"A retórica de Sócrates leva-o a parecer dar sem nada pedir, prometer sem nada exigir, quebrando a lei da troca recíproca do laço social e político. Nisso faz lembrar o Pai Natal."
José Gil, "Visão", 29-11-2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
um incêndio chamado chavismo
enfim... o bastante foi já dito sobre a grosseria e a tacanhez pessoal de Chavez. Importa sobretudo perspectivar as consequências políticas para a américa do sul da política neo-castrista e pseudo-revolucinária protagonizada por Chavez. E falar da américa do sul é falar de como Chavez tem procurado financiar e alargar a sua esfera de influência naquele sub-continente, passando a mão no pelo e pagando campanhas políticas de testas-de-ferro, de "vozes do dono" como são Evo Morales na Bolívia e Rafael Correa no Equador - ambos são parte da folha de pagamentos de Chavez e da truculência ignorante do seu discurso político.
Contudo, o incêndio a que Chavez insiste fazer ignição começa a causar sérios problemas na estabilidade política dos seus comparsar e da américa do sul em geral... Álvaro Uribe, presidente da Colômbia desautorizou Chavez como interlocutor e mediador do conflito armado que naquele país acontece com as FARC (rebeldes marxistas subsidiados por Chavez, que mantêm em cativeiro Ingrid Bettencourt anterior candidata á presidência da Colômbia).
Agora Morales é confrontado com a possibilidade de cisão da Bolívia, pela ameaça da algumas das suas províncias mais ricas (6 em 9) declararem a independência caso a carta constitucional proposta por Morales - e elaborada pelo seu próprio punho - seja aprovada (enfim, pelos procedimentos, vemos como Chavez escolhe bem os seus acólitos!).
Veremos como se safam aqueles que pela trulência e pelo populismo insistem em incendiar todo um continente. Que fique igualmente clara que - ao contrário do primeiro-ministro - para mim Portugal não é nem pode ser a casa de Chavez!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O FUTURO É JÁ
Mais uma lista independente a vencer umas eleições autárquicas no concelho.
Motivo de reflexão para todos os partido políticos, nomeadamente para os 2 maiores.
Será que o farão?
Motivo de reflexão para todos os partido políticos, nomeadamente para os 2 maiores.
Será que o farão?
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
A POLITICA INTERNACIONAL DO SR. SÓCRATES
São sem dúvida curiosas as regras que ditam a politica internacional do Sr. Sócrates.
Convida Robert Mugabe, recebe Hugo Chavez, e recusa-se a conversar com o Dalai Lama.
E não me venham com a desculpa da Presidência da União Europeia.
Os princípios não mudam.
Quem será o próximo?
Convida Robert Mugabe, recebe Hugo Chavez, e recusa-se a conversar com o Dalai Lama.
E não me venham com a desculpa da Presidência da União Europeia.
Os princípios não mudam.
Quem será o próximo?
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
DECISÃO CORAJOSA
A edição de hoje do Terras da Feira leva á primeira página, e com título de destaque a seguinte noticia:
Feira Viva “leva” menos 4.000 euros.
Uma diminuição de 4 mil euros num total anterior de 2.652 mil euros.
Temos então, 4 a dividir por 2.652 igual a 0,001.
Significa que a Câmara Municipal teve a coragem politica, provavelmente baseada em politicas inovadoras, de diminuir a contribuição para a empresa municipal em 0,1%.
Digam-me lá se isto não deve ser noticia...
Feira Viva “leva” menos 4.000 euros.
Uma diminuição de 4 mil euros num total anterior de 2.652 mil euros.
Temos então, 4 a dividir por 2.652 igual a 0,001.
Significa que a Câmara Municipal teve a coragem politica, provavelmente baseada em politicas inovadoras, de diminuir a contribuição para a empresa municipal em 0,1%.
Digam-me lá se isto não deve ser noticia...
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
O AUTO-PROCLAMADO DEMOCRATA
Na sequência do post anterior aqui ficam as imagens.
Um auto-proclamado democrata que quer ser Presidente de um país para o resto da vida.
Um auto-proclamado democrata que quer ser Presidente de um país para o resto da vida.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
OPINIÃO.
Pina-Fest *
«Exmo Sr. Director,
Ao que parece, e ao contrário do que nos querem fazer crer, nada muda por terras de Santa Maria da Feira. Quando estava já perto de acreditar que, do topo das Guimbras, o nosso mui belo e amado castelo abraçava satisfeito, através de suas torres, o progresso das ruas e gentes desta cidade, eis que de novo pequenos mas indesmentíveis sinais reacenderam-me a convicção de que aquelas pedras, ao invés de exultarem, apiedam-se chorosas do destino bastardo que coube em sorte aos que por cá habitam.
