quarta-feira, 26 de outubro de 2005

horace silver



Sendo nome incontornável na história do jazz, a quem nomeadamente se deve - posteriormente ao swing e respectivas big bands - a definição do jazz nos moldes que até hoje vemos perdurar (como música que acontece essencialmente a partir de músicos agregados em trios, quartetos, quintetos e por aí adiante e onde, a mesma, verdadeiramente se assume como música conceptual) poucos de nós conhecerão as suas raízes creoulas e portuguesas - coisa que aliás, ele nunca ignorou, pelo contrário, indagou de forma profunda.
De resto, o album da Blue Note que em cima se exibe "Songs From my Father" resulta precisamente de uma das suas viagens ao Brasil, nessa busca incessante do seu passado e da sua herança cultural na qual assentou a revolução que emprestou à música jazz.
Tudo para concluir dizendo, que não há canto do mundo onde não ressoe a raíz profunda do nosso quadrado.
"Eu não existo, eu viajo." Fernando Pessoa, com toda a propriedade.

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