sábado, 29 de setembro de 2007
O PSD ESTÁ DOIDO
Se me permitem este desabafo antes de abandonar o Velho Continente e parafraseando o senhor do post abaixo.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
... DE UM DIFERENTE PARTIDO!
drinking portugal´s spirit *
"If I am being honest the World Cup has been pretty boring so far, baring the odd match here and there, and with the pool schedule passing the half-way stage I don't see much hope of improvement. You would think the prospect of the knock-out stages would be something to look forward to, but sadly it is not the case. And there is one reason in particular for this lack of enthusiasm: Portugal will have gone home already. Yes, you did read that right. In a tournament where professionalism is the key ingredient we have seen the camaraderie of days gone by, forgotten, lost in the snottiness of an overly professional approach. Thank goodness then for Portugal, for whilst they have not set the tournament on fire with their rugby, they have added a special something to the otherwise mundane goings on.
The highlight for me was their impromptu game of football with the All Blacks, despite having just suffered a huge defeat. This solitary act showed that the Portuguese are, in my eyes, above every other team at the tournament. They reached out to the All Blacks in a way unbeknown in the modern era, and credit to Dan Carter and company for accepting the challenge. Yet it goes beyond such acts, for Portugal have brought a unity to this tournament that we have not seen in rugby for a long time. For they are, with all due respect, the ultimate underdog, and there is not a soul who does not wish them every success. If you don't believe me, just listen to the crowds get behind them. Never has there been a more popular score than when Rui Cordeiro burrowed over against the All Blacks, to the delight of millions the world over. One senses maybe even Graham Henry cheered it on the inside, even if his stoic glare suggested otherwise.
Everywhere they go they spread their love for the game, and there side is packed full of characters fulfilling their wildest dreams. That is what makes them appreciate every minute they spend at the World Cup, for they may never get such a chance again. The squads of Australia, South Africa, England, Wales and France all know there will probably be another World Cup for them, but not so Portugal. So whilst they have taken their rugby seriously they have taken a refreshing mindset off the field. They have not locked themselves away from the media and fans, instead they have embraced the entire package that is their World Cup. What price then for a Portuguese victory in their final game, one which they may actually go into as favourites. Surprising as that sounds for a team ranked 22nd in the world, Portugal have displayed a far superior brand of attacking rugby to Romania.
I for one will be right behind Os Lobos, a side who have found a special place in my heart, with their unique approach to a tournament that so desperately needed a breath of fresh air. Let us pray that the IRB recognise as much and endeavour to push the second-tier nations forward, so that come 2011, the World Cup matches will not be as one-sided and boring. And finally, dare I say it, Viva os Lobos! Fazer-nos sentir orgulhosos esta terça-feira. Boa sorte e obrigado!.
By Marcus Leach"
* texto retirado do site PlanetRugby.com
COM O POVO BIRMANÊS
17 anos após as eleições democráticas que deram mais de 80% dos votos a Aung San Suu Kyi, e posteriormente não reconhecidas pela Junta Militar que gere o país, o povo birmanês saiu novamente á rua lutando por princípios tão básicos como liberdade e democracia.
Desta feita com uma particularidade, o movimento é liderado pela Aliança de Todos os Monges da Birmânia, que se espera obtenha um resultado diferente daquele de 1988, onde movimentos pró democracia foram esmagados de forma brutal, contando com o apoio do governo chinês, que um ano mais tarde faria o mesmo na Praça Tiananmen, em Pequim.
As vidas dos monges birmaneses e de todo o povo da Birmânia depende da forma como a comunidade internacional agir desta feita, sendo certo que o governo chinês terá uma postura diferente, ou os Jogos Olímpicos não estivessem aí á porta.
"Love and kindness must win over everything" - faixa transportada pelos monges budistas
terça-feira, 25 de setembro de 2007
ELEIÇÕES NO PSD - MOMENTO DIFÍCIL E TRISTE!
Votos «arrebanhados»!
Votos «acrescentados»!
Votos «rejeitados»!
Desistências?
Impugnações judiciais?
Momento difícil, triste ... muito triste!!!
Votos «acrescentados»!
Votos «rejeitados»!
Desistências?
Impugnações judiciais?
Momento difícil, triste ... muito triste!!!
