terça-feira, 31 de outubro de 2006
BURGESSO, HEDI
ex: “É um ror de tempo”
“Quilhado” – Tramado
ex: “Tou quilhado”
“Pedeinde” – Peçam
ex: “Pedeinde aí ao moço!”
“Pegar com” – Meter-se
ex: “Não ligues… ele está a tentar pegar contigo!”
“Consumeindes” – Consumam/aborreçam
ex: Tái quetos! Bós não me consumeindes!!!”
“Dar fé” – Reparar
ex: “Não dei fé do Hediondo estar amais nós.”
“Chatiáis” – Chateiem
ex: “Não me chatiáis!!!”
“Veio de caminho” – Veio logo
ex: “Veio de caminho com nós”
“Bai acomeçar” – Vai começar
ex: “Bai acomeçar daqui a 20 minutos…”
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
sábado, 28 de outubro de 2006
Sabia que...
Pode ter pouco interesse para a maior parte dos leitores. A mim, enche de orgulho.
Para saberem o que ele pensa sobre o recente acordo MIT-Portugal, visitem o seguinte endereço: http://www-tech.mit.edu/V126/N45/letters45.html
Artistas em fuga
Não são apenas os intelectuais a fugir do país. Marcelo Valente - 31 anos, videasta - deixou a cidade há ano e meio e rumou a Lion. Aproveitou a última visita que fez ao burgo para dar uma interessante entrevista ao Terras da Feira (19 de Outubro 2006) onde critica a Política Cultural do Município.
29 de Outubro de 1975
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
LAST MASTERPIECE
Após um hiato de 4 anos, Jarvis volta com um álbum a solo a ser lancado em Novembro.
O primeiro apontamento é uma faixa recheada de sentimento e com uma mensagem intensa.
Cunts are still running the world?
You tell me.
Have a nice weekend.
bom fim de semana! aproveitem que este é o das 49 horas!
2 - A hora legal coincide com o tempo universal coordenado aumentado de sessenta minutos no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Março e a 1 hora UTC do último domingo de Outubro (hora de Verão).
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
o portugal que não existe
terça-feira, 24 de outubro de 2006
OPÇÃO: FRANCÊS
Duas opções: Francês vs Inglês.
Os meus pais escolheram-me francês!
Curiosamente (se é que interessava para alguma coisa) a minha vontade era precisamente a contrária! Mas a decisão estava tomada e, segundo quem a tomou por mim, tinham-no feito em consciência, e em consonância com a opinião de outras pessoas ligadas à educação. Ainda considerei sair de casa, mas tal ameaça não surtiu qualquer efeito na inabalável convicção dos meus progenitores.
Em 1984/5, para mim, a malta dita “fixe” era conotada com o inglês, enquanto a malta do francês – havia essa convicção – era uma mistura entre pessoal que já tinha barba; outros que estavam à espera de concluir o 2º ano do ciclo para ir trabalhar; crianças da telescola; seminaristas; uma comunidade dos arrabaldes da, ao tempo, Vila da Feira, e outras tantas crianças do centro.
Infelizmente tal premonição estava absolutamente correcta, o que implicava que os cinco anos seguintes seriam uma longa travessia, à qual teria que sobreviver. Curiosamente, e contrariando um pouco a ordem natural das coisas, acabei por me relacionar muito bem com todos estes grupos. Acho que, por ser o único que tinha relógio, granjeei simpatia ente os colegas de turma, pois era a sua referência para saberem se faltava muito para tocar a campainha.
Sendo certo que, no plano académico, tal opção não se mostrou profícua, a um nível de vivência pessoal, tal opção, cedo permitiu entrar em contacto com alguma das realidades que a vida nos reserva, e que os pais nos tentam vedar. O tabaco, a cerveja e as festas, começaram a ser parte integrante do espírito que nos movia (não se preocupem, isto foi mais adiante).
