sábado, 22 de novembro de 2008

O PERU DE PALIN


Para ver com legendas clicar aqui.
Cortesia Jornal Público

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

VENHA O PRÓXIMO

Em 29 de Setembro escrevi:

"Northern Rock, Lehman Brothers, Merrill Lynch, Wachovia, Bradford & Bingley, ....

Quem será o próximo?
E quando a esta lista se acrescentará um nome português?"

Bem já conseguimos ter 2: Banco Português de Negócios e Banco Privado Português.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

um presidente diferente, um mundo igual

"Barack Obama has won the presidency of the United States of America, and on this occasion, I would like to send several messages.

First, a message of congratulations to the Muslim Ummah on the American people's admission of defeat in Iraq. Although the evidence of America's defeat in Iraq appeared years ago, Bush and his administration continued to be stubborn and deny the brilliant midday sun. If Bush has achieved anything, it is in his transfer of America's disaster and predicament to his successor. But the American people, by electing Obama, declared its anxiety and apprehension about the future towards which the policy of the likes of Bush is leading it, and so it decided to support someone calling for withdrawal from Iraq.

The second of these messages is to the new president of the United States. I tell him: you have reached the position of president, and a heavy legacy of failure and crimes awaits you. A failure in Iraq to which you have admitted, and a failure in Afghanistan to which the commanders of your army have admitted. The other thing to which I want to bring your attention is that what you've announced about how you're going to reach an understanding with Iran and pull your troops out of Iraq to send them to Afghanistan is a policy which was destined for failure before it was born. It appears that you don't know anything about the Muslim Ummah and its history, and the fate of the traitors who cooperated with the invaders against it, and don't know anything about the history of Afghanistan and its free and defiant Muslim people. And if you still want to be stubborn about America's failure in Afghanistan, then remember the fate of Bush and Pervez Musharraf, and the fate of the Soviets and British before them. And be aware that the dogs of Afghanistan have found the flesh of your soldiers to be delicious, so send thousands after thousands to them.

As for the crimes of America which await you, it appears that you continue to be captive to the same criminal American mentality towards the world and towards the Muslims. The Muslim Ummah received with extreme bitterness your hypocritical statements to and stances towards Israel, which confirmed to the Ummah that you have chosen a stance of hostility to Islam and Muslims.

You represent the direct opposite of honorable black Americans like Malik al-Shabazz, or Malcolm X (may Allah have mercy on him). You were born to a Muslim father, but you chose to stand in the ranks of the enemies of the Muslims, and pray the prayer of the Jews, although you claim to be Christian, in order to climb the rungs of leadership in America. And so you promised to back Israel, and you threatened to strike the tribal regions in Pakistan, and to send thousands more troops to Afghanistan, in order for the crimes of the American Crusade in it to continue. And last Monday, your aircraft killed 40 Afghan Muslims at a wedding party in Kandahar. As for Malik al-Shabazz (may Allah have mercy on him), he was born to a black pastor killed by white bigots, but Allah favored him with guidance to Islam, and so he prided himself on his fraternity with the Muslims, and he condemned the crimes of the Crusader West against the weak and oppressed, and he declared his support for peoples resisting American occupation, and he spoke about the worldwide revolution against the Western power structure.

That's why it wasn't strange that Malik al-Shabazz (may Allah have mercy on him) was killed, while you have climbed the rungs of the presidency to take over the leadership of the greatest criminal force in the history of mankind and the leadership of the most violent Crusade ever against the Muslims. And in you and in Colin Powell, Rice and your likes, the words of Malcolm X (may Allah have mercy on him) concerning "House Negroes" are confirmed.
You also must appreciate, as you take over the presidency of America during its Crusade against Islam and Muslims, that you are neither facing individuals nor organizations, but are facing a Jihadi awakening and renaissance which is shaking the pillars of the entire Islamic world; and this is the fact which you and your government and country refuse to recognize and pretend not to see.

As for the third message, it is to the Muslim Ummah. I tell it: America, the criminal, trespassing Crusader, continues to be the same as ever, so we must continue to harm it, in order for it to come to its senses, because its criminal, expansionist Crusader project in your lands has only been neutralized by the sacrifices of your sons, the Mujahideen.