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
os barbaros e nós
A única conclusão que que o teatro romano em Mérida permite, é tornar evidente o seguinte: a necessidade e a actualidade de uma simples ideia, de um simples dado da vida, a de existirem os bárbaros e de por oposição a estes, existirmos nós. Houve sempre algo que nunca me saiu da cabeça e que estabelece perfeitamente esta diferença civilizacional entre o Sul e o Norte da Europa, que permanece - os romanos nunca passaram além do danúbio e no espaço de tempo em que eventualmente o chegaram a fazer, nunca conseguiram permanecer mais de 50 anos (a máxima extensão foi conseguida por Trajano em 117 d.c.).
E essa diferença civilizacional é óssea e permanente: basta sentarmo-nos no anfiteatro em Mérida, contemplando a altura das suas colunas coríntias em mármore branco na base, rosa e o contraste que provoca no céu azul. Basta emocionarmo-nos pelo facto de tão enorme estrutura ter sido erigida a 3.000 quilómetros de distância da capital império, para promover a arte aos que 20 anos a.c. tinham o privilégio de se sentar nos seus 6 000 lugares, abrigados do Sol e do calor por uma extensão retráctil de linho que cobria todo o anfiteatro e tornaria ainda mais agradáveis as noites de Verão em que representariam plauto ou terêncio, ou reviveriam o teatro grego de sófocles ou eurípedes.
No intervalo todos se recolheriam ao foyer, uma estrutura quadrangular, igualmente sustentada por grossas colunas e generosamente aberta como uma pérgola aos gloriosos jardins que se cultivavam no seu meio. Seguramente impressões sobre outros assuntos seriam trocadas, amigos reencontrados, convívios estabelecidos enquanto se aguardavam mais uma troca de cenário. Havia camarins, banhos públicos e saneamento.
Por isso existimos nós e os bárbaros. Porque estes, na igual medida de tempo, cobriam-se de gordura animal e cascas de árvores e ainda hoje, a sua grande maioria, não entende ou alcança a delicadeza que se esconde numa garrafa de vinho. O patamar de civilização foi estabelecido aqui há dois mil anos e Mérida é ainda a sua respiração, a sua actualidade inquestionável na provincia da Lusitânia, agora que o bárbaro rendido e por isso objecto de um polimento temporal, também a ela a ela passou a aspirar.
ELEIÇÕES NO PSD?
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Meninos dos papás
Um destes dias, um amigo contou-me ter assistido a uma cena verdadeiramente surreal:
os jovens recém entrados na Universidade, iam com os paizinhos efectuar as inscrições à Faculdade e posteriormente, enquanto eram praxados, os papás ficavam ao seu lado, como que a dar apoio moral, segurando-lhes os seus pertences....
Pensei: É mau de mais para ser verdade!... Mas é mesmo!
os jovens recém entrados na Universidade, iam com os paizinhos efectuar as inscrições à Faculdade e posteriormente, enquanto eram praxados, os papás ficavam ao seu lado, como que a dar apoio moral, segurando-lhes os seus pertences....
Pensei: É mau de mais para ser verdade!... Mas é mesmo!
AMADO OU ODIADO
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
o desporto, a camaradagem, a vingança *
Sedici mete in 80 minuti, poi la proposta All Blacks: «Abbiamo un pallone rotondo» Due birilli per la porta, campo per il largo e i portoghesi rimontano da 0-1: vittoria.
