Para meu espanto, no passado fim-de-semana reparei que aqui, em SMF, foi afixada uma tarja dum partido de extrema-direita. Muito sinceramente, na altura, inquietou-me um pouco a ideia destes fenómenos partidários, encontrarem alguns – poucos é certo – correligionários neste nosso país.
No entanto, curiosamente nesse mesmo dia à noite, tive oportunidade de ver no noticiário televisivo, a manifestação contra a adopção de crianças por parte de casais homossexuais. Manifestação esta, promovida pelo mesmo partido do dito cartaz. A coincidência, suscitou-me desde logo um interesse especial em visionar a reportagem. Foi então que tive oportunidade de ouvir um dos manifestantes argumentar – e passo a citar:
No entanto, curiosamente nesse mesmo dia à noite, tive oportunidade de ver no noticiário televisivo, a manifestação contra a adopção de crianças por parte de casais homossexuais. Manifestação esta, promovida pelo mesmo partido do dito cartaz. A coincidência, suscitou-me desde logo um interesse especial em visionar a reportagem. Foi então que tive oportunidade de ouvir um dos manifestantes argumentar – e passo a citar:
“Esses indivíduos deviam adoptar cães! Há muitos abandonados nas ruas de Lisboa à procura de dono”.
Bem!
A partir deste fantástico momento, fiquei mais descansado...
Afinal, quando alguém faz um raciocínio com este arcaboiço intelectual, só pode estar a brincar. Julgo eu! Assim sendo, percebi que tudo aquilo afinal, era uma brincadeira de mau gosto, nada mais!
Em boa verdade, se alguém quer ser levado a sério, não utilizará este tipo de argumentação. Mas, se de facto o faz convicto que vai ter grande aceitação junto da opinião pública, então é certo que vai ter menos votos do que os obtidos pelo PSN, nas últimas eleições a que concorreu. Ou seja… menos de sete!
2 comentários:
Reparei sim senhor!
O calibre é menor do que o das armas que para lá andavam, certamente...
Quanto à opinião que manifestaram, sinceramente não sei que achar. Julgo ser melhor deixar para os entendidos.
Caro Jam,
Estes senhores não são tão poucos quantos pensará. O problema é que muitos deles não sabem ler e nas eleições habitualmente deixam o seu boletim de voto em branco. A dificuldade é saber qual a percentagem dos votos em branco é destes senhores.
Abraço
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