Em resevoir dogs de quentin tarantino, mr. blonde/vic vega (michael madsen) executava de uma forma patética uns tantos passos de dança em frente a um polícia feito refém, segurando entre as mãos, uma daquelas lâminas que se vendiam (e creio que ainda se vendem) em pequenas caixas de 5 e que depois se encaixavam em máquinas de barbear tipo gilette (não sei se as estão a ver?). A seguir, coreografia finalizada, mr. blonde cortava a orelha direita do rapaz-polícia feito refém. ("Listen kid, I'm not gonna bullshit you, all right? I don't give a good fuck what you know, or don't know, but I'm gonna torture you anyway, regardless. Not to get information. It's amusing, to me, to torture a cop. You can say anything you want cause I've heard it all before. All you can do is pray for a quick death, which you ain't gonna get." "Do you ever listen to K-Billy's "Super Sounds of the Seventies" weekend? It's my personal favorite.").
Aparentemente, quentin tarantino decidiu avançar um degrau produzindo Hostel de eli roth, onde o pudor do cineasta perante cenas equivalentes à descrita, é posto de lado e onde a crueza e a violência resultante da tortura é manifestamente exibida e exposta. A nudez e o despudor de tal violência e o irracional e inumano que sempre a acompanha, serão o porquê e a razão de ser do filme. Afinal sempre houve personagem que poderão perfeitamente dizer, "...it´s amusing to me, to torture a cop." Estreia hoje em Nova York.
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