quarta-feira, 31 de maio de 2006

the dfa remixes


we all should listen to shit robot

thank you jam!

terça-feira, 30 de maio de 2006

ratzinger

Houve quem não compreendesse, quem falasse de uma oportunidade perdida. Centrados em questões perfeitamente laterais à vida da Igreja e do Catolicismo, houve mesmo quem o achasse um reaccionário. Mas o Papa Bento XVI, sendo uma figura manifestamente frágil mas inequivocamente afável, surpreende. Já não se trata sequer de expressar uma continuidade doutrinal (e ainda bem!) no que foi o património teológico e político de João Paulo II, quando muitos – a maioria – antecipava com a sua eleição, a inflexibilização e a intolerância progressiva da Igreja Católica.
Com a sua recente visita à Polónia – país de um catolicismo mártir, vítima de opressões tanto religiosas, como ideológicas – e particularmente com a sua presença em Auschwitz e Birkenau (esquecendo agora a dimensão dupla de se tratar de um Papa alemão) Bento XVI não só reafirma esse diálogo e proximidade inte-religiosa formal iniciada por João Paulo II e de que a Igreja Católica é pioneira, mas aprofunda-o teologicamente quando lança para o centro do monoteísmo religioso a pergunta: onde estava Deus quando os homens foram capazes das monstruosidades que dão pelo nome Birkenau e Auschwitz? Porquê o Seu silêncio? E se essa pergunta é comum a quem acredita e professa um só Deus, a resposta pode pois estabelecer-se tanto entre cristãos, como entre judeus ou muçulmanos, porque tal pergunta os encontra a todos sentados a uma mesma mesa. E essa é a inovação que Bento XVI traz á Igreja Católica e que lhe é exclusiva, colocando-a no centro da reflexão e do problema que quotidianamente se agrava e que é o da disputa e do confronto civilizacional. A pergunta na sua total dimensão teológica agrega, não separa! E por isso mesmo foi e é o Cardeal Ratzinger, aquele com o profundo conhecimento teológico e filosófico, o homem certo para liderar a Igreja Católica no caminho inovador que é o diálogo inter-religioso iniciado por João Paulo II na cidade de Assis, buscando estabelecer pontes e amenizar extremismos que evitem o conflito civilizacional que se adivinha.
Seria bom que em vez de se dar crédito a patranhas, mentiras e erros históricos com que muitos cristãos hoje se entretêm – enriquecendo quem se aproveita da respectiva ignorância – se prestasse mais atenção à actualidade do pensamento Católico e respectiva prática, percebendo a inovação que nele resulta quanto àquilo que são os problemas fundamentais da Humanidade.

Viva o papa Bento XVI! Viva Ratzinger!

RÉPLICAS 919355910

Ou a reedição local e comercial do saudoso cartaz “JOHN 16:9”!

segunda-feira, 29 de maio de 2006

a bandeira


Não vou dar qualquer visibilidade à bandeira nacional antes ou durante o fussbal weltmeisterschaft na alemanha. Não sou de arremedos patrióticos, de picos de devoção aos símbolos nacionais e muito menos o seria, motivado pela circunstância de onze gajos andarem aos chutos numa bola. Não porque ignore a importância do evento, ou porque não ache que a Selecção Nacional de Futebol represente também parte daquilo que somos como portugueses. Pelo contrário. Agora, não darei visibilidade à bandeira nacional para depois, tudo passado, acabado o Weltmeisterschaft e ressacado do entusiasmo pelo mesmo país que é o da bandeira nacional que antes desfraldara, voltar ao discurso de sempre e dizer que ele, o país da minha bandeira, não vale a ponta de um corno e que o melhor é entregar tudo aos espanhóis. A Pátria não se esquece, como esquecidas ficaram muitas das bandeiras no euro 2004. Para isso, não as ponham [as bandeiras] cá fora!

Força Portugal! Força Brasil! Força Angola!