This, then, is the path, so stick to it."


Extracto da mensagem de al-zawahiri, dirigente da al-Qaeda, difundida hoje, dia 19 de Novembro de 2008, em sites islâmicos. Para um leitura completa, ler aqui.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

... da terra, com os edifícios.

casa PR, quinta da gramela, pombal
arquitectura portuguesa contemporânea



No limite das planícies do rio Arunca, e vincado por um talude coroado por uma rua privada da Quinta, o terreno é fortemente caracterizado pelos diferentes níveis de cota pontuados por árvores aleatórias.A exigência dos clientes era única e objectiva, também pouco flexível, ambos defendiam saberes e experiências vivenciais diferentes, e tudo isso era reflexo de um só projecto. A receita estava em cruzar a informação conseguida pela análise individual de cada um e transforma-la em conceito levado até as ultimas consequências sem o desvirtualizar.A solução de adequar o projecto ás duas cotas distintas, resolveu a volumetria e parte do programa. Paralelamente houve o cuidado de conduzir a luz a todas as zonas da habitação de uma forma simples e directa sem se sobrepor à envolvente. O piso térreo assume-se como um largo muro de suporte em pedra, que alberga todo o programa de serviços domésticos e garagem. O piso íntimo descansa sobre o dito muro, projectando-se sobre a sala de estar limitada a panos de vidro, fragilizado pelo deslocamento do pilar no limite da viga. O volume de betão esconde os vãos e valoriza a privacidade, como se retirasse-mos fatias de um bolo privilegiando o núcleo.A luz atravessa os volumes em todas as direcções e nos vários sentidos.O homem pode viver a arquitectura como a pensa, Mas vive na arquitectura como se sente bem.

Texto original publicado na revista Arkinetia

p&r arquitectos p&r arquitectos en arkinetia
Fotos: FG+SG Fernando Guerra + Sérgio Guerra
Fotografia: Fernando Guerra
Produção Fotográfica: Sérgio Guerra

Autores: p&r arquitectos lda.
Promotor: Pedro Santos e Rita Cordeiro
Ano: 2005
Localização: Bairro da Bela Vista, Quinta da Gramela, Pombal

A CRISE ESTÁ PARA DURAR

Depois de nos primeiros nove meses do ano ter despedido 23.000 empregados, o Citigroup anunciou hoje que pretende dispensar mais 52.000 funcionários até á próxima sexta-feira.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

DÚVIDA

Alguém me sabe dizer se um cidadão com dividas ao fisco se pode candidatar a Presidente da Junta?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

portugal e a história, 1914 - 1918

A medida de um país, é também a medida da sua história e o modo como ela é aceite e vivida no presente. Neste aspecto central para a maturidade cultural dos povos, no modo como eles se entendem , como assumem a sua história, a medida do meu país, é uma pequena medida, ainda que seja enorme a sua história. O esquecimento total e absoluto, daqueles que se sacrificaram em Africa e na Flandres, durante a primeira guerra mundial, é mais um episódio triste de como intenções políticamente turvas, pretendem estreitar o nosso passado a uma sequência politicamente correcta, obliterando dele, tudo aquilo que possa causar calafrios à urbanidade e cosmopolitismo dominante. África e Flandres, foram palco de sacrifícios enormes, de carnificinas pelas quais muitos portugueses passaram.

O silêncio absoluto do Estado Português sobre o armistício celebrado nesta data, que pôs termo a um elemento central da história do mundo e da nossa história do século XX, não constituí senão um branqueamento, talvez deliberado, e um exemplo mais de ingratidão de todo um país pela memória daqueles que se viram na contingência de lutar e morrer na defesa dos seus interesses. Essa ingratidão, de resto, não é episódio único da história recente para com os militares e para com o compromisso que, independentemente das razões políticas, os mesmos assumiram perante a pátria.

A história daqueles que lutaram na Flandres e em África na Grande Guerra (bem assim como em todos os outros locais, em diferentes tempos) não pode ser ignorada, no dia em que se celebra o armistício da Grande Guerra.