O certo é que só me apercebi da diferença de vivências, entre quem inicialmente estudou francês, e quem estudou inglês, quando nos juntaram já no décimo ano do liceu. A dissemelhança entre as duas tribos, ou melhor, ente a tribo – nós – e o resto da comunidade era notória, consubstanciada no medo que alguns dos meus novos colegas vindos do inglês sentiam quando se cruzavam com os outros.
Ainda hoje julgo que os meus pais estão convencidos que essa foi a melhor opção… e eu, por motivos diferentes, até sou capaz de concordar!
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
the poisoned mondays antidote
snoop dog feat. charlie wilson & justin timberlake
"signs" - the masterpiece, 2006
A Operação STOP
Os semáforos estavam verdes, mas tive de parar pois um homem colocou-se mesmo à frente do carro. Acercou-se da janela do condutor e perguntou-me se eu queria ajudar os Bombeiros da Feira.
O bafo a álcool era intenso.
Perguntei ao senhor se tinha consciência que não podia atravessar-se assim na rua à frente dos automobilistas. Como resposta foi-me dito que eu não queria ajudar os bombeiros... Mas que algum dia iria precisar deles, e veriamos se essa ajuda vinha. Pedi ao senhor para tirar o braço de dentro do meu carro, para eu poder seguir o meu caminho. Deixei-o a gritar impropérios, pela justiça da sua nobre causa.
Nem que o Quartel esteja a arder lá irei com um balde, pensei eu. Eles que usem os garrafões.
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
o portugal que não existe
o restaurador olex é um bom motivo para nos vermos ao espelho e constatarmos a nossa cor primitiva. Portugal anos 80.
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
terça-feira, 17 de outubro de 2006
NOBEL DA PAZ 2006
Muhammad Yunus, oriundo do Bangladesh, foi, este fim de semana, galardoado com o Prémio Nobel da Paz 2006, pelos esforços de desenvolvimento económico e social através de projectos de microcrédito.
Desconhecido da grande, muito grande, maioria dos portugueses, Yunus fundou, em 1983, o Banco Grameen, a primeira instituição financeira de microcrédito em todo o mundo, para apoiar os indigentes do sistema financeiro tradicional, depois de ver que a teoria económica se esquecera dos pobres e "nunca compreendeu o poder social do crédito".
Um visionário, é hoje em dia seguido pelos maiores bancos mundiais que se lançaram também na concessão do microcrédito.
O microcrédito é, hoje em dia, considerado como uma prioridade em termos bancários, tendo previsoes de crescimento inimagináveis.
A DESMISTIFICAÇÃO DA FRASE: “NAQUELE TEMPO ERA MUITO DINHEIRO”
Tomemos por exemplo uma pergunta simples que fiz ao meu pai em 1982, sobre o montante que era preciso ter no banco para se poder afirmar que alguém era rico. A resposta foi certeira nos 1.000.000$00 (5.000€). Estou certo que a maior parte dos leitores, já nascidos há data, têm a sensação que era muito dinheiro. Mas a pergunta impõem-se:
Muito, quanto?
Vamos então actualizar o valor da resposta, tendo como factor de actualização a evolução da taxa de inflação de 1982 a 2006. Efectuando o cálculo – que vos dispenso a apresentação – ficamos com a módica quantia correspondente de: 8.520.314$29 (42.499,15€). Se assumirmos que a pessoa fez um depósito, há data, neste valor sem nunca fazer qualquer levantamento, teria em 2006, supondo juros compostos, a quantia de 10.888.240$06 (54.310,31€).
É muito dinheiro?
Uns dirão que sim, outros que não. No entanto todos percebemos que 1.000.000$00 hoje valem muito menos que em 82. No entanto, curioso é perceber quanto é que valeriam 1.000.000$00 há dez anos atrás (1996)! Apenas 1.336.747$90 (6.667,67€)!
Tudo isto para dizer o quê?!
