quarta-feira, 28 de novembro de 2007

um incêndio chamado chavismo

enfim... o bastante foi já dito sobre a grosseria e a tacanhez pessoal de Chavez. Importa sobretudo perspectivar as consequências políticas para a américa do sul da política neo-castrista e pseudo-revolucinária protagonizada por Chavez. E falar da américa do sul é falar de como Chavez tem procurado financiar e alargar a sua esfera de influência naquele sub-continente, passando a mão no pelo e pagando campanhas políticas de testas-de-ferro, de "vozes do dono" como são Evo Morales na Bolívia e Rafael Correa no Equador - ambos são parte da folha de pagamentos de Chavez e da truculência ignorante do seu discurso político.
Contudo, o incêndio a que Chavez insiste fazer ignição começa a causar sérios problemas na estabilidade política dos seus comparsar e da américa do sul em geral... Álvaro Uribe, presidente da Colômbia desautorizou Chavez como interlocutor e mediador do conflito armado que naquele país acontece com as FARC (rebeldes marxistas subsidiados por Chavez, que mantêm em cativeiro Ingrid Bettencourt anterior candidata á presidência da Colômbia).
Agora Morales é confrontado com a possibilidade de cisão da Bolívia, pela ameaça da algumas das suas províncias mais ricas (6 em 9) declararem a independência caso a carta constitucional proposta por Morales - e elaborada pelo seu próprio punho - seja aprovada (enfim, pelos procedimentos, vemos como Chavez escolhe bem os seus acólitos!).
Veremos como se safam aqueles que pela trulência e pelo populismo insistem em incendiar todo um continente. Que fique igualmente clara que - ao contrário do primeiro-ministro - para mim Portugal não é nem pode ser a casa de Chavez!

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