Aqui, a lembrança dos factos.

foto "corpo expedicionário português: soldados portugueses nas trincheiras, durante a batalha de la Lys, em 1918 - colecção particular."

sábado, 8 de novembro de 2008

O NOSSO AMERICAN DREAM

Aproveitando a temática das eleições americanas e lendo a noticia da pena de três anos e três meses de prisão a que foi condenada Fátima Felgueiras em cúmulo jurídico pelos crimes de peculato, interrogo-me se este nosso pequeno espaço europeu não evidencia ele próprio um certo conceito de American Dream? Perverso, sujo, é certo, mas para uma determinada franja da população – vulgo trapaceiros – não será este o país no qual devem apostar?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

feirafranca weekend lounge



"the louvre is in lisa´s hands" - jason mraz na ponte das artes, paris 2007.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

things we should be looking for



james bond "quantum of solace" - sony pictures

uma perspectiva sombria

Para John Mearsheimer a política das grandes nações é, invariavelmente, uma tragédia. Essa constatação é óbvia e não precisa Mearsheimer de recuar muito no tempo (e na história) para encontrar exemplos trágicos significativos, e globais. Mas o que motiva Mearsheimer, além das tragédias manifestas, é comprovar teoricamente que as mesmas acontecem, em momentos particulares da história, quando o enquadramento dos protagonistas globais, obedece a um conjunto de tendências e dados objectivos, cuja verificação conduz, invariavelmente, a um momento decisivo na história, o mesmo é dizer, um momento sempre infeliz e trágico.

Há um petição de princípio em Mearsheimer e que aqui se subscreve: todo o Estado é por essência predatório, ou seja, a lógica que o mesmo desenvolve na cena internacional, visa unicamente e em última análise, a maximização dos proveitos que o mesmo pode retirar da fraqueza ou debilidade internacional dos outros, procurando Mearsheimer igualmente demonstrar – o que aqui, por ora, é secundário – o modo pelo qual, todo o Estado o faz.

Estabelecida aquela petição de princípio que nos remete para uma visão REALISTA das relações internacionais (sobretudo fundamentadas por Hans Morgenthau, ou Henry Kissinger) importa pois convocar e descrever historicamente, todas aquelas situações, que sendo particulares mas manifestas, conduziram invariavelmente, a tragédias humanitárias. E elas são: as Guerras Napoleónicas, a Grande Guerra e a Segunda Guerra Mundial. E em todas estas circunstâncias absolutamente trágicas para o mundo, a situação internacional que lhe antecedia, era caracterizada pela polarização do poder, ou seja, nenhuma das grandes potências internacionais (França, Inglaterra, Rússia, Áustria-Hungria, Alemanha e a partir de determinado momento, Estados Unidos) possuía a capacidade económica e militar suficiente, para se impor a todas as demais, facto que acentuou a competição entre todas elas e consequentemente, o respectivo atrito internacional, com as consequências que todos, de resto, conhecemos.

Ainda seguindo Mearsheimer, a estas circunstâncias opõem-se aqueles outros momentos na história e nas relações internacionais, em que havia um dominador único – ou seja, um Estado capaz de se impor económica e militarmente, ao poder de todos os demais – sendo que tais momentos, corresponderam, invariavelmente e de igual modo, a períodos da história mundial de paz e/ou de desenvolvimento económico. Aqui Mearsheimer reporta-se à Inglaterra pós-Congresso de Viena, até à antecâmara da Primeira Guerra Mundial, e à disputa Estados-unidos, União-Soviética, após a Segunda Guerra Mundial, até ao 11 de Setembro. Esses outros períodos da História, são assim unipolares ou então bipolares, quanto a quem é internacionalmente dominante, por oposição àqueles outros polarizados, ou multipolares, que conduziram ás fatalidades históricas relatadas.

