sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

porque é que clooney empacotou uns quilos

"So much money can be made in oil, that no one working in it would be foolish enough to behave ethically."

Aparentemente será a estreia a que próximamente deveremos estar atentos. Não terá o enredo absolutamente básico e oportunista de um Michael Moore sobre temas similares - ele, que se fartou de fazer dinheiro com um "documentário" que desde início era claramente tendencioso e dirigido, cujo registo se limitava a reproduzir tudo aquilo que a grande maioria das pessoas queria a todo o custo ouvir sobre Bush e o Iraque - mas também não será uma obra-prima da sétima arte. De uma forma directa e franca Syriana levantará questões polémicas sobre a economia do petróleo e respectivas ligações políticas, momeadamente com o a C.I.A. (sem supostas teorias da conspiração).
Conta com Clooney - o que por si só nos deve merecer atenção, sendo ele, na actualidade, o actor norte-americano que melhor tem gerido a respectiva carreira sendo o rosto mais visível e empenhado numa ideia de cinema norte-americano - e com Matt Damon. O realizador é o anterior argumentista de "Traffic" realizado por Soderbergh que agora produz com Clooney Syriana, podendo-se assim estabelecer uma rede de ligações entre actuais e anteriores contributos (Oceans Eleven e Twelve, Traffic, Syriana) que estarão longe de ser coincidentes. Aparentemente Syriana tem dado que falar e agradará a uma certa mundividência da esquerda. Mas antes isso, que o cinema fácil e mais que espertalhão do Michael Moore - será que ele ainda arranja espaço para se rir no meio daquela obesidade mórbida? Por mim pode rebentar...

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