segunda-feira, 17 de julho de 2006

MÉDIO ORIENTE


A questão israelita sendo, possivelmente, o maior problema politico internacional desde há muitos anos, arrasta-se desde a criação do estado judaico.
Sem querer, aqui, tomar qualquer tipo de posição, pela grande complexidade da situação, é um problema que afecta directa e indirectamente todo o planeta.

Mas, neste mundo tão complexo, mas ao mesmo tempo tão simples, apenas me ocorrem duas perguntas:

NÃO SERÁ POSSIVEL UMA SOLUÇÃO?
A QUEM NÃO INTERESSA ESSA SOLUÇÃO?

3 comentários:

fritzthegermandog disse...

Caro amf,

para mim, uma solução não interessa aos islamitas de diversa proveniência, assim como nunca interessou à clique palestiniana da Fatah e os restantes radicais com sede na zona territorial chamada de palestina. É do confronto com o Estado israelita que todo esse espectro radical ou político retira o seu poder e controla a massa populacional. O dia em que tal acontecer e a solução dos 2 estados viáveis apresentada no road map com patrocínio britânico e americano se concretize, esse será o dia em que toda a musculatura ganha em poder pelos islamitas radicais com sede em beirute ou em ramalah atrofiará (se melhor imagem existe, vejam-se as dificultades do Hamas no seu papel governativo na faixa de gaza).
O problema é que o programa de agregação política desenvolvido pelos islamitas radicais em todo o mundo árabe, passa necessariamente por esta confrontação panfletária e terrorista contra o Estado de Israel. Os estados que reconheceram o Estado de Israel e que com ele fazem fronteira (egipto e jordânia) há já algum tempo serenaram e estabeleceram relações viáveis (ainda que tensas) entre Estados. O problema e logo a sua insolubilidade reside em todos os Estados que não reconhecem o Estado de Israel (Síria, Líbano, Irão e Iraque).

Por isso, caro amf, estando a solução já desenhada pelo "road map", existindo um governo palestiniano que exerce soberania, numa primeira fase, na faixa de gaza e estando assente o seu reconhecimento futuro como Estado viável, porque é que não se estabelece uma solução progressiva? Porque a toda uma outra gente, que não é palestiniana e que fomenta o integralismo islamita, não interessa um entendimento israelo-palestiniano e por isso a paz nunca virá enquanto ao radicalismo muçulmano não se der um combate sem trégua...

naifa disse...

"Quanto mais observo os homens, mais admiro os cães."

lololinhazinha disse...

Não simpatizo nada com a cultura/raça/religião islamita, desde logo porque desconfio sempre de gente que trata mal as mulheres. No entanto, face à evidente falta de interesse por parte de Israel em negociar o que quer que seja (muito na senda da posição Norte Americana do quero, posso e mando) dei comigo a pensar numa coisa desagradável: Será que o facto de os judeus serem milenarmente perseguidos e corridos de todo o lado, não tem, nem um bocadinho que seja, a ver com eles próprios??