É interessante ver o ranking dos pases relativamente á taxa de desemprego.
Portugal situa-se na primeira metade da tabela, no lugar 74, mas é deveras interessante verificar que em Andorra a taxa de desemprego é 0%, e, no lado oposto, a Libéria tem uma taxa de desemprego de 85%.
Conseguimos imaginar o que é isso?
Vejam aqui
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4 comentários:
caríssimo amf:
porque é que clicando no link do seu post, se inicia imediatamente a reprodução de "get myself in to it" dos raptures e que foi objecto de um post anterior do jam? Não é que me importe de os ouvir ... Mas e o desemprego?
como a certa altura canta o vocalista rapture "what the f**k? just bad luck..."
Esta tecnologia é fantástica. :)
A questão do pleno emprego, aqui expressa em pelo menos dois países, será um pouco dúbia. Teorias económicas defendem que tal estado nunca é atingido, no máximo, poderá exprimir que o desemprego existente é consentido. Por exemplo, que resulte do facto do mercado de trabalho não pagar ao trabalhador aquilo que este acha como fundamental para começar a trabalhar.
Afinal, o mercado de trabalho funciona em função de uma oferta (empresários) e de uma procura (factor humano).
Caríssimo jam:
creio que seguiremos perspectivas económicas idênticas e faremos mossa sempre que keynesianos nos apresentem ou dissertem sobre as virtualidades do pleno emprego. hoje de resto nem haverão puristas nesta matéria uma vez que se entende que pleno emprego é ainda e técnicamente, desemprego: as virutalidades que possamos adivinhar numa taxa de desemprego de 0%, ou de 3% logo são colocadas em causa 1. pelo consequente aumento de salários sem a necessária correspondência com a produtividade alcançada; 2. pela pressão dos comportamentos inflacionistas que toda a subida de rendimeto implica.
Daí que qualquer keynesiano actualizado concorda que o pleno emprego implica necessáriamente uma taxa de desemprego á volta dos 4 a 5% no sentido de evitar as consequências de 1. e 2.
ora, porque nenhuma das perspectivas e dos mecanismos económicos acima exemplificados funcionam em Estados de inspiração marxista como Cuba, Vietname, Bielorússia, Azerbeijão, Bangladesh que ainda para mais costumam levar a uma extremo as teorias tayloristas de divisão do trabalho, não surpreenderá que tais países possuam tão baixa taxa de desemprego, o que por si só é demonstrativo da razão e do cepticismo demonstrado pelo jam relativamente ao quadro.
O que logo coloca Portugal numa posição muito mais priviligiada do que aquela que ocupa no mapa...
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