POLITICA

“VOTA OTELO À PRESIDÊNCIA: ELEIÇÕES/80"
(EN 1 – Águeda)

“SINDICATOS PARA QUÊ?”
(Rua de Alberto Aires de Gouveia - Porto)

“NEM ESTADO NEM CAPITAL”
(Rua das Oliveiras – Porto)

“PRISÃO – ASSASSINOS DO PADRE MAX”
(Marginal - Régua)

“CHEGA DE PODRIDÃO – VOTA PS”
(Paradela do Monte – Marão)

sexta-feira, 26 de maio de 2006

quinta-feira, 25 de maio de 2006

quarta-feira, 24 de maio de 2006

diarreia regulamentar

Enquanto na óptica da maioria a profissão anda nas ruas da amargura...
...a minoria regozija-se em regulamentar o uso do barrete!
Não há mais nada que fazer!?

PORTUGAL, UMA ILHA

A existência, no litoral, de uma grande concentração de recursos económico-financeiros, culturais, sociais, e por aí fora, em detrimento do interior, é um mal estruturante da nossa economia. Apesar de tudo, não será alheio a esta realidade o facto dos portugueses gostarem de mar. Pelo menos é o que eu deduzo pelas inúmeras referências que amigos meus fazem de um local perto do mar, para além da nossa vila. Pessoalmente, não me seduz! Terá os seus virtuosismos, mas quando penso no Verão e na quantidade de gente que se desloca à praia, fico logo com arrepios apesar do calor...
Partindo então do princípio que esta concentração de meios junto do litoral, está intimamente ligada a esse gosto especial pelo mar, e sabendo que esta concentração prejudica o desenvolvimento económico do país, parece-me que, fisicamente, o melhor que nos poderia acontecer enquanto pais, era transforma-lo numa ilha!
Dado nosso posicionamento europeu limítrofe, ficar uns kms a mais distanciados, não era nada de mais! Ressalvo aqui, provavelmente contra a opinião de muitos, que não defendo o afundamento/desaparecimento de Espanha! Recordo-vos que são eles que me pagam o ordenado, como tal, preconizo apenas um ligeiro afastamento de, não mais de, 50 Kms.
Esta realidade permitiria um reordenamento territorial feito não à custa de subsídios de integração, mas como consequência do facto das zonas desertificadas fazerem desaparecer esse handicap de não terem o mar por perto. Aliás, sendo a maioria de nós uma povo pró-europeu e voltado para o mar, julgo que a longo-prazo as zonas interiores de agora, se transformariam nos grandes motores da economia no futuro.

Uma teoria, nada mais!

terça-feira, 23 de maio de 2006

new york city most wanted

fosse o mundo o pátio de cimento por onde pudessemos correr.
solis, alejandro polinar romero.
1 – 800 – 262 – 4221.

