sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
PROBABILIDADE QUASE ZERO
Quais seriam as probabilidades de, em cerca de meia hora, estar a almoçar fast food num centro comercial em pleno Estados Unidos, e durante esse tempo, ouvir na instalação sonora duas canções intituladas “Saudade”.
Aposto que quase zero, mas aconteceu.
Obrigado Dona Cesária Évora e Monsieur Etienne Daho por um momento inesquecivel.
Aposto que quase zero, mas aconteceu.
Obrigado Dona Cesária Évora e Monsieur Etienne Daho por um momento inesquecivel.
IMPRESSIONANTE
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
o triunfo dos porcos - edição remasterizada
Uma das última coisas gravadas no último album dos "smiths", "strangeways here we come" era "margaret on the guillotine" e que sendo dedicada ao "tatcherismo" da época, tinha por letra algo seguramente sádico, floralmente cantado por Morrissey e hoje, analogamente aplicável ao ditador cubano e respectiva dinastia familiar:
"... And the kind people,
have a wonderful dream ....
when will you die...
when will you die,
when will you die?"
Considerando os recentes desenvovimentos em Cuba, nunca como antes ficou mais demonstrada a verdade escrita por Orwell, nessa alegoria do poder assente na supremacia gordurenta e suína, para assegurar a igualdade de todos os outros, com a magnífica, adulada e corrupta excepção daqueles que se perpetuam no governo das massas, alegoria sábia que não promonitória e que ele universalmente denominou de "triunfo dos porcos".
Democracia Popular my a**! Viva Cuba! Livre!
MOMENTO HISTÓRICO
Para quem quiser viver a história em directo, a não perder, hoje á noite pela uma da madrugada na CNN, o ultimo debate entre os dois candidatos democratas á presidência dos Estados Unidos, Barack Obama e Hillary Clinton.
A vitória nas primárias democratas está ao virar da esquina para Obama. Esta é a ultima chance para Hillary Clinton virar o jogo a seu favor.
Um momento histórico.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
ANTES DO GATO FEDORENTO
Ricardo Araújo Pereira também passou pela Feira há uns anos atrás integrado no espectáculo de Nuno Markl, pouco antes de se tornar famoso com os Gato Fedorento.
Um verdadeiro espectáculo de chorar a rir.
Um verdadeiro espectáculo de chorar a rir.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
PORTUGAL E O JAPAO
Lição de historia por um japonês
Entre os séculos XVII e meados do XIX, o Japão manteve-se isolado do mundo, com todos os seus portos fechados a qualquer barco estrangeiro.
As excepções eram permitidas a alguns, poucos, barcos portugueses e holandeses em determinados e específicos portos, com estrito controlo.
A razão desta decisão, que manteve o Japão sem acesso a muitos produtos que se comercializavam no mundo, acontece pela influência que determinado povo teve na sociedade japonesa. Um povo, denominado os Portugueses, que foi o primeiro estrangeiro a ter contacto com o povo japonês em 1542. O oposto aconteceu também com Portugal a ser o primeiro pais europeu a ser visitado por japoneses em meados do século XI.
A influencia dos portugueses, nomeadamente através da introdução do cristianismo e da pistola, considerada negativa pelo governo japonês, levou a que o Japão optasse por uma politica de isolacionismo que se manteve ate 1854, quando os Estados Unidos forçaram o Japão a abrir-se de novo ao mundo exterior.
Em Quioto, um dos mais famosos e turísticos bairros tem o nome de Ponto.
Imaginam com toda a certeza porque…
Entre os séculos XVII e meados do XIX, o Japão manteve-se isolado do mundo, com todos os seus portos fechados a qualquer barco estrangeiro.
As excepções eram permitidas a alguns, poucos, barcos portugueses e holandeses em determinados e específicos portos, com estrito controlo.
A razão desta decisão, que manteve o Japão sem acesso a muitos produtos que se comercializavam no mundo, acontece pela influência que determinado povo teve na sociedade japonesa. Um povo, denominado os Portugueses, que foi o primeiro estrangeiro a ter contacto com o povo japonês em 1542. O oposto aconteceu também com Portugal a ser o primeiro pais europeu a ser visitado por japoneses em meados do século XI.
