quarta-feira, 24 de maio de 2006

PORTUGAL, UMA ILHA

A existência, no litoral, de uma grande concentração de recursos económico-financeiros, culturais, sociais, e por aí fora, em detrimento do interior, é um mal estruturante da nossa economia. Apesar de tudo, não será alheio a esta realidade o facto dos portugueses gostarem de mar. Pelo menos é o que eu deduzo pelas inúmeras referências que amigos meus fazem de um local perto do mar, para além da nossa vila. Pessoalmente, não me seduz! Terá os seus virtuosismos, mas quando penso no Verão e na quantidade de gente que se desloca à praia, fico logo com arrepios apesar do calor...
Partindo então do princípio que esta concentração de meios junto do litoral, está intimamente ligada a esse gosto especial pelo mar, e sabendo que esta concentração prejudica o desenvolvimento económico do país, parece-me que, fisicamente, o melhor que nos poderia acontecer enquanto pais, era transforma-lo numa ilha!
Dado nosso posicionamento europeu limítrofe, ficar uns kms a mais distanciados, não era nada de mais! Ressalvo aqui, provavelmente contra a opinião de muitos, que não defendo o afundamento/desaparecimento de Espanha! Recordo-vos que são eles que me pagam o ordenado, como tal, preconizo apenas um ligeiro afastamento de, não mais de, 50 Kms.
Esta realidade permitiria um reordenamento territorial feito não à custa de subsídios de integração, mas como consequência do facto das zonas desertificadas fazerem desaparecer esse handicap de não terem o mar por perto. Aliás, sendo a maioria de nós uma povo pró-europeu e voltado para o mar, julgo que a longo-prazo as zonas interiores de agora, se transformariam nos grandes motores da economia no futuro.

Uma teoria, nada mais!

2 comentários:

JAM disse...

Claro que vou!

Faço parte dos que incomodam os que lá moram...

fritzthegermandog disse...

O que eu estou a precisar é de um bom bronze!