domingo, 13 de novembro de 2005

TRAÇOS DE PERSONALIDADE

Desde puto que há duas coisas que, depois de vestido, levo sempre comigo e que, não as levando, sinto-me nu:

Lenço: Vício que adquiri, depois dos vários raspanetes que ouvi da minha mãe, a queixar-se do muco nasal espalhado nas mangas das camisolas.

Relógio: Factor aglutinador de amigos, especialmente durante as aulas, quando toda a gente me perguntava – “Quanto tempo falta?”. Neste objecto em particular, recordo o primeiro que recebi dado pelos meus tios quando tinha seis anos, comprado em Macau em 1983. Se posso fazer uma actualização comparativa do prazer em receber aquele relógio, com uma prenda actual, então comparo-o a uma portable playstation, de pulso!

Considerem-me um ranhoso, pontual!

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