"Tutto comincia quando già sembra finito. Partita archiviata (108-13), pubblico quasi sfollato, giocatori spogliati e docciati. Non tutti. Chi è andato in panchina o in tribuna e chi non ha giocato 80 minuti, adesso sta sul campo: allunghi, passaggi, stretching, cose così. INTRUSO Poi spunta un pallone. Ma rotondo. Sono gli All Blacks a calciarlo in campo. Basta uno sguardo complice e alè: «Volete la rivincita? Giochiamo a pallone». Due porte immaginarie segnate con quei coni da lavori stradali, campo per il largo, sette contro sette, otto contro otto, chi c' è c' è, portiere volante. Nuova Zelanda: All Blacks, maglia nera, aderente, con microscariche elettriche. E Portogallo: i Lupi, maglia amaranto, abbondante, di cotone. Niente arbitro, com' era quasi due secoli fa, nel rugby. E per stavolta, niente Haka. Gli All Blacks giocano a fisarmonica, il Portogallo a folate. Carl Hayman, pilone, un Tir di 1.93 per 120 kg, non sembra a suo agio come nelle trincee di prima linea. Questo strano pallone rotondo, dai rimbalzi così banalmente prevedibili, gli sembra ipocrita: lo tocca quasi con fastidio. Più a suo agio Dan Carter, apertura, un Apollo di 1.79 per 91, che con un sinistro languido accarezza cross al centimetro. E Byron Kelleher, mediano di mischia con il pallone ovale, mediano di spinta con quello rotondo, ringhia. Inevitabile che gli All Blacks passino in vantaggio: è Andrew Ellis, mediano di mischia, comunque 1.82 per 89 kg, che pilota il pallone in gol. RISCOSSA Il Portogallo - direbbero in tv - non ci sta. Ma sono ancora gli All Blacks a sfiorare il gol: peccato che i tiri, a porta vuota, diventino perfette trasformazioni, fra i pali ma ben oltre la traversa. E' a questo punto che il Portogallo reagisce. E il suo eroe si chiama Pedro Cabral: apertura, con i suoi 72 kg è il più leggero rugbista del Mondiale. Ma è un ballerino nato. In tutte e due le occasioni va via in slalom su Richie McCaw, giudicato il più forte giocatore di rugby del mondo, ma qui un po' imbranato, e poi infila. E in gol va anche David Mateus, ala, un componibile portoghese dell' Ikea alto 1.85 per 95 kg. Finale: 3-1. E dopo aver festeggiato la prima meta con gli All Blacks, adesso i Lupi celebrano anche la prima vittoria. CON L' OVALE Il match ufficiale è un' altra storia. L' imbattibilità dei portoghesi sembra eterna, poi, orologio alla mano, dura 3' esatti (comunque la nostra, contro gli All Blacks, solo 1' 06"). Da una parte si gode ogni meta (16, di cui 14 trasformate; comunque Joe Rokocoko e Jerry Collins sono di un altro passo, di un' altra categoria, di un altro sport), dall' altra si osanna ogni azione (una finta dell' apertura Malheiro, un intercetto del seconda linea D' Orey, uno slalom dell' estremo Leal). Coraggio e passione, l' incoscienza dei rischi presi, la coscienza della storia scritta. Il Portogallo ha tutto della squadra amatoriale: sorriso, passione e fisico. E all' inizio del secondo tempo, quando approfitta di un' amnesia dei trequarti neozelandesi e conquista un bunker a un tiro di sputo dalla meta, viene portato dentro a suon di clavicole (le loro) e di ola (del pubblico). Con un drop prima, la trasformazione poi, e un calcio infine, fanno 13 punti. «Un miracolo - esulta Tomaz Morais, il c.t. -. Questa è gente che si allena la mattina prima di andare a lavorare, e la sera dopo aver lavorato. Tutti dilettanti, ma il loro impegno è più professionale di quello dei professionisti». Comunque, una giornata da non credere. Quelli che ne prendono 108 sono ringraziati e abbracciati. E quando le leggende nere salgono sul pullman e tornano in albergo, salutano centinaia di sostenitori portoghesi ancora lì a raccontarsela su, facendo ciao-ciao dal finestrino. Gli All Blacks avranno pensato: cose dell' altro mondo. Che, dal loro punto di vista geografico, non è neanche sbagliato."