Se é bem verdade que a aplicação da frase em questão poderá fazer todo o sentido para os nossos pais, para nós, fará cada vez menos, ou pelo menos, não terá o mesmo impacto. Por isso proponho a retirada do "muito":
“Naquele tempo, era dinheiro!”
Parece-me muito melhor!
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
CONTRADIÇÃO INSANÁVEL ...
domingo, 15 de outubro de 2006
O povo atrelado
O mais à esquerda possível, ou então ao centro. Raros são os que andam à direita.
Somos pessoas de vistas curtas, mas com pressa de lá chegar. É por causa disso que tantos se colam ao carro da frente - talvez pensem que assim andam mais depressa, ou poupam gasolina por causa do cone de aspiração.
Somos progressistas, e que é por causa disso que não gostamos de ser ultrapassados; somos democratas liberais, porque ao volante basta uma dose de perícia e audácia para o mais pobre ultrapassar o mais rico.
Somos o país das sucatas e dos sucateiros; do óleo nas estradas e o reboque ao final da curva; o país do parque automóvel e das estradas que são esburacadas para passar cabos que um dia se revoltarão e tomarão conta da superfície; o país das jantes estragadas e das indicações mal dadas.
Somos o povo atrelado, em que não se guardam distâncias. Um grande veículo longo feito de pessoas que apenas querem seguir a sua vidinha, com medo que esta seja apenas uma colecção de dias.
O futuro de Portugal
O traço distintivo deste povo está, naturalmente, na sua cultura. A cultura e a educação são simbióticas: maior cultura e maior educação são duas faces da mesma moeda.
Ora acontece que a educação dos nossos filhos é dada por quem não a tem, pelo que não acredito que venhamos a ter um povo mais culto.
A falta de produtividade dos portugueses decorre da sua cultura, uma vez que, quando inseridos noutro meio, os portugueses demonstram qualidades semelhantes aos demais.
Deste raciocínio resulta que os portugueses nunca poderão ter maior produtividade, a não ser que passemos a ser governados pelos padrões que outras culturas estabelecem. Isto significa que alguns traços distintivos da cultura lusa têm de ser apagados para que outros possam florescer, e para se afastar o fantasma da falência económica.
É, portanto, no esquecimento de Portugal que está a salvação de Portugal.
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
(SOBRE)CARGA FISCAL!
a igualdade questionada no berço
Não deixa pois de ser profundamente sintomático aquilo que hoje se passa em França, o país da revolução e do zelo igualitário nascido em 1789 que a muitos inspira. O debate político que vêm antecedendo as escolhas presidenciais, vem assumindo contornos onde aquele valor da igualdade (valor fundamental porque identitário da própria República Francesa) vem sendo questionado. E neste mesmo contexto, é preciso sublinhar o facto de a República Francesa, como construção estatal e realidade histórica, haver sempre assumido e promovido aquele mesmo valor da igualdade. A França como realidade político-económica sempre se considerou o bastião daqueles valores revolucionários e na sua essência, sempre aceitou e aceitava ser reduzida a esses princípios para si tão caros, o país da liberdade, fraternidade e igualdade.
O problema é que a França falhou como república herdeira de 1789 e assim falhando, falhou a igualdade como valor político-filosófico. Na sua própria sobranceria, ela nunca se questionou em que medida realidades emergentes como a emigração poderiam colocar em causa os valores Republicanos em que se fundou. Se a França era igualitária por essência, porque verdadeira herdeira do racionalismo iluminista antropologicamente optimista, então não haveria problema para que todos se sentissem verdadeiramente integrados, independentemente da raça ou do género. Já acossada, a França encerrou-se numa ideologia colectiva anti-racista e igualitarista, persecutória daqueles que alertavam para o abismo.
Os acontecimentos recentes nos subúrbios de Paris colocaram em causa de um modo definitivo, essa recusa sistemática em rever os valores em que a República Francesa julgava poder assentar de um modo perene e insistir numa realidade política, na qual os próprios Franceses deixaram de acreditar.