Fosse o mundo o pátio de cimento por onde pudéssemos correr, decompondo, prolongando as horas, arquitectando nas cabeças as impossíveis brincadeiras, e sempre seria ele a babilónia dos Homens, o sítio onde praticassem eles todos os seus excessos, correndo, cortando, golpeando indiscriminadamente. Nada há de que não sejam nesse pátio, os Homens capazes, nada que os impeça da crueldade. Nada que não os traga embrulhados em porcaria, em violência estúpida, impondo os vazios irremediáveis, condenando à morte por toda uma existência e por simples exercício ou grosseria, os que ficam, os que choram imaginando sombras e reflexos, os gestos perdidos de quem, pela mesma constante e rigorosa violência, morreu assassinado.
E assim pelos olhos e pelo coração, subsiste sempre esse medo de que sendo afinal Primavera, estando fresca a relva e iluminado o campo, nos possam inadvertidamente matar também.
A essa violência que germina indistinta pela terra e que tem por sua semente a natureza humana, não a pretendemos ver nas sucessivas modalidades com que se reinventa, com que nos brutaliza, acontecendo. Não a pretendemos ver despida como se fora uma volúpia a que depois possamos desejar (serão os Homens, eternamente, filhos dos canibais?).
Melhor fora que não houvesse essa persistência, essa condenação. Melhor fora que aos Homens os pudéssemos de alguma maneira matar também, por uma última e derradeira vez, sobrevivendo-lhes apenas nós, os que não podem ser ainda nomeados. Pouparíamos na dor e na vingança, sufocada que estava toda a violência de que são eles capazes, a violência que mutilara quem antes saíra de sua casa, e trouxera o pão e a carne e tinha quem o aguardasse na sala, arranjando as flores e os jarros.
E contudo, não havendo Homens arrastando consigo a roldana da crueldade, não havendo o sangue em excesso no cruzamento do mundo, o que ficava depois da redenção, do auxílio? Não os havendo – aos Homens – impregnados de indescritíveis malefícios, do grotesco, a quem depois perdoaríamos? A quem resgataria do ressentimento e da dor, o tempo? A quem, num gesto descoberto, estenderíamos a mão?
Há outras palavras cuja frequência tanto gostamos, cujo valor fazemos questão em habitar, mas cuja substância de significado depende de uma existência e de todo o aleatório que ela encerra. Palavras que nos transformam, porque antes delas nos fora dada a possibilidade de persistir em impassibilidade. Palavras que transformando, evocam o que antes desconhecíamos, a dádiva, o benefício, o dom, a sincera gratidão.
Não houvessem Homens e triunfaria o automatismo do bem, a mecânica da perfeição. Não houvesse toda violência e frequentaríamos um condomínio de utopia, aonde não nos fora dada a possibilidade de optar. Essa necessidade, esse requisito de salvação, cessara de existir. Escolheríamos só as gradações de que uma só cor é capaz e com ela preencheríamos todos os dias em matizes, em surdez. Não nos fora dada a exigência de preferir crescer para um lado, ou ser derrubado para o outro.
E foi isso que agora lixou a solis, alejandro polinar romero de seu nome, o nova iorquino procurado, com número de cadastro: 1 – 800 – 262 – 4221. Foi isso que lixou a solis, o facto de a violência ter uma permanente morada nos Homens, um apartado disponível no sangue. E fora a circunstância da escolha que o derrubara. Agora só os outros homens poderão fazê-lo crescer.
A existência não é permeável às simplificações de motivos de que são feitas todas as utopias e nela subsiste uma exigência que sempre se reconhece: a do bem e a do mal, a virtude ou o defeito. O dom e o malefício. A forma pela qual se antevê o dano e a condição para a respectiva cura.
Pelos dias, pelos nossos dias, haverá sempre a violência e depois, eventualmente, o perdão...

em escuta: "sold" de Joe Henry - Tiny Voices, 2005

EU NÃO VOU


... e, sinceramente, tenho pena de quem vai...

segunda-feira, 22 de maio de 2006

CORES QUE DEUS NÃO INVENTOU:

Branco Sujo
*por que só o branco!? Então, às restantes cores não se pode dar um toque sujo também?
Vermelho Valentino
*quando Jesus andou pela Terra, a alta costura ainda não tinha sido descoberta e fulanos como o Valentino tinham mais sucesso nos banhos que a costurar...
Azul Petróleo
*apesar de ter andado por sítios cheios dele...
Fuschia
*mesmo Ele teria alguma dificuldade em definir
Azul Cueca
*vg, camisas usualmente escolhidas pelo Príncipe de Gales

DFA REMIXES


"Dare" – Gorillaz
"The Hand That Feeds" – Nine Inch Nails

sexta-feira, 19 de maio de 2006

o que será feito de...

James "the sex machine" Brown

PATRIMÓNIO DO ESTADO VS ESTADO DO PATRIMÓNIO













Já repararam que ultimamente isto anda bem complementado com fotografias... É um bom exemplo daquilo que se pode fazer quando o dentista se atrasa uma hora!

quinta-feira, 18 de maio de 2006

DE MANEIRAS QUE...

“De maneiras que...” - Sem tradução
ex: “De maneiras que… prontos”
Tal como o “prontos”, serve para pensar no que se vai dizer a seguir.

“Deve de haver” – Deve haver
ex: “Deve de haver pr’ai um.”

“Binde” – Venham
ex: “Binde amais nós.”

“Stander”- Stand
ex: “É um stander de motus.”

“Maneia-te” – Arranja-te/desenrasca-te
ex: “Num sei nem quero saber…maneia-te!”

“Soindes” – São
ex: “Bós Soindes da Bila?”

“Esqueceu-me” – esqueci-me
ex:” Eu esqueceu-me de te avisar.”

