Fornos, 18 de Janeiro de 2006.
Saí efectivamente de forma algo ansiosa. O razz havia-me a meio da tarde ligado para dizer que o biela iria apresentar á noite, uma nova proposta de actuação para o Clube Beretta. Havia já algum tempo desde a carnificina dos pais Natal e por isso, foi com extremo agrado, que ouvi a notícia. Aparentemente havia coisas relacionadas com o dirigismo desportivo que tiravam o biela do sério. Á noite, no café tareco, bebendo algumas super bock xl, percebemos porquê. Aquilo que seriamente irritava o biela era dizer-se “...do futebol português...”. Inicialmente o propósito escapou-nos. Futebol português?... O biela tomou fôlego, deu uma valentes goladas na xl e depois continuou: por exemplo, quando se diz “...ah! porque isto do futebol português... “ ou então “... como se não houvessem suspeições no futebol português...” ou quando se imagina alguém a dizer, que, um dia “...revelarei todos os podres e todas as mentiras do futebol português...” e de que “.... Há podridão no futebol português... “ e isto é futebol português e daquilo do futebol português etc.. etc... etc... do futebol português. Ponto. Nesta altura, o biela apresentava-se algo exaltado, mas explanou os seus argumentos.
Primeiro: dizer “...futebol português...” é fatela. E é fatela porque afirma um encadeamento fonético foleiro: ...futebol português, ...futebol português, ...futebol português. Depois de mais algumas repetições interiores a dizer “...futebol português” lembrei-me do sample dos ABBA que a Madonna usa em Hung Up e pensei cantando e ao ritmo da música: futebol português... futebol português...futebol português... Meu Deus! Que foleiro! Só faltava porem-nos a cantar com uns macacões amarelos, futebol português... futebol português...futebol português... Por aí, o biela venceria.
O segundo argumento que apresentou era: porquê? Porquê “...futebol português.”? Acaso o futebol é diferente de outro que se jogue em qualquer outra parte do mundo? Acaso somos os únicos a jogar com os pés enquanto noutros sítios o futebol joga-se com a mão, ou com a pilinha? Há alguma variante exclusiva da modalidade em Portugal (aqui eu pensei.... hmm! Modalidade. Boa!) Acaso em qualquer outro sítio que se conheça não jogam sempre onze contra onze aos pontapés numa bola e nos outros onze, enquanto outros palhaços insultam o árbitro do piorio e de palhaço também, mas sobretudo, se chama de puta à mãe dele e se grita que se lhe vai comer a filha?
Apresentadas desta forma as coisas, para o biela, dizer-se futebol português (lá vêm a madonna...) não faz qualquer espécie de sentido. Futebol é futebol e a sua afirmação como conceito, não depende da sua associação a qualquer tipo nacionalidade, que nada lhe acrescenta. Segundo, “futebol português” é de uma forma vil e grosseira, um encadeamento foneticamente foleiro independentemente das variáveis gramaticais com que possa surgir no português!
Saí efectivamente de forma algo ansiosa. O razz havia-me a meio da tarde ligado para dizer que o biela iria apresentar á noite, uma nova proposta de actuação para o Clube Beretta. Havia já algum tempo desde a carnificina dos pais Natal e por isso, foi com extremo agrado, que ouvi a notícia. Aparentemente havia coisas relacionadas com o dirigismo desportivo que tiravam o biela do sério. Á noite, no café tareco, bebendo algumas super bock xl, percebemos porquê. Aquilo que seriamente irritava o biela era dizer-se “...do futebol português...”. Inicialmente o propósito escapou-nos. Futebol português?... O biela tomou fôlego, deu uma valentes goladas na xl e depois continuou: por exemplo, quando se diz “...ah! porque isto do futebol português... “ ou então “... como se não houvessem suspeições no futebol português...” ou quando se imagina alguém a dizer, que, um dia “...revelarei todos os podres e todas as mentiras do futebol português...” e de que “.... Há podridão no futebol português... “ e isto é futebol português e daquilo do futebol português etc.. etc... etc... do futebol português. Ponto. Nesta altura, o biela apresentava-se algo exaltado, mas explanou os seus argumentos.
Primeiro: dizer “...futebol português...” é fatela. E é fatela porque afirma um encadeamento fonético foleiro: ...futebol português, ...futebol português, ...futebol português. Depois de mais algumas repetições interiores a dizer “...futebol português” lembrei-me do sample dos ABBA que a Madonna usa em Hung Up e pensei cantando e ao ritmo da música: futebol português... futebol português...futebol português... Meu Deus! Que foleiro! Só faltava porem-nos a cantar com uns macacões amarelos, futebol português... futebol português...futebol português... Por aí, o biela venceria.
O segundo argumento que apresentou era: porquê? Porquê “...futebol português.”? Acaso o futebol é diferente de outro que se jogue em qualquer outra parte do mundo? Acaso somos os únicos a jogar com os pés enquanto noutros sítios o futebol joga-se com a mão, ou com a pilinha? Há alguma variante exclusiva da modalidade em Portugal (aqui eu pensei.... hmm! Modalidade. Boa!) Acaso em qualquer outro sítio que se conheça não jogam sempre onze contra onze aos pontapés numa bola e nos outros onze, enquanto outros palhaços insultam o árbitro do piorio e de palhaço também, mas sobretudo, se chama de puta à mãe dele e se grita que se lhe vai comer a filha?
Apresentadas desta forma as coisas, para o biela, dizer-se futebol português (lá vêm a madonna...) não faz qualquer espécie de sentido. Futebol é futebol e a sua afirmação como conceito, não depende da sua associação a qualquer tipo nacionalidade, que nada lhe acrescenta. Segundo, “futebol português” é de uma forma vil e grosseira, um encadeamento foneticamente foleiro independentemente das variáveis gramaticais com que possa surgir no português!
Realmente, não precisaríamos de muito mais para voltar a praticar tiro ao alvo... o importante era passar a definir objectivos...
1 comentário:
PILINHA!!!!!
Atão pá? ...tu num-me pareces que sentes a peida num Ford Escort de 87!!!!
À lá ber!
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