A influencia dos portugueses, nomeadamente através da introdução do cristianismo e da pistola, considerada negativa pelo governo japonês, levou a que o Japão optasse por uma politica de isolacionismo que se manteve ate 1854, quando os Estados Unidos forçaram o Japão a abrir-se de novo ao mundo exterior.
Em Quioto, um dos mais famosos e turísticos bairros tem o nome de Ponto.
Imaginam com toda a certeza porque…
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Que bom não ser o último!...
Cópia integral do artigo de opiniao de Domingos Oliveira no jornal "Terras da Feira" de hoje.
Ficar em 67º lugar, entre 278 municípios, segundo o dirigente político máximo do concelho, não deixa de ser uma posição elogiosa para Santa Maria da Feira, mesmo sabendo-se que, São João da Madeira, por exemplo, ficou em terceiro.
Ser Feirense sempre foi motivo de grande orgulho para mim, assunto de muitas conversas e excelente cartão de visitas na apresentação a desconhecidos. Bebi água do chafariz, brinquei nas Guimbras, aprendi a nadar no açude do Caster, ali bem perto no milheiral do "Tizé Coiteiro", joguei bola no Rossio, pedi "tostões" p'ró Santo Antoninho, atirei pedras p'ró lago, ajudei a mudar de sítio o carro do "Terra de Macieira", fiz parte dos "frinchas", "objectivo 33", dos "serenatas", "gato preto" e "Libartoni". Colaborei na caça aos gambuzinos, dei protecção ao "casal francês"… Enfim, um manancial de recordações que fazem da minha terra o palco apetecido da saudade, olhando-o, sempre, como local privilegiado da minha sobrevivência.
Um dia, surpreendentemente, cresci.
Cresci e vi também a minha terra a crescer. No plano viário e demográfico. Hotéis e residências, em vez de pensões. Coisa fina! Construções na vertical, a que insistem chamar de propriedade horizontal – gente a viver uma em cima da outra, para mim, não é a mesma coisa que, ao lado uma da outra. Cidade em vez de Vila. Derrube do Edifício escolar "património nacional" mas, como recompensa, adaptação a cinema, de futuro centro de exposições, nó da Auto-estrada e quejandas acessibilidades. Grandes superfícies comerciais, Europarque e Hospital. Zona nova da Cruz. Vida nocturna, Zona Histórica, uma rotunda… depois, mais três. Imaginarius e Semanas Medievais. Carros, cada vez mais carros. Novo Tribunal, Biblioteca e paralela à Rua Direita. Pessoas, cada vez mais pessoas.
Tudo, naturalmente, se alterou e continua a alterar-se.
Teremos, brevemente, o Lar S. Nicolau, a abrir portas. Ideia antiga?! Que será nova para tratar os "velhos", mas continuaremos a "sonhar" com outras realizações, de que o seu principal exemplo é a velhíssima Casa Mortuária. Se o sonho comanda a vida, que seja também a antecâmara da morte. O Rio Caster terá margens melhoradas. Será local de lazer e de prazer, mas, contrariando as expectativas, não irá secar. Não consta, ainda, que a nascente se esgote, nem que os seus "afluentes", a montante, sejam desviados. Os vinte e tal anos de promessa de implantação total de rede de saneamento básico continuam, tal e qual o seu promotor, na agenda de prioridades e na grande esperança santamariana. O estacionamento continua a ser assegurado e gratuito a todos os profissionais dos serviços, excepto aos que funcionam por turnos, em toda a zonas da cidade, das 8h00 às 19h00. Já os clientes, esses, dada a velha máxima de que o negócio vai de mal a pior, serão cada vez menos, motivo de preocupação. Também, que diabo!, pior estão aqueles que "… noutras cidades têm que deixar o carro a cinco quilómetros de distância"!...
Para concluir, é bom viver na terra que me viu nascer e crescer, orgulhoso de vê-la classificada em 67º lugar, num estudo que mediu o bem-estar e a qualidade de vida dos portugueses. Ficar em 67º lugar, entre 278 municípios, segundo o dirigente político máximo do concelho, não deixa de ser uma posição elogiosa para Santa Maria da Feira, mesmo sabendo-se que, São João da Madeira, por exemplo, ficou em terceiro. E se Santa Maria da Feira é a minha terra, que bom isso é para mim. Embrulharei esta prenda em papel de seda, da melhor, para, um dia, a poder mostrar à minha neta.