“Filhos das Putas” – Filhos da Puta
ex: “É uma cambada de filhos das putas!”

quarta-feira, 17 de maio de 2006

terça-feira, 16 de maio de 2006

[.............] esse é o meu nome


Não me recordo do nome. É muçulmano de religião – como são muitos dos guineenses – e sendo o seu nome, expressão desse propósito confessional, não é fácil que ele nos fique com exactidão na memória. De qualquer forma, não ter nome (porque não me lembro dele) serve os propósitos que aqui se procuram relatar. Tem sido de resto esse o esforço prosseguido pelo Estado Português nestes últimos 30 anos: não saber nomes, não nomear determinados indivíduos. De preferência, esquece-los. Por isso o homem de meia-idade que era filmado pelas câmaras da rtp-n no meio do mato e do capim guineense, esmagando cajus com as ferramentas toscas da sobrevivência, não tinha nenhuma vontade de falar. Assim, e para os presentes efeitos, ele continuará sem nome. Diremos que simplesmente se chama [.............].
[.............] tem uma medalha da cruz de guerra de primeira classe atribuída pelo Estado Português, por actos e feitos de bravura praticados em campanha.
[.............] integrou o corpo de comandos durante três comissões, na luta contra o PAIGC. Por isso, ele jurou fidelidade ao exército português e logo, à sua Pátria.
Hoje, [.............] não sabe se verdadeiramente era essa a sua pátria, não sabe se fez bem em sentir-se português.
Era português no mato e no capim, bebendo água podre. Era português disposto ao último sacrifício, sobrevivendo entretanto. Era português como os outros pretos e os outros brancos que na Guiné esperavam viver um presente para lá da guerra. Eram todos iguais no medo, todos iguais na vontade de resistir. Eram todos iguais porque a morte não quer saber dessas coisas que o homem inventa: na sua hora, ela não escolhe a cor da pele, não quer saber se é o preto ou é o branco. É um deles, aquele que tem de ser.
Depois da guerra [.............] apresentou-se nos quartéis da Guiné independente como militar que era, para reintegração no respectivo exército, porque assim ficara acordado entre o agora Estado Guineense e o Estado Português. Os militares de origem guineense que haviam combatido pelo exército Português como portugueses que eram, poderiam manter a respectiva nacionalidade, ainda que integrados no exército guineense. [.............] era português como muitos outros que se apresentaram. Quando o PAIGC chegou, disse-lhes que teriam 15 minutos para desaparecer senão seriam ali fuzilados, por traição. [.............] conseguir fugir. Outros caíram logo ali. Apanhado, [.............] viveu como um animal fechado num armazém com cerca de 500 outros companheiros durante 1 ano. Não havia latrinas, não havia nada. Alguns sufocavam e morriam. Outros eram sumariamente fuzilados sem julgamento. Havia fuzilamentos todas as semanas. Eram poucos de cada vez porque aqueles que ficavam a aguardar essa sorte, não tinham forças para abrir muitas valas onde depois se enterrariam os companheiros que eram mortos. [.............] mostra para as câmaras a terra revolvida onde o esquecimentotambém se enterrou .
Quando chegou o seu dia, a sua vez de ser também fuzilado, [.............] saltou da carrinha que o transportava e conseguiu fugir para o mato de mãos algemadas. Ali passou 2 anos até que um dia regressou e não o aborreceram mais. [.............] achava, tinha a esperança de que ainda poderia continuar a ser português.
Mas Portugal esqueceu-se.
Agora, havia coisas mais importantes a alcançar: havia o internacionalismo proletário, havia um caminho de liberdade e de socialismo e guerra fora uma coisa dos fascistas, não poderia nunca ter sido uma coisa da pátria ou dos portugueses, não fora uma coisa de homens e do seu sacrifício, fora uma coisa de suínos sem dignidade. Os verdadeiros portugueses, esses nem lá estiveram, estavam com o 25 de Abril....
[.............] já nem sabe onde pára a Cruz de Guerra. Tem apenas os papéis que atestam a sua condecoração e ele, provavelmente, nem quer bem lembrar-se do dia em que oficiais a espetavam no camuflado.
[.............] é um homem profundamente triste, esmagando cajus.
Há mais de um ano que espera a emissão de um visto para pisar pela primeira vez terra portuguesa. Não bastaram 30 anos da pátria a olhar para o lado, perguntando-lhe pelo nome... Não. [.............] teria que esperar por mais um papel. E disto eu sabendo (reportagem rtp – n domingo, dia 14 de Maio) também fico com muito pouca a vontade para que digam o meu nome, em português: [.............].