"Tutto comincia quando già sembra finito. Partita archiviata (108-13), pubblico quasi sfollato, giocatori spogliati e docciati. Non tutti. Chi è andato in panchina o in tribuna e chi non ha giocato 80 minuti, adesso sta sul campo: allunghi, passaggi, stretching, cose così. INTRUSO Poi spunta un pallone. Ma rotondo. Sono gli All Blacks a calciarlo in campo. Basta uno sguardo complice e alè: «Volete la rivincita? Giochiamo a pallone». Due porte immaginarie segnate con quei coni da lavori stradali, campo per il largo, sette contro sette, otto contro otto, chi c' è c' è, portiere volante. Nuova Zelanda: All Blacks, maglia nera, aderente, con microscariche elettriche. E Portogallo: i Lupi, maglia amaranto, abbondante, di cotone. Niente arbitro, com' era quasi due secoli fa, nel rugby. E per stavolta, niente Haka. Gli All Blacks giocano a fisarmonica, il Portogallo a folate. Carl Hayman, pilone, un Tir di 1.93 per 120 kg, non sembra a suo agio come nelle trincee di prima linea. Questo strano pallone rotondo, dai rimbalzi così banalmente prevedibili, gli sembra ipocrita: lo tocca quasi con fastidio. Più a suo agio Dan Carter, apertura, un Apollo di 1.79 per 91, che con un sinistro languido accarezza cross al centimetro. E Byron Kelleher, mediano di mischia con il pallone ovale, mediano di spinta con quello rotondo, ringhia. Inevitabile che gli All Blacks passino in vantaggio: è Andrew Ellis, mediano di mischia, comunque 1.82 per 89 kg, che pilota il pallone in gol. RISCOSSA Il Portogallo - direbbero in tv - non ci sta. Ma sono ancora gli All Blacks a sfiorare il gol: peccato che i tiri, a porta vuota, diventino perfette trasformazioni, fra i pali ma ben oltre la traversa. E' a questo punto che il Portogallo reagisce. E il suo eroe si chiama Pedro Cabral: apertura, con i suoi 72 kg è il più leggero rugbista del Mondiale. Ma è un ballerino nato. In tutte e due le occasioni va via in slalom su Richie McCaw, giudicato il più forte giocatore di rugby del mondo, ma qui un po' imbranato, e poi infila. E in gol va anche David Mateus, ala, un componibile portoghese dell' Ikea alto 1.85 per 95 kg. Finale: 3-1. E dopo aver festeggiato la prima meta con gli All Blacks, adesso i Lupi celebrano anche la prima vittoria. CON L' OVALE Il match ufficiale è un' altra storia. L' imbattibilità dei portoghesi sembra eterna, poi, orologio alla mano, dura 3' esatti (comunque la nostra, contro gli All Blacks, solo 1' 06"). Da una parte si gode ogni meta (16, di cui 14 trasformate; comunque Joe Rokocoko e Jerry Collins sono di un altro passo, di un' altra categoria, di un altro sport), dall' altra si osanna ogni azione (una finta dell' apertura Malheiro, un intercetto del seconda linea D' Orey, uno slalom dell' estremo Leal). Coraggio e passione, l' incoscienza dei rischi presi, la coscienza della storia scritta. Il Portogallo ha tutto della squadra amatoriale: sorriso, passione e fisico. E all' inizio del secondo tempo, quando approfitta di un' amnesia dei trequarti neozelandesi e conquista un bunker a un tiro di sputo dalla meta, viene portato dentro a suon di clavicole (le loro) e di ola (del pubblico). Con un drop prima, la trasformazione poi, e un calcio infine, fanno 13 punti. «Un miracolo - esulta Tomaz Morais, il c.t. -. Questa è gente che si allena la mattina prima di andare a lavorare, e la sera dopo aver lavorato. Tutti dilettanti, ma il loro impegno è più professionale di quello dei professionisti». Comunque, una giornata da non credere. Quelli che ne prendono 108 sono ringraziati e abbracciati. E quando le leggende nere salgono sul pullman e tornano in albergo, salutano centinaia di sostenitori portoghesi ancora lì a raccontarsela su, facendo ciao-ciao dal finestrino. Gli All Blacks avranno pensato: cose dell' altro mondo. Che, dal loro punto di vista geografico, non è neanche sbagliato."
MARCO PASTONESI LIONE (Francia)
* artigo retirado da edição on-line da Gazzetta dello Sport de 16 de Setembro.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
H5N2 - A Montanha Pariu um Rato
HAKA
Os nossos heróicos lobos vão ter amanhã o prazer e a honra de presenciar um dos maiores espectáculos do mundo do râguebi in loco.
Com orgulho e respeito.
Como campeões.
Com orgulho e respeito.
Como campeões.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
«Não sou infalível»
Vergonha?! Eu tenho é orgulho. Muito orgulho. Scolari já não é um estrangeiro. É PORTUGUÊS de pleno direito. 3 motivos principais:
1. Ele falha e todos os portugueses falham. E falham muito.
2. Vai falhar a qualificação para o Europeu e já muitos treinadores portugueses falharam.
3. Tem falta de Fair Play. Como qualquer português. Que o diga o João Pinto.
Bem-hajas Luso Scolari!