Ficar em 67º lugar, entre 278 municípios, segundo o dirigente político máximo do concelho, não deixa de ser uma posição elogiosa para Santa Maria da Feira, mesmo sabendo-se que, São João da Madeira, por exemplo, ficou em terceiro.
Ser Feirense sempre foi motivo de grande orgulho para mim, assunto de muitas conversas e excelente cartão de visitas na apresentação a desconhecidos. Bebi água do chafariz, brinquei nas Guimbras, aprendi a nadar no açude do Caster, ali bem perto no milheiral do "Tizé Coiteiro", joguei bola no Rossio, pedi "tostões" p'ró Santo Antoninho, atirei pedras p'ró lago, ajudei a mudar de sítio o carro do "Terra de Macieira", fiz parte dos "frinchas", "objectivo 33", dos "serenatas", "gato preto" e "Libartoni". Colaborei na caça aos gambuzinos, dei protecção ao "casal francês"… Enfim, um manancial de recordações que fazem da minha terra o palco apetecido da saudade, olhando-o, sempre, como local privilegiado da minha sobrevivência.
Um dia, surpreendentemente, cresci.
Cresci e vi também a minha terra a crescer. No plano viário e demográfico. Hotéis e residências, em vez de pensões. Coisa fina! Construções na vertical, a que insistem chamar de propriedade horizontal – gente a viver uma em cima da outra, para mim, não é a mesma coisa que, ao lado uma da outra. Cidade em vez de Vila. Derrube do Edifício escolar "património nacional" mas, como recompensa, adaptação a cinema, de futuro centro de exposições, nó da Auto-estrada e quejandas acessibilidades. Grandes superfícies comerciais, Europarque e Hospital. Zona nova da Cruz. Vida nocturna, Zona Histórica, uma rotunda… depois, mais três. Imaginarius e Semanas Medievais. Carros, cada vez mais carros. Novo Tribunal, Biblioteca e paralela à Rua Direita. Pessoas, cada vez mais pessoas.
Tudo, naturalmente, se alterou e continua a alterar-se.
Teremos, brevemente, o Lar S. Nicolau, a abrir portas. Ideia antiga?! Que será nova para tratar os "velhos", mas continuaremos a "sonhar" com outras realizações, de que o seu principal exemplo é a velhíssima Casa Mortuária. Se o sonho comanda a vida, que seja também a antecâmara da morte. O Rio Caster terá margens melhoradas. Será local de lazer e de prazer, mas, contrariando as expectativas, não irá secar. Não consta, ainda, que a nascente se esgote, nem que os seus "afluentes", a montante, sejam desviados. Os vinte e tal anos de promessa de implantação total de rede de saneamento básico continuam, tal e qual o seu promotor, na agenda de prioridades e na grande esperança santamariana. O estacionamento continua a ser assegurado e gratuito a todos os profissionais dos serviços, excepto aos que funcionam por turnos, em toda a zonas da cidade, das 8h00 às 19h00. Já os clientes, esses, dada a velha máxima de que o negócio vai de mal a pior, serão cada vez menos, motivo de preocupação. Também, que diabo!, pior estão aqueles que "… noutras cidades têm que deixar o carro a cinco quilómetros de distância"!...
Para concluir, é bom viver na terra que me viu nascer e crescer, orgulhoso de vê-la classificada em 67º lugar, num estudo que mediu o bem-estar e a qualidade de vida dos portugueses. Ficar em 67º lugar, entre 278 municípios, segundo o dirigente político máximo do concelho, não deixa de ser uma posição elogiosa para Santa Maria da Feira, mesmo sabendo-se que, São João da Madeira, por exemplo, ficou em terceiro. E se Santa Maria da Feira é a minha terra, que bom isso é para mim. Embrulharei esta prenda em papel de seda, da melhor, para, um dia, a poder mostrar à minha neta.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
You're Going To Need A Bigger Boat
Com 75 anos, faleceu no domingo Roy Scheider, responsável por uma das mais famosas frases do cinema americano, naquele que foi e ainda é um dos melhores filmes de sempre.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
NO SPACE CONSTRAINS
Há apenas algumas horas por estes lados, e já deu para relembrar como tudo por aqui é espaçoso.
Se há coisa que este país não tem com que se preocupar é a falta de espaço.