Monumentos


A 16 de Fevereiro escrevi: "Serão os Shopings de hoje os Monumentos de amanhã?"

Hoje tenho dúvidas.

Serão os Monumentos de hoje os Shopings de amanhã?

DIA-A-DIA


“NÃO ESTAMOS A VIVER.”
(Ponte da Arrábida – Porto)

“TANTA PRESSA PARA QUÊ?”
(Rua Sacadura Cabral – Porto)

“A NOITE ESTÁ PRATEADA PELA LUA”
(Rua Carlos Alberto – Porto)

“A MANHÃ TEM OURO NA BOCA!”
(Rua das Oliveiras – Porto)

“RELAX GIVE LIFE!!!”
(Rua do Almada – Porto)

HÁBITOS PRIMAVERIS

... começo a parar em frente das montras das farmácias; nas filas de trânsito, espero ansiosamente pela passagem do autocarro que faz o percurso 303!

O calor tem coisas que não se explicam!

segunda-feira, 15 de maio de 2006

NÓS POR CÁ

(Rua Comendador Sá Couto – SMF)

Também escrevemos.

sexta-feira, 12 de maio de 2006

O VÍDEO, O MUNDIAL, TU, A BOLA, O CRAQUE...



* a dúvida que me assola, é saber como é que o puto que aparece descalço conseguiu filmar e enviar o filme. Só não há dinheiro para o sapatos?!

quinta-feira, 11 de maio de 2006

lloyd cole na baixa da banheira


Francamente! Só faltava dizer que depois ainda faria uma perninha a Alhos Vedros, à Bobadela ou na Vialonga, com paragem para uma cervejinha na Porcalhota (hoje amadora) e desse ainda a cara pela acção promocional "viver em arruda" (dos vinhos). Dear Mr. Cole, where are the rattlesnakes?

PETER KRUDER feat. RAINER TRUBY



quarta-feira, 10 de maio de 2006

MÁQUINAS DIGITAIS

Abaixo as máquinas fotográficas digitais, que nos aumentam a realidade para dimensões para além do olho humano, com consequências muito gravosas à nossa auto-estima. Desde que me começaram a enviar fotografias digitalizadas, para além de ter descoberto que sou feio, muitas mulheres descobriram que têm buço, homens descortinaram pêlos da barba por cortar, passando pelo pequeno resto de alface ao dependuro no primeiro molar. Enfim, completamente desnecessário!

Fica aqui o aviso:

Passem a tirar fotografias à paisagem, ou então diminuam a resolução dessa porcaria…

terça-feira, 9 de maio de 2006

segunda-feira, 8 de maio de 2006

MAIS CINCO

“VIVE A NOITE COMO SE FOSSE A ÚLTIMA…”
(Rua de Aníbal Cunha – Porto)

“…CADA DIA COMO SE FOSSE O PRIMEIRO”
(Rua da Boavista - Porto)

“A TUA ESSÊNCIA, ÁGUA E SONHO”
(Rua do Breyner – Porto)

“NÃO SEPARES O CORPO DA PAIXÃO”
(Rua Aníbal Cunha – Porto)

“O PRÓXIMO PASSO É TEU...”
(Rua do Almada - Porto)

sexta-feira, 5 de maio de 2006

purevolume.com

Sendo uma das maiores base de ficheiros musicais dedicadas a projectos independentes e em estreita colaboração com editoras que assumem o mesmo carácter, alternativo, ou alojando as demos dos próprios músicos ou bandas, foram as seguintes, as bandas de Santa Maria da Feira que lá se encontrando alojadas e que musicalmente pareceram as mais interessantes, não deixando de ser relevante o facto de haver nomes comuns entre os projectos (allen é um homem só e duas bandas simultaneamente?):

“always a lie” *
http://comrade.site.vu/
Filipe T. Allen
Santa Maria da Feira.

“all I want is you” *
http://www.allen.pt.vu/
André Anjos
Santa Maria da Feira.

*clicar no nome da canção na playlist do lado direito, ou abrir nova janela com a playlist.

o que será feito de...


'O Bicho'

quinta-feira, 4 de maio de 2006

the ladies night collection


Fritzthegermandog apresenta
The ladies night collection.