E um mundo multipolar é aquele que cada vez mais se adivinha, agora que Obama é o Presidente dos Estados Unidos da América. E essa multipolaridade não decorre apenas do crescente domínio regional exercido por Rússia, China ou Índia (e que se concentra num único espaço físico, o oriente). A multipolaridade de hoje, tem igualmente a ver com aquilo que poderá ser uma alteração de postura dos Estados Unidos da América no mundo, a pedido de todos os politicamente bem-pensantes e intencionados. A questão fundamental e sobre a qual pouca gente discorre, é que isso traz custos potencialmente tenebrosos para a humanidade, pois acentuará no futuro, a competição e o atrito por zonas de influência, uma vez que todos os restantes competidores internacionais, percebem que os Estados Unidos deixaram de demonstrar empenho e vontade política naquele mundo bipolar/unipolar que nos garantiu 64 anos de paz.

E para demonstrar os custos que essa retirada ou menor empenho dos Estados Unidos trará para a humanidade, basta fazer um simples exercício: a retirada anunciada por Obama do Iraque. A acontecer nos moldes anunciados – 16 meses – tal implica não só o reconhecimento do domínio regional no médio oriente do Irão, que procurará capitalizar em toda a medida e por todos os lados, esse ganho imprevisto, aprofundando uma parceria com a Rússia, destabilizando a Turquia, mas sobretudo dará um sinal tenebroso a Israel, de que politicamente conta apenas com ele próprio e terá de haver-se sozinho, com todos os seus antagonistas, nomeadamente aqueles que pretendem a sua irradicação do mapa. E isso é uma perspectiva trágica, que só de a assentar no papel, dá arrepios na espinha…

Os Estados Unidos são pois vector fundamental e talvez, o vector único para o mundo ocidental, na prevenção das tragédias futuras. E por isso Obama, depois da retórica sem dúvida brilhante que o pôs na Casa Branca, e depois do facto de o mundo o ter efusivamente celebrado, se pretende que assim continue a ser por muito tempo, não mudará uma vírgula naquilo que tem sido feito, ainda que encha a boca com a palavra mudança. E isso hoje, parece fundamental, para poupar o resto do mundo à sua própria tragédia.

Que Deus continue a abençoar a América.


"the tragedy of great power politics" por john mearsheimer, em versão portuguesa editado pela Gradiva, 20 euros mais caro do que pedir o livro pela Amazon.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Agora que o paternalismo europeu esfrega as mãos de contente, com o resultado das eleições norte-americanas e transforma de repente, aquilo que era antes um ninho de ratazanas imperialistas e capitalismo necrófago, num campo infinito de virtudes absolutas, veremos em que medida esse estado de graça prossegue, quando a elegância da retórica der lugar ao realismo político do dia-a-dia. Como por aqui, mesmo nos tempos mais dificeis, nunca se malhou indiscriminadamente nos Estados Unidos da América e sempre se fez fé naquilo que são os seus valores de individualismo, liberdade e democracia, por aqui se prossegue na respectiva admiração, acrescida de uma esperança algo vã, de que o velho mundo (o europeu) aprenda alguma coisa de útil com o novo mundo e se deixe de preconceitos e de paternalismos relativamente a tudo aquilo que se passa no continente americano, de norte, a sul.

Não há geografia no mundo onde o Homem, enquanto indivíduo, enquanto ser capaz de transformar as suas reduzidas possibilidades, mais tenha sido desafiado, mais tenha sido posto á prova e vencido. E essa lição imensa e sem paralelo, a europa cansada, acomodada, ameaçada e muitas outras vezes estúpida, devia há muito ter aprendido, porque a respectiva salvação, não pode vir de outro sítio, senão desse outro lugar da terra , aquele que atravessa o norte e o sul da humanidade, aquele que sempre nos estendeu a mão, por mais estúpidos que tenhamos sido.

Hoje em particular, que Deus abençoe a América.

WELL DONE AMERICAN PEOPLE



The 44th President of the United States of America

terça-feira, 4 de novembro de 2008

things we should be looking for



"hollywood mon amour, 80´s movie songs reinvented" por Marc Collier - "eye of the tiger", marc collier feat. katrine ottosen, editado em outubro de 2008, por pias recordings - frança.

PS: dedicado ao próximo presidente dos estados unidos, seja ele quem for...