sexta-feira, 7 de setembro de 2007

CASO MADDIE.

A confirmar-se que os fluídos biológicos constantes das amostras de sangue colhidas pela PJ na casa e no carro dos McCann pertencem ou correspondem ao ADN de Maddie, bem como, concomitantemente, que os pais da pequena venham a ser constituídos arguidos - tudo aponta, aliás, para que Kate já o seja no decurso do dia de hoje! -, a investigação levada a cabo, com zelo e eficácia, pela Judiciária dá um salto, surpreende tudo e todos, e, principalmente, demonstra que, por um lado, a investigação criminal em Portugal nada fica a dever à britânica (antes pelo contrário!) e, por outro lado, a «pressão» da imprensa das Terras de Sua Majestade teve tanto de sensacionalista e «tablóidesco» quanto de inócuo.

4 comentários:

amf disse...

Caro asp,

Infelizmente não concordo com um ponto do seu post.
Quando fala da eficácia da Judiciária neste caso.
A conclusão a que chego é que, além da nossa polícia ter cometido alguns lapsos na investigação, não nos podemos esquecer das fotografias de policias a investigar a janela do quarto sem qualquer protecção nas mãos, ficou demonstrada que os recursos de investigação no nosso pais ficam a desejar.
Como seria se a Judiciária não tivesse tido o apoio da polícia britânica?
Não é bom esquecer que este turning-point na investigação apenas se deve a uns certos cães farejeiros britânicos e a análises realizadas num laboratório britânico, por não existir em Portugal iguais recursos.
Pode sempre dizer que refere eficácia com os recursos existentes, mas eu não paro de pensar que investigação a nossa polícia teria feito num caso exactamente igual mas em que a criança desaparecida fosse portuguesa e não de nacionalidade britânica.

fritzthegermandog disse...

Car�ssimo amf:

concordo com alguns dos pontos que manifesta no seu coment�rio. Devo contudo lembra-lhe o facto de a criminalidade na gr�-bretanha ser de uma tipologia de maior viol�ncia e de um muito maior n�mero, o que evidentemente acarreta outro tipo de necessidades e de meios ao servi�o da sua investiga�o. Creio que essa � a verdadeira diferen�a e que o amf, na sua an�lise n�o refere. De resto conv�m lembrar o facto de num estudo internacional recente, portugal ser considerado o 4.� pa�s mais seguro do mundo o que naturalmente implica uma conforma�o dos meios de investiga�o portugueses � criminalidade que lhe � t�pica e que est� longe do patamar de viol�ncia e de n�mero daquela que ocorre na gr�-bretanha. Essa � a diferen�a decisiva o que implica naturalmente que, em casos excepcionais, haja a necessidade de recorrer a ajuda internacional nomeadamente a pa�ses que pela extens�o da sua criminalidade, possuem meios que em Portugal s�o desprovidos de sentido n�o s� criminalmente como financeiramente.

El Torero disse...

Caros todos,

Nao vou comparar os métodos e ferramentas ao dispor da policia portuguesa e da policia britanica. Pretendo apenas sublinhar que uma vez mais um crime em Portugal não vai ter culpados. Tem suspeitos. Muitos suspeitos. Mas não tem culpados.
Durante semanas, meses o crime é capa de jornal, notícia de abertura de telejornais. Tem directos. Muitos directos. Demasiados directos. Demasiado tempo em directo sem novidades para dar. Mediatismo.
Apito Dourado, Caso Casa Pia, Desaparecimento de Maddie, ...

Anónimo disse...

só kem n conhece a justiça portuguesa - judiciaria, ministério público e tribunais, já pra n falar nos barrigudos da gnr - é que escreve um post destes.
Sp k a justiça é vista à lupa é uma vergonha ...
imagine-se agora os casos que n vêm pro jornais ...
este post não passa de um naciolismos bacoco de kem n sabe sobre o k escreve ...