Uma colecção de temas que reúne êxitos de hoje e de ontem que a farão divertir-se com as suas amigas, e que lhe garantem uma noite de sucesso na sua casa, na discoteca ou em qualquer bar em que você seja o DJ de serviço, independentemente de aí surgir como solteira, encalhada ou divorciada e se encontre a curtir ou a carpir mágoas. The ladies night collection será a sofisticação e o bom gosto que farão de si a estrela da noite. Incluindo temas como:

1. it´s raining man - the weather sisters;
2. girls just wanna have fun - cindy lauper;
3. do ya think i´m sexy - rod stweart*;
4. i feel like a woman - shania twain;
5. i will survive - gloria gaynor;
6. total eclipse of the heart - bonnie tyler (versão karaoke);
9. what about love - heart;
10. the eye of the tiger - survivor;
11. bed of roses - bon jovi;

Com The Ladies Night Collection, garantimos-lhe total satisfação bem como às suas melhores amigas. Certamente que você não quererá deixar de ser, a estrela da noite.

* embora lamentando o estado de decadência física e discográfica do autor, compositor e interprete que a si mesmo se chama rod stweart, fritzthegermandog gostava de sublinhar que é apreciador de algumas das composições desse mesmo ícone (?) britânico, tendo na presente selecção musical comprovado a resistência e o endurance demonstrado por alguns dos temas daquele autor, como o demonstra o tema escolhido para integrar "the ladies night collection". Obrigado.

fritzthegermandog

quarta-feira, 3 de maio de 2006

WHO'S MAD?



Mastermind

Every pupil in the classroom will answer the same if you ask them
Every mouth shout the message out as one
Every girl weeps like the willow, every boy cries into his pillow
Every tear disappears in the morning sun
You don't need an indie song to figure out what's going on

Tell me that I'm normal, tell me that I'm sane
Tell me that you feel this too
All the dreams that we have had are gonna prove that we're not mad to you

Every nose is a vacuum cleaner in the loved-up London arena
Every eye flies a dollar sign for me
Every tongue will wag if you want it, every lung has a shadow on it
Every heart comes apart at the seams
You don't need a mastermind to read between the long white lines
Tell me that I'm normal, tell me that I'm sane
Tell me that you feel this too
All the dreams that we have had are gonna prove that we're not mad to you

Well we all need reassurance as we play life's game of endurance
Like a nice cup of tea or a cigarette
But don't lean too long on your crutches or you'll fall straight into the clutches
Of those who see free expression as a threat
You don't need a law degree to set your mind and spirit free
So tell me what the hell is normal and who the hell is sane?
And why the hell care anyway?
All the dreams that we have had are gonna prove that we're all mad and that's OK

the tide is high...

Não venhas com histórias, a esta altura já estiveste a confirmar os danos que um Inverno prolongado fez à tua aparência física.
O corpo que esteve absolutamente coberto por roupas desde Outubro já exibe uma colecção simpática de espinhas nas costas, pêlos encravados onde os elásticos das meias fazem pressão, calos das botas e a temida flacidez... coisas que debaixo das vestes invernais não se advinhavam.
“Pois é, eu sabia que devia ter ido para o ginásio em Setembro...” pensas, tristonho, em frente ao espelho.
Rumo à praia, pois, é o grito de ordem... mas convenhamos que o primeiro strip do ano é difícil.... desde logo pela estranheza que o corpo sente ao ser bafejado pelas brisas ainda um pouco frescas da primavera.... mas muito mais porque significa a exibição pública da côr alva dos corpos, côr que concorre ferozmente contra os anúncios das marcas de detergente para a roupa...
Por isso, coragem! Até um escaldão tem melhor aspecto que o OMO...
Despe-te e vai à praia....