Enquanto lhe escrevo estas linhas, esperançoso de que o seu saber profundo sobre a história e os costumes da comunidade feirense possa ajudar-me a responder a algumas interrogações de que não logro desembaraçar-me sozinho, Santa Maria da Feira recebe mais um evento cultural, semelhante a outros em que tem sido pródiga nos últimos anos – desta vez não medieval, mas bem moderno, em torno da fabulosa invenção dos irmãos Lumiére; não de rua, mas confinado a espaços interiores, com projecção de filmes e a apresentação de espectáculos musicais.
Ora se a acuidade da iniciativa parece indiscutível, os espaços onde ela se realiza dão que pensar (creio que a mim como muitos/as outros/as) o que sendo em princípio uma pertinente virtude de qualquer iniciativa cultural (fazer pensar) é neste caso um empecilho notório ao desfrute pleno do cardápio artístico.
Numa rápida observação dos cartazes de divulgação do evento em causa, o FEST, saltam à vista as entidades organizadoras: CMSMF, a Feira Viva e a Associação Fest. Muito bem… entidades que nos merecem o maior crédito, três instituições de reconhecido mérito e provas dadas na promoção e desenvolvimento do concelho da Feira. Passamos depois os olhos pelos locais dos espectáculos musicais: Europarque (excelente); cine-teatro António Lamoso (insubstituível); e Escadas para o céu (para o quê?... Para o céu… E como na Feira o céu conduz necessariamente ao castelo, digo e repito, que as suas pedras choram lá no alto).
É aqui que o deambular concupiscente entre as memórias de luz e som do Lamoso se desvanece e começo a pensar, o que, desculpe a franqueza Sr. Director, é uma chatice, pois são belas as recordações do Lamoso…
Então não é o director da Feira Viva (uma entidade pública) um dos proprietários do Escadas para o céu (uma entidade privada)? Então não é objectivo do Escadas para o céu gerar lucro para o(s) respectivo(s) proprietário(s) e o objectivo da Feira Viva gerar lucro (financeiro e cultural) para todo o município da Feira? Então não é objectivo das iniciativas culturais da Câmara Municipal (FEST-sound) pagas também, directa ou indirectamente, por todos nós, trazerem benefícios à comunidade no seu conjunto, colocando em pé de igualdade todas as empresas privadas do concelho (o Porta13, o Dom Petisco, o Escadas para o céu, a Cafetaria, entre muitos outros) ao invés de colocarem em situação privilegiada um dos seus funcionários (Pina-FEST)?
Diz-se que à mulher de César não basta ser honesta, tem também que parecer honesta, mas quem o disse era romano e nós somos feirenses, Sr. Director.
Entre nós dir-se-á que não nos basta ser como iguais debaixo deste maravilhoso céu em que o castelo se impõe e tudo domina. É preciso ainda que tenhamos escadas, cada um a sua, não para o céu, mas para o fest, ou o festim, ou o festival ou lá o que seja que a mulher de César decida parir.
Esperando ansiosamente uma resposta sua, despeço-me respeitosamente, enviando-lhe as minhas mais cordiais saudações.»
* Miguel M. Ribeiro
EDIÇÃO ON-LINE «TERRAS DA FEIRA»
sábado, 10 de novembro de 2007
SINGAPURA E O FUTURO
O crescimento económico no sudeste asiático tem sido forte nos últimos anos, mas nada se compara ao impressionante crescimento de Singapura. Este ano, e até ao terceiro trimestre a sua economia cresceu 9,4%.
O seu rendimento per capita é já maior que o de países como Espanha e Nova Zelândia.
Um país sem qualquer tipo de recursos naturais, um país desenvolvido, mas que cresce a um ritmo de um país subdesenvolvido.
Singapura suportou o seu crescimento num limpo e eficiente governo e sector público, e construindo um dos melhores sistemas de educação do mundo.
Singapura conseguiu nos últimos 30 anos adaptar-se e antecipar os desafios que se colocam na região e no mundo, encontrando soluções que lhe permitem continuar a ter uma economia cavalgante.
Como o fez no passado, continua a faze-lo no presente.
O boom económico de Singapura atraiu milhões de imigrantes para esta cidade-estado, e, actualmente, um terço dos seus residentes nasceu noutros países.
Para manter o crescimento económico, e reduzir a pressão para aumentos salariais, o governo de Singapura pretende admitir mais estrangeiros, e planeja aumentar a sua população de 4,7 milhões de pessoas para 6,5 milhões no próximos 40 anos, na grande maioria a custa de imigrantes.
