quinta-feira, 11 de maio de 2006
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Um espaço de partilha de pensamentos, actos e omissões, onde o pecado é não escrever aquilo que se pensa. SÍTIO DE REUNIÃO, ISENTO, LIVRE E TRASPARENTE, ONDE SE TENCIONA QUE, PELO DEBATE E PELA OPINIÃO, SURJA UMA PAZ ESPECIAL: A PAZ DA FEIRA!
13 comentários:
how low can one get...?
Caro Fritz,
Velhos são os trapos.
Um dos melhores e maiores cantautores britânicos passou pela nossa terra, num espectáculo intimista e nostálgico.
Lloyd Cole a solo e em formato acústico, ou seja, sem rede, mostrou que está aí para as curvas.
Gostei muito.
Lamento desapontá-lo.
Caro Fritz,
perdeu a oportunidade de ver um músico que marcou a adolescência de muitos. O espectáculo foi óptimo.
A sua critica nao merece comentários.
Agradeço a visita do Sr. Cole e espero que ele venha cá mais vezes.
Caro Fritz:
Como se atreve?
É só o que se me oferece dizer...
Grande! Grande «one man show»!!!
Gostaria de saber porque razão considera que os fans (e não só, todos aqueles que pagaram 12 e 15 euros) de Santa Maria da Feira, Moita, Alcobaça, Tomar e, porque não, da Baixa da Banheira, são menos merecedores de poder ter na sua terra um concerto de um excepcional artista, do que os das metrópoles.
A atitude de Lloyd Cole só demontra a sua dedicação.
Será que se o concerto tivesse sido no Porto, o caro fritz teria ido a correr comprar bilhete.
Caros amigos:
devo começar por dizer que aprecio bastante o rapaz que se chama lloyd e do qual tenho 2 vinis (easy pieces, 1985 e mainstream, 1987). Devo igualmente dizer que sempre que vejo um qualquer título de uma canção do inglês, logo consigo cantar em surdina a respectiva letra, sem grandes falhas - o que, para quem conhece verdadeiramente a discografia do Mr. Cole, certamente reconhecerá que, depois destes anos, não é tarefa fácil!
O meu problema com lloyd cole - se é que se pode chamar assim - não têm a ver com o facto de todos vocês o terem ido ver, fosse na Feira ou na Vialonga. Eu não iria, ainda que ele estivesse em cartaz no porto ou na aula magna.
O que me custa verdadeiramente aceitar (porque, precisamente, sou fã) é ver o homem sujeitar-se à agonia dos circuitos secundários em vez de assumir e simplesmente dizer: ACABOU! Os discos que falem por ele (como efectivamente o fazem). E aceitar que acabou, em diversos sentidos, é o mais difícil de fazer.
Espero que, efectivamente, tenha sido um bom espectáculo. Pelas razões sumáriamente apresentadas, para mim ele nunca o seria: seria abastardar a memória e um certo sentido das coisas. Por isso, vejo-me muito mais rapidamente no Indústria ouvindo o rayner trüby, ou no São Carlos.
"...I wouldn´t say if i didn´t mean it/drop me I´ll fall to pieces/so easily." Lost weekend - easy pieces, 1985
...é como pontapear quem já está no chão... nem dá gosto...
Porquê não seguem o exemplo de JC? Morram aos 33! Ao menos desencarnam em glória...
Aceitam-se sugestões para integrar a "nova" banda COURATOS RECESSOS.
Os Rolling Stones são bastante mais velhos e andam por aí.
E fico-me por este exemplo, já que não há falta deles, e até mais bem sucedidos.
Só lhe digo duas coisas:
- se é assim tão fã, e não foi ver o concerto....
- se tivesse ido, via que o homem está bem e recomenda-se.
Para terminar, perdoe-me a minha ignorância, já que não faço ideia quem seja o homem, mas tenho a certeza que não trocava por nada deste mundo o Lloyd Cole pelo Rainer Truby.
Ainda por cima, não há nenhum DJ de sucesso que lhe dê a mão, remisturando uma qualquer música do solista.
Para que não fiquem dúvidas, não sou fã!
Obviamente respeito quem o é, mas...
VIVA A ELECTRÓNICA!!!
Fontes bem informadas, confirmaram-me que o artista que se segue será:
Ian Brow (The Stone Roses), com a sua tour: Drunk live and acoustic, I will survive.
Grande expectativa para ouvir o tema:
I AM THE RESURRECTION
Caríssimos bloggers:
um último comentário a propósito do presente post: ele não obedeceu a qualquer estratégia de polemizar para obter audiência - se o feirafranca tem um índice de participação de comentários mais baixo, tal deve-se exclusivamente à menor inspiração dos seus contributors, ou à sua total ausência como é o caso do caríssimo fogaça! Por isso caro/a mirone, o que escrevi é exactamente aquilo que penso e tal não serve qualquer propósito de medição de audiência. Eu acredito que há determinadas coisas que a partir de certa altura deixam de fazer sentido e por isso é bom acabá-las: sou fã dos Doors, mas seria incapaz de ir ver o concerto que deram do Pavilhão Atlântico com o vocalista "The Cult"; sou fã dos "The Smiths" mas não seria capaz de os rever num qualquer concerto celebrando um "comeback" -e ainda bem que johnny marr e morrisey preservam a sanidade de respeitar o valor artístico que resultou da respectiva reunião; duvido que algum fã dos nirvana achasse piada se o dave grohl e o outro maluco do baixo ressuscitassem os Nirvana e aparecessem em palco com um holograma do cobain. Os rolling stones são ridículos: há alguma coisa que façam de musicalmente interessante desde 1982? Não pago 40 euros para ouvir canções com 40 anos e que tive oportunidade de ouvir 40 000 vezes... Não sou nostálgico. E sobretudo não o quero ser quando acho que ainda não o devo - afinal há ainda tanta coisa de interesante a acontecer no presente musical que acho difícil prender-me a um tempo e a um espaço. Isso contudo não significa que não dê valor ao que fui ouvindo ao longo do tempo. E por dar esse mesmo valor é que seria incapaz de ver o lloyd cole agora, numa celebração de incapacidade e de decadência musical, fosse ela no porto, em lisboa, na feira, na baixa da banheira, ou em arruda dos vinhos (ainda que me oferecessem um jantar no "fuso")! Não me sentiria bem a partilhar um tempo que já passou e celebrar uma pop esquecida e de pouca actualidade: aquilo que de melhor poderia acontecer ao cole é aquilo que diz o jam - remisturem-no!! Reinventem-no e deêm-lhe alguma vivacidade com samplers e sequenciadores. Se assim não for, enterrem-no ou interponham uma providência cautelar que evite mais um espectáculo nas Festas de Nossa Senhora da Agrela!
aos rolling stones é que nunca me apanham! ir ver concertos em que os netos se põem a fumar charros com os avós! Depressing...
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