terça-feira, 6 de setembro de 2005

O PARTIDO APARTIDÁRIO

No contexto actual da política portuguesa, se eu fosse o político do absurdo, criava o Partido do Apartidário (A.K.A. PÁ). Julgo ser capaz de, com este projecto político, arrebatar os votos suficientes que levem o partido ao poder. Quer-me parecer que é um nicho político com fortes potencialidades. Os anarcas bem que o poderiam ter explorado, mas andam mais entretidos a fazer malabarismos na rua de Cedofeita, do que a planear uma ofensiva neste campo. Enfim, visões curtas…
Por proximidade de princípios, os votos em branco estavam garantidos, acabando por, mais tarde ou mais cedo, daí surgirem sinergias que, no limite, redundariam na totalidade dos abstencionistas a votar no PÁ. Ganhava Portugal que, simultâneamente, passaria a ter um baixo índice abstencionista (senão mesmo nulo!) e um partido no poder com maioria absoluta.
Aqui fica um bom exemplo daquilo que é empregar os nossos objectivos pessoais em benefício da nação.

A ver vamos…

Não queria deixar passar um agradecimento especial a esse grande visionário que foi o Professor Manuel Sérgio que em tempos criou o Partido da Solidariedade Nacional (A.K.A. Partido dos Reformados).

Mestre. Um dia chegarei onde chegou!

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