Fui a uma loja de ferragens da nossa cidade, vulgo drogaria, com o propósito de fazer uma pequena compra. Enquanto a pessoa que simpaticamente me atendeu foi buscar o artigo que pedi, fixei o meu olhar num outro que não relaciono ao comércio a retalho de ferragens. Falo-vos de pensos higiénicos. Ou seja, no meio de toda aquela montra de artigos maioritariamente masculinos, dou por mim a olhar para pensos higiénicos. Ainda me interroguei se o fabricante dos pensos, começados por E e terminado em VAX, comercializariam também parafusos; porcas e berbequins, mas rapidamente cheguei à conclusão que não! Se assim não fosse, seria fácil imaginar, no acto de encomenda, o fornecedor sugerir algo do género:
“Ora muito bem, são 100 parafusos, mais 100 porcas e anilhas, 1 berbequim e leva também 10 caixas de pensos higiénicos, que estão agora em promoção!”
Ocorreu-me então a ideia que, muito provavelmente, a Casa Plácido tem o primeiro concorrente declarado na sua área de negócio, i.e., vender tudo (não lhes sei dizer qual o c.a.e.)! Tantos anos a vender tanta coisa, e tudo resulta afinal de uma leitura atenta do meio envolvente e consequente antecipação de uma realidade – as grandes superfícies – que, mais tarde ou mais cedo, lhe iria alterar o negócio.
Casa Plácido: Muito à Frente!
Fico na expectativa da baixa dos preços, especialmente nas luzes de Natal, provocada pelo aumento da concorrência. Afinal, esta última, serve sempre para beneficiar o consumidor.
7 comentários:
Caro Jam,
Tenho informações de fonte segura (e aviso já a PJ que nada tenho no meu computador sobre este assunto)que o Sr. Plácido fez uma encomenda de pais natais à China, pelo que lhe peço para, em futuros Posts, além das luzes de natal referir os famigerados pais natais.
Caro amigo torero,
por favor diag-me que não são pais natal a subir escadinhas para serem pendurados em varandas...
O Plácido é um visionário caros senhores... Ele, era, foi em tempos a grande superfície da região, melhor do país... Ele tinha tusdo, repito tudo... E se não tivesse também se arranjava... Ele ía ao Porto á 3ª feira e arranjava...
... sempre à frente da câmara!!!!
Caríssimos,
Com todo o respeito que me merecem as outras casas de comércio, por aquilo que representa neste tipo de mercado e nesta cidade (não esqueçamos que a Casa Plácido já tem mais de cem anos), acho que o seu nome já deveria constar da toponímia da cidade.
Abraço.
Apoiado!
O Sr. Carlos, pelo seu porte, bons costumes e trajadura, merece, de facto, que o seu nome seja elevado à categoria «toponímica»!
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