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
terça-feira, 11 de setembro de 2007
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
a igreja católica no mundo, hoje.
O Papa Bento XVI iniciará mais uma visita pastoral, desta vez à Austria. Nela está agendada uma sessão de recolhimento junto ao monumento das vítimas da Shoah, na Juden Platz, em Viena, sessão de recolhimento essa que pretende homenagear as vítimas da intolerância nazi. Esse mesmo facto não constituí de resto qualquer novidade e insere-se numa política cujos contornos se começaram a desenhar no Concílio Vaticano II, mas cujo impulso decisivo se deve a João Paulo II (lembre-se a sua visita à cidade Santa e o seu recolhimento junto ao muro das lamentações em Março de 2000, por exemplo) e que o Papa Bento XVI, ainda que naturalmente assumindo uma diferença de estilo e de registo, uma vez mais afirma. Essa mesma continuidade teve já outros exemplos, como a visita histórica à Turquia e à Mesquita Azul (com a profundidade simbólica de antes ter sido sede do catolicismo ortodoxo, antes da queda de Constantinopla, hoje Istambul) ou o convite efectuado pelo mesmo Bento XVI, à controversa figura do Mufti de Alexandria.
Isto uma vez mais para concluir que, nestes conturbados tempos de atrito civilizacional, a Igreja Católica é a única que, consistentemente, aborda a problemática internacional com a consciência clara dos perigos que ela hoje levanta, praticando uma política de apaziguamento e de diálogo com as restantes religiões e civilizações, à medida que, de igual modo, faz um exame da história (e da sua própria história) procedendo à sua contrição perante factos passados, mas sem que tal signifique a cedência nos seus valores, na sua matriz e historicidade, que de resto procura reforçar. É esse difícil equilíbrio sobre o qual hoje se aventura a Igreja Católica e todo o seu peso no mundo, sendo verdadeiramente percursora no estabelecimento de uma outra modalidade de relações civilizacionais, num mundo absolutamente globalizado e refém de generalizações e etiquetagens preconceitusosas, e onde o papel da religião como patamar de proximidade, de lastro ético para o futuro, tende de igual modo, a ser desvalorizado ou mesmo ridicularizado.
É por isso que a Igreja Católica deve ser merecedora da nossa admiração, por ser a única entidade global a compreender as necessidades do nosso tempo e de empenhar todo o seu conjunto de capacidade e influência política, no estabelecimento de uma cordialidade internacional, que tem por vector de proximidade e alavanca para o diálogo, o patamar ético e moral que para todos decorre da fé em Deus. De admiração igualmente, o facto de o Papa Bento XVI nao haver cedido nas convicções que sempre procurou manifestar e que se mantenha irreversivelmente empenhado nelas, apesar de toda a incompreensão de que foi vítima, a que não será estranha uma tendência no mundo ocidental para abdicar ou mesmo renegar, todo o lastro de espiritualidade cristã sobre a qual a sua história e a sua particular visão do mundo assenta, espiritualidade não renegada pelo Papa e que serve hoje como clara afirmação contemporanieadade, antes um mundo ocidental absolutamente relativizado e falho de consistência ética e ideológica.
Num mundo radicalizado por modos díspares de vivência, por sistemas de entendimento incompatíveis, a Igreja Católica e o Papa em particular, são os primeiros a compreender a actualidade igualmente radical de Deus e de todo o seu repositório ético e histórico, como ferramenta de proximidade entre civilizações desavindas.
Bem haja Deus e o Papa. Bem hajam todos aqueles que na tolerância pelos diferentes modos de adoração, encontram nesse reduto imemorial e imanente ao Homem que é a Religião, o espaço no qual o diálogo entre irmãos possa prosseguir, quando tudo o mais haja de soçobrar....
CASO MADDIE.