a pergunta

Não haverá outro enquadramento para os próximos anos que não passe pelo crescimento económico, com acentuado desemprego. O problema da economia portuguesa é estrutural, prende-se com o patamar de qualificação do seu tecido produtivo – assente numa tipologia de mera transformação de matéria prima, sem valor acrescentado e logo com escassos índices de utilização tecnológica – pelo que a sua alteração (uma necessidade competitiva!) deixará de fora muitos daqueles que não chegaram a adquirir competências para integrar essa outra base na qual se pretende ora assentar o desenvolvimento produtivo de Portugal.
Assim o máximo a que poderemos aspirar é, ou a estagnação/desemprego, ou o pouco desenvolvimento/desemprego.
Sendo o desemprego o factor constante, ele acarretará uma radicalização do discurso político à esquerda, radicalização essa que muito tem vindo a ser capitalizada por Jerónimo de Sousa e que sofrerá de igual modo, uma outra investida pelo BE, que procura proletarizar a imagem (sentando um electricista na AR), agora que a demagogia política protagonizada pela respectiva clique urbana bem vestida e bem pensante, já deu o que tinha a dar (também já não havia paciência!).
A pergunta tem pois a ver com o centro político, o meio ideológico que dominou com mão férrea os 30 anos de democracia que trazemos, de inquestionável e hoje insustentável inspiração social-democrata: que consequências dessa radicalização política decorrem para PS e PSD e para as respectivas expectativas de poder, agora que terreno fértil haverá para CDU e BE e que o desequilíbrio ideológico será indubitavelmente favorável à esquerda (para quando também alguma frescura e novidade ideológica no país, pergunta-se)?
O problema não se coloca tanto para o PS que tem e sempre teve alguma capacidade de adaptação, e chegou mesmo a navegar nalgum do recente radicalismo esquerdista (veja-se o caso de Ferro Rodrigues, que chegou a equacionar uma aliança com o PCP).
Os problemas poderão ser mais significativos para o PSD. A inspiração liberal que ainda diz ostentar – resta saber aonde - obrigaria a uma tentativa de corrigir e reequilibrar politicamente o país recentrando-o à direita. Contudo, todas as tentativa que o PSD levou a cabo no sentido de assumir um discurso ideologicamente mais próximo do que se entende por direita (e isso também apresenta algumas dificuldades!) implicaram não só uma hostilização do CDS, mas sobretudo, a perda de apoio eleitoral ao CENTRO e logo, a perda automática de poder. Por aí, o caminho revelar-se-à sempre difícil para o PSD, pois perderá necessariamente a metade do que tem sido a sua face histórica (traduzida, por exemplo, nos 18% de eleitores de Cavaco Silva que votaram PS em 2005 e que traduz a mais absoluta identidade sociológica e de propósitos entre ambos os partidos).
Apesar de tudo o que se disse poder parecer conjectural, uma coisa resulta manifesta: a radicalização do discurso será cada vez mais acentuada (atentas as razões estruturais indicadas no início) e sê-lo-à em benefício da esquerda, sobretudo da radical, que chega a ver como potencialmente interessantes, modelos de actuação próximos de Hugo Chávez ou de Evo Morales.
Logo há um reequilíbrio ideológico que terá necessariamente de verificar-se, sob pena de o consenso das sociais-democracias , que 30 anos passados trouxe o país à mais absoluta e manifesta falência técnica, persistir pelos próximos 30.
É tempo de inovar ideologicamente e de enterrar os fantasmas do passado!

terça-feira, 2 de maio de 2006

fritzthegermandog, ein ziel


Hallo!! Ich bin Fritz. Meinen DeutsheHund, das Ich auch im dieses blog die name habe, ist nicht im Bild, aber im meinem Manheim Haus, Stadt von Ich geboren bin (meinem alt ist nicht wichtig!). Meinen Eltern sind von Portugal angekommen, und sind im Deutschland für fünfunddreizig Jahre. Sie sind im Santa Maria da Feira geboren und dass ist warum ich über Ihrer kleine stadt so viele weise und kenne, und viel mehr so wissen und kennen wolle.
Ich war im Portugal - meinem Land - für einige mal (normaleweise, einmal jede jahr) und es ist immer traurig dass nach Deutscland Ich angehen musse. Es ist warum bin Ich sehr froh um dieses blog zu schreiben, sehr froh dieses einlade von die feirafranca leute gehabt um die meinung über verschiedenen themen zu anschauen.
Die ersten posten waren über politik und philosophie (dass studiere Ich) und vieleicht können die lätzten literärischen es zu verstanden, oder beide... Ein Begriff wolle ich anschaue: dass als Portugieser habe ich (haben alle!) eine wichtige plätz im die Welt Geschichte, und im die Welt Kultur und Zukunft. Tchüss.

FritzderDeutsherHund [fritzthegermandog].