pouco de entretenimento à hora dos Telejornais. As palmadinhas nas costas, a cumplicidade ideológica e petrolífera, garantirão ao convidado ditador, uma estadia agradável entre os seus apaniguados, ao sol de Lisboa, alguns dos quais se orgulham de ser um símbolo da luta pela Democracia e pela Liberdade, e que nesse seu actual delírio de cumplicidades políticas, secretamente aguarda que seja Obama a sarar as feridas do mundo (se calhar, à boa maneira bolivariana...).
Em Portugal, os arautos da Liberdade contra o Fascismo, os defensores da Democracia contra o obscurantismo salazarento, acham piada e divertem-se com Chavez, inclusivamente, reconhecem-lhe méritos e ele sorri, citando-os em programas de educação para as massas e retribuindo em piadas e provavelmente em vernáculo, a tão calorosa recepção de Lisboa.
Os valores que saíram e saem repetidamente da boca daqueles que agora em Lisboa, se sentam com Chavez e lhe dão computadores, e sobretudo o povo da Venezuela e a sua liberdade, esses vão ter que esperar ...
Agora o vernáculo é meu: Vayam al c***** !
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