A confirmar-se que os fluídos biológicos constantes das amostras de sangue colhidas pela PJ na casa e no carro dos McCann pertencem ou correspondem ao ADN de Maddie, bem como, concomitantemente, que os pais da pequena venham a ser constituídos arguidos - tudo aponta, aliás, para que Kate já o seja no decurso do dia de hoje! -, a investigação levada a cabo, com zelo e eficácia, pela Judiciária dá um salto, surpreende tudo e todos, e, principalmente, demonstra que, por um lado, a investigação criminal em Portugal nada fica a dever à britânica (antes pelo contrário!) e, por outro lado, a «pressão» da imprensa das Terras de Sua Majestade teve tanto de sensacionalista e «tablóidesco» quanto de inócuo.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
ONDE ESTÁ O PERIGO?
De 1 de Janeiro a 2 de Setembro deste ano morreram nas estradas portuguesas 551 pessoas, segundo o relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
No mesmo periodo, no Iraque, perderam a vida 739 militares do exército norte-americano.
Sendo certo que o cenário é completamente diferente, é interessante verificar o quanto as nossas estradas matam.
No mesmo periodo, no Iraque, perderam a vida 739 militares do exército norte-americano.
Sendo certo que o cenário é completamente diferente, é interessante verificar o quanto as nossas estradas matam.
campeonato do mundo de rugby - portugal
Rugby World Cup, 2007 - France
Domingo, dia o9 de Setembro, inicia-se a participação da selecção portuguesa de rugby no campeonato do mundo, algo inédito, mas fruto da iniciativa, do empenho e do trabalho de muitos e que produziu o resultado que se esperava, atento o patamar internacional já alcançado pela selecção no rugby de "sevens". Força Lobos!
ESPANHA, TERRITÓRIO ÁRIDO ...
A propósito da controvérsia gerada em torno do «post» infra publicado pelo nosso Caro Amigo e «Contributor» AMF, não posso deixar de alertar para o que segue:
Espanha - que, actualmente, é sede de uma Conferência da ONU de Luta Contra a Desertificação - é tido, nos dias que correm, como o país mais árido da Europa.
Na verdade, cerca de 30% do território espanhol está, de acordo com os especialistas, a ser alvo de transformação em zona desértica.
Acresce que o respectivo clima tem sofrido, de igual modo, profundas alterações, na medida em que tem vindo a «africanizar-se».
Radicará, porventura, neste facto a explicação para o néscio comentário que o leitor da «Marca» efectuou sobre Portugal e os Portugueses?
MORREU LUCIANO PAVAROTTI
Luciano Pavarotti faleceu ontem aos 71 anos, perdendo a batalha contra o cancro do pancreas.
Homenagem ao mais popular tenor de todos os tempos, que trouxe a ópera ao povo.
Homenagem ao mais popular tenor de todos os tempos, que trouxe a ópera ao povo.
PAZ À SUA ALMA.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
ACABADINHO DE ENCONTRAR
Portugal jogou contra Espanha na abertura do Campeonato da Europa de Basquetebol que se disputa em Sevilha. O resultado foi uma derrota por 56-82.
Para quem não sabe, a Espanha é a actual campeã do mundo de Basquetebol. Sim, campeã do mundo, mesmo á frente dos Estados Unidos, tidos como a grande potencia deste desporto.
Por isso o resultado ilustra perfeitamente as diferenças entre as duas equipas.
A propósito do jogo, e de um comentário na TV portuguesa que o resultado tinha sido bom, já que a Espanha não tinha chegado aos 100 pontos, aqui fica um comentário de um leitor online do jornal A Marca.
Portugal tiene en su deporte un reflejo de lo que es: un país de pena a la cola de Europa del Segundo mundo con sus habitantes que más bien parecen sacados de un poblado gitano, incluso los ricos como C. Ronaldo o Quaresma, Los lusitanos, recreándose en su pasado sin mirar al futuro pq ya está su hermano mayor España para sacarle como siempre en la Historia las castañas del fuego. Portugal=pandilla de acomplejados, vergüenza ibérica.
Para reflexão...
Para quem não sabe, a Espanha é a actual campeã do mundo de Basquetebol. Sim, campeã do mundo, mesmo á frente dos Estados Unidos, tidos como a grande potencia deste desporto.
Por isso o resultado ilustra perfeitamente as diferenças entre as duas equipas.
A propósito do jogo, e de um comentário na TV portuguesa que o resultado tinha sido bom, já que a Espanha não tinha chegado aos 100 pontos, aqui fica um comentário de um leitor online do jornal A Marca.