Para um país que tem apenas 700 km2, a solução não se afigura fácil. Apesar de ter pouco espaço para tanta gente, Singapura orgulha-se de ter bastantes espaços verdes, e a primeira decisão foi que estes não seriam sacrificados para acomodar o aumento de população.
De forma inovadora, ou não, as soluções passam por 3 diferentes tipos: para o lado, para cima, mas também para baixo.
Para o lado, conquistando terra ao mar, para cima, construindo edifícios mais altos, mas também para baixo. As estradas que ocupam 12% da área de Singapura vão começar a ser colocadas debaixo do solo, assim como todos os depósitos de petróleo e outros que ocupam um parte significativa do território. Depois, talvez, casas, edifícios públicos, estádios, quem sabe?
O seu rendimento per capita é já maior que o de países como Espanha e Nova Zelândia.
Um país sem qualquer tipo de recursos naturais, um país desenvolvido, mas que cresce a um ritmo de um país subdesenvolvido.
Singapura suportou o seu crescimento num limpo e eficiente governo e sector público, e construindo um dos melhores sistemas de educação do mundo.
Singapura conseguiu nos últimos 30 anos adaptar-se e antecipar os desafios que se colocam na região e no mundo, encontrando soluções que lhe permitem continuar a ter uma economia cavalgante.
Como o fez no passado, continua a faze-lo no presente.
O boom económico de Singapura atraiu milhões de imigrantes para esta cidade-estado, e, actualmente, um terço dos seus residentes nasceu noutros países.
Para manter o crescimento económico, e reduzir a pressão para aumentos salariais, o governo de Singapura pretende admitir mais estrangeiros, e planeja aumentar a sua população de 4,7 milhões de pessoas para 6,5 milhões no próximos 40 anos, na grande maioria a custa de imigrantes.
Para um país que tem apenas 700 km2, a solução não se afigura fácil. Apesar de ter pouco espaço para tanta gente, Singapura orgulha-se de ter bastantes espaços verdes, e a primeira decisão foi que estes não seriam sacrificados para acomodar o aumento de população.
De forma inovadora, ou não, as soluções passam por 3 diferentes tipos: para o lado, para cima, mas também para baixo.
Para o lado, conquistando terra ao mar, para cima, construindo edifícios mais altos, mas também para baixo. As estradas que ocupam 12% da área de Singapura vão começar a ser colocadas debaixo do solo, assim como todos os depósitos de petróleo e outros que ocupam um parte significativa do território. Depois, talvez, casas, edifícios públicos, estádios, quem sabe?
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
LITERATURA NO CHILE
Numa recente sondagem no Chile, 45% dos entrevistados declarou que nunca liam livros, e 35% que só o faziam ocasionalmente.
Tendo estes dados, a Presidente da República chilena, Michelle Bachelet decidiu que devia fazer algo para mudar esta situação.
Tomei então a decisão de criar um esquema de entrega a 400.000 famílias de uma caixa com 9 livros cada.
Depois de muita discussão, um júri chegou a uma lista final de 49 livros para incluir nas ditas caixas.
Entre os títulos contam-se obras de Isabel Allende e Pablo Neruda, os dois maiores escritores chilenos, assim como outros escritores como Franz Kafka, Oscar Wilde, Gabriel García Márquez e Ernest Hemingway.
Os críticos desta medida chamam-lhe uma medida populista, perguntando se um carpinteiro de um pobre distrito de Santiago estará interessado em ler “Metamorfose” de Kafka.
Tendo estes dados, a Presidente da República chilena, Michelle Bachelet decidiu que devia fazer algo para mudar esta situação.
Tomei então a decisão de criar um esquema de entrega a 400.000 famílias de uma caixa com 9 livros cada.
Depois de muita discussão, um júri chegou a uma lista final de 49 livros para incluir nas ditas caixas.
Entre os títulos contam-se obras de Isabel Allende e Pablo Neruda, os dois maiores escritores chilenos, assim como outros escritores como Franz Kafka, Oscar Wilde, Gabriel García Márquez e Ernest Hemingway.
Os críticos desta medida chamam-lhe uma medida populista, perguntando se um carpinteiro de um pobre distrito de Santiago estará interessado em ler “Metamorfose” de Kafka.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
The Beach
Pura sorte. Encontrei a Praia. A unica forma de ca' chegar e' de barco (Mas nao estou numa ilha). Aqui nao ha' carros. Apenas praias. 3 praias. Turistas alguns. Mas nao demasiados. E o cenario e' simplesmente fabuloso. O nome da praia nao vos digo. E' segredo... Digo apenas que fica na Tailandia, AHAHAHAH.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
CONFIRMA-SE
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