Desde as estradas, as ruas, os edifícios, os quartos de hotel, os jardins, os espaços comerciais, e até a comida. Claro que, esta ultima parte, resulta em pessoas também bastante espaçosas.
Espero pelos meus primeiros contactos pessoais para confirmar a boa impressão dos contactos á distância.
Se há coisa que este país não tem com que se preocupar é a falta de espaço.
Desde as estradas, as ruas, os edifícios, os quartos de hotel, os jardins, os espaços comerciais, e até a comida. Claro que, esta ultima parte, resulta em pessoas também bastante espaçosas.
Espero pelos meus primeiros contactos pessoais para confirmar a boa impressão dos contactos á distância.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
LIVE AND IN THE FIELD
Barack Obama vence as primárias no estado de Louisiana, acrescentando á vitórias de hoje no Nebraska e Washington.
Vitórias significativas com percentagens na casa dos 60%.
Um passo importante para a Casa Branca.
Vitórias significativas com percentagens na casa dos 60%.
Um passo importante para a Casa Branca.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
WHICH STAGE? MINE
"Autumnsong" - Manic Street Preachers
Manic Street Preachers will be awarded the 2008 God Like Geniuses Award, to honour their "outstanding, unique and innovative career in music".
regicídio, 100 anos.
Não importa apenas condenar a morte brutal de um chefe de estado às mãos da carbonária, um crime que a própria "entourage" republicana - consciente do jogo democrático - repudiou. Mais que o crime e a morte do Rei e do Príncipe seu sucessor, importa cada vez mais saber o que a brutalidade desse mesmo dia significou e sobretudo, colocar a nú o facto de desde essa mesma data, o Portugal do Século XX ter mergulhado e vivido muito longe da alternância democrática e constitucional que desde 1834, com o fim das guerras liberais, se vinha verificando.
Para ser verdadeiro, a morte do rei D. Carlos e com ele, o fim da Monarquia Constitucional, não teve outro efeito senão o de fazer perder para Portugal a vivência liberal que durante 74 anos teve presença efectiva na vida política nacional e que conheceu nomes como Joaquim António de Aguiar, Fontes Pereira de Melo, Duque de Saldanha, Passos Manuel, Sá da Bandeira, Hintze Ribeiro, Costa Cabral, Braamcamp entre muitos outros e que de igual modo, correpondeu a desenvolvimentos económicos significativos como seja a instalação da Bolsa no Porto, dos Caminhos de Ferro, a exploração e o aproveitamento das riquezas da colónias africanas, o incremento das exportações etc... etc... .
Depois da morte do Rei D. Carlos, houve a I República (com uma míriade de nomes que ninguém se lembra) e Salazar.
a) I República: período de tempo que por conveniência política e ideológica é mantido debaixo do tapete e que corresponde ao mais absoluto tumulto da comunidade nacional, com perseguições políticas e assassínios, perseguições religiosas, profunda crise económica e moral, apenas agravada com a entrada na I Guerra Mundial, com custos humanos e financeiros totalmente incoportáveis, que aprofundou ainda mais a crise, desencadeando-se novas perseguições assassinatos políticos num verdadeiro clima de guerra civil que culmina com a morte do Presidente da República Sidónio Pais, vários ministros e sucessivos golpes de Estado, que conduziram à existência de 50 governos em 16 anos!!!
B) Salazar: é evidente que perante o quadro vivido em Lisboa e a incapacidade Republicana de fazer o que quer que fosse, há o golpe de maio de 1926 e a instalação de uma administração militar e o convite dirigido a Salazar para ser ministro das finanças. Tudo o resto - uma vez mais por ideológica - é de todos os mais novos sabido, as origens do salazarismo é que continuam camufladas.
E eis-nos 100 anos depois a tentar restabelecer um pouco da normalidade constitucional existente durante a monarquia, que viu neste mesmo dia o seu chefe máximo assassinado pelos mesmo motivos ignorantes, que algum modo se perpetuaram por todo o Século XX.
A morte do Rei custou-nos muito. Custou-nos todo o século XX e o enquadramento liberal que tanta falta nos faz. E quem assim não entenda, não pode senão faltar-lhe perspectiva histórica - o que de algum modo se perdoa, atenta o pouco à vontade ideológico da República em discutir estas mesmas questões com a profundidade que merecem.
Viva o Rei!
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