domingo, 14 de setembro de 2008

É ERRADO TER ESPERANÇA?

Eu não sei se o mundo é candido, se alguma vez o foi, ou se, por sorte, alguma vez o será.
Sei, isso sim, que o mundo quase todo, e em definitivo a grande maioria dos europeus, está cansado e saturado de 8 anos de George W. Bush. E está farto, principalmente, da sua forma de fazer politica internacional e lidar com o resto do planeta.
Aquilo que a Europa e o Mundo procuram é uma nova aborgadem aos inumeros problemas que grassam no mundo, e que nos afectam a todos como a um só. E aquilo que Barack Obama pode trazer é essa abordagem dialogante que descreve num dos post abaixo.
A mim não me preocupa que essa abordagem dialogante falhe. A mim preocupa-me que ela não tenha existido durante os ultimos 8 anos, e continue a não existir no futuro. E as diferenças entre Barack Obama e John McCain são, nesse aspecto, bem claras.
Dizer que a abordagem que Barack Obama preconiza nos coloca mais próximos de uma radicalização do conflito civizacional existente, é afirmar que nao devemos ter esperanca num futuro diferente e melhor.
Eu, como cidadão do mundo, tenho esperança e deposito essa esperança em Barack Obama.

1 comentário:

fritzthegermandog disse...

Caro amf:

Não é errado ter esperança! A sabedoria do povo bem diz, que ela deve ser a última coisa a morrer. Errado é ter aquela esperança descabida que não torna em consideração os limites impostos pela realidade. E hoje a realidade internacional é cada vez mais dura, para que nela aconteçam abordagens florais.

Caro amf,

apesar do teor do comentário que publiquei, eu continuo a acreditar que Obama, hoje, tem perfeita noção da dureza e do modo pouco amigável com que as relações internacionais hoje se desenvolvem. Por isso digo que será a sua esperança e a de todos os europeus que será frustrada - não a dele - porque acreditam que obama se dedicará aos floreados internacionais que nós, europeus, ambicionamos para o mundo.

O problema é que foram os norte-americanos aqueles que foram selváticamente atacados, e nenhum deles pode disso esquecer-se... e Obama não se esquecerá seguramente disso!