Portugal tiene en su deporte un reflejo de lo que es: un país de pena a la cola de Europa del Segundo mundo con sus habitantes que más bien parecen sacados de un poblado gitano, incluso los ricos como C. Ronaldo o Quaresma, Los lusitanos, recreándose en su pasado sin mirar al futuro pq ya está su hermano mayor España para sacarle como siempre en la Historia las castañas del fuego. Portugal=pandilla de acomplejados, vergüenza ibérica.
Para reflexão...
A MELHOR PIADA DOS ÚLTIMOS TEMPOS
José Saramago defendeu em Julho, numa entrevista ao "Diário de Notícias", a fusão entre Portugal e Espanha, sugerindo que daí poderia resultar um país designado Ibéria.
O escritor de 84 anos, que reside há 14 anos na ilha espanhola de Lanzarote, considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa e estrutural" com Espanha.
In "Público"
Com o devido respeito pelos velhinhos, este homem está senil.
Só falta dizer depois que a Ibéria devia ser governada pelo Partido Comunista Portugues.
O escritor de 84 anos, que reside há 14 anos na ilha espanhola de Lanzarote, considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa e estrutural" com Espanha.
In "Público"
Com o devido respeito pelos velhinhos, este homem está senil.
Só falta dizer depois que a Ibéria devia ser governada pelo Partido Comunista Portugues.
domingo, 2 de setembro de 2007
O AEROPORTO DA PORTELA
"Nas horas de pico, as filas para os balcões são tão grandes que uma só pessoa demora cinco horas a ser atendida”
“Todos os dias o livro de reclamações é preenchido ate á ultima pagina”
“Aqui há de tudo. Bofetadas em funcionários, cuspidelas, murros nos computadores; até houve um passageiro que arremessou o filho que tinha ao colo contra nós”
“O aeroporto de Lisboa não está dimensionado para os voos que recebe – numa manha pode haver 400 passageiros a perderem as ligações”
“O aeroporto não tem capacidade para a procura que existe; nunca houve um plano que projectasse o crescimento da infra-estrutura face ao aumento do tráfego aéreo”
“Há passageiros que vem do Porto em 30 minutos e depois estão uma hora e meia á espera das malas”
“As companhias sabem que é impossível cumprir os horários – e os aviões levantam á mesma, com metade da bagagem que estava prevista”
“Há dias em que ficam mais de mil malas para trás”
“Por isso é que digo aos meus amigos para fazerem o check in o mais cedo possível – caso contrário, o mais provável é ficarem sem as malas”
“Outra situação frequente é avariarem-se as maquinas que verificam os cartões de embarque, passando esse serviço a ser feito pelos funcionários. Se os voos já estão atrasados, a pressa aumenta e o rigor diminui. E aconteceu que um passageiro com bilhete para o Porto acabou por apanhar um avião para Franca”
In Revista Visão
“Todos os dias o livro de reclamações é preenchido ate á ultima pagina”
“Aqui há de tudo. Bofetadas em funcionários, cuspidelas, murros nos computadores; até houve um passageiro que arremessou o filho que tinha ao colo contra nós”
“O aeroporto de Lisboa não está dimensionado para os voos que recebe – numa manha pode haver 400 passageiros a perderem as ligações”
“O aeroporto não tem capacidade para a procura que existe; nunca houve um plano que projectasse o crescimento da infra-estrutura face ao aumento do tráfego aéreo”
“Há passageiros que vem do Porto em 30 minutos e depois estão uma hora e meia á espera das malas”
“As companhias sabem que é impossível cumprir os horários – e os aviões levantam á mesma, com metade da bagagem que estava prevista”
“Há dias em que ficam mais de mil malas para trás”
“Por isso é que digo aos meus amigos para fazerem o check in o mais cedo possível – caso contrário, o mais provável é ficarem sem as malas”
“Outra situação frequente é avariarem-se as maquinas que verificam os cartões de embarque, passando esse serviço a ser feito pelos funcionários. Se os voos já estão atrasados, a pressa aumenta e o rigor diminui. E aconteceu que um passageiro com bilhete para o Porto acabou por apanhar um avião para Franca”
In Revista Visão
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