terça-feira, 28 de março de 2006

boa noite e boa sorte



O pressuposto liberal de que parte, persiste por todo o filme. Liberal, não só na vertente do indivíduo consigo mesmo, no modo pelo qual ele se entende e se representa nas suas responsabilidades, no seu dever, como ente capaz do julgamento moral e logo capaz da acção em total conformidade com as percepções assim delineadas, mas igualmente liberal, no julgamento que se faz da dimensão usurpadora e intrusiva que por vezes pode o Estado assumir, em claro prejuízo da preservação dessa mesma individualidade fundamental e irrepetível. Nesse sentido, Clooney numa clara afirmação dos valores essenciais sobre os quais a América se construiu e sobre os quais pretende ele persistir. O título – boa noite e boa sorte! – não assume nada mais que essa mesma remissão para aquilo que, enquanto indivíduos, somos capazes de empreender, ou rejeitar. Excelente banda sonora, para quem aprecia jazz...

1 comentário:

naifa disse...

1. grande "documentário", ainda é possível ir ao cinema e aprender alguma coisa.
2. muuuuuuiiita classse.
3. preto e branco, rei das bobines.
4. o charme dos anos 50, quando fumar era chique(!)