Daí o precedente ideológico e político que constitui em França o facto de ser Sarkozy a lembrar aos franceses sobre a necessidade de questionar esses valores republicanos, e de tentar assenta-los em diferentes bases, fazendo-o num quadro eminentemente democrático, de escolha política sufragada e não, como o havia feito Le Pen, zurzindo tiradas xenófobas e racistas e preconizando medidas intoleráveis para uma Democracia moderna.
Foi e é Sarkozy e a direita francesa, quem ousou no precedente e a propósito da República falar sobre a necessidade de ruptura, de falar contra “la pensée unique que nous dit toujours que ce que est necessaire est impossible.” (a este propósito ler excelente artigo de opinião hoje publiado no "le fígaro").
Num tempo em que as utopias quebraram ou caíram e em que o empenho social-progressista dos estados declara falência, é a direita e não a social-democracia do centro esquerda quem tem os trunfos e dá as cartas.
Questionemos antes o estado e essa ideia do progresso social igualitário em que nos arrasta, e não o país que dele é vítima.
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
waiter: you vultures!
AKA M80 the wolf
portugal the man,
debut album waiter: you vultures!, 2006.
fearless records
NOBEL DA LITERATURA 2006
UMA MÁQUINA DE CALCULAR, P. F.!
Fez juz ao nome e baralhou as contas a Scolari.
Polónia - 2; Portugal - 1 ... e não foi mau!
RECORTES DO DIA.
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
... when will you die?
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Terra está em saldo negativo ecológico desde ontem
Se é um consumista inato ou simplesmente gosta do conforto ocidental, preste atenção a este dado: desde ontem, a conta ecológica da Terra entrou em saldo negativo. Por outras palavras, a partir de agora e até ao fim de 2006, os seres humanos estarão a explorar mais recursos naturais do que aqueles que podem ser renovados num ano civil.
In Publico
INQUALIFICÁVEL
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
domingo, 8 de outubro de 2006
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
Há alguma coisa de errado com o youtube. Tem levado dias para inserir videos em blogs, nomeadamente no feirafranca, o que anteriormente não acontecia. O facto de terem chegado a constar um número interminável de videos, reflecte essa mesma tentiva - e quase desespero - de o inserir. Entretanto, pelos dias que entretanto se passaram, aquilo que pretendia ser dito, talvez tenha perdido actulidade, nomeadamente lembrar ao ASP que estas femenistas algo exaltadas podem não gostar de saber que o caríssimo asp, anda a publicitar etiquetas de cariz eminentemente machista.
terça-feira, 3 de outubro de 2006
Há um clube cá da terra...
Contudo, o desporto amador é utilizado, como na generalidade dos outros clubes, para servir propósitos relacionados com o escalão profissional, nomeadamente com a expectativa de que alguns dos jovens talentos possam vir a beneficiar financeiramente o clube através da venda do seu passe ou prestação dos seus serviços após passagem pelos escalões de transição.
Os escalões de formação, apesar do apoio municipal, apresentam atletas praticantes provenientes de outros municípios e, por vezes, de outros continentes, cuja presença cá se deve ao esforço activo dos clubes. Estes atletas são remunerados, a título de subsídio. Dão-lhes casa, comida e dinheiro. Curiosamente, os atletas locais pedem dinheiro aos pais para poderem pagar o seu direito à formação providenciada pelo clube.
Há atletas profissionais que assinam recibos cujo montante difere do realmente pago.
Não convém dizer qual o clube, pois o futebol move muita gente, e demasiados poderes. Além disso, essas pessoas responderiam, em surdina, que é assim em todo o lado, e muitas vezes pior.
Eu, contudo, acho que o desporto é mais do que resultados, e devemos ensinar isso mesmo aos jovens. Há princípios. Ou seja, acho que esta prática deve deixar de ser subsidiada com dinheiros públicos.
MÁRIO, O DENTISTA.
domingo, 1 de outubro de 2006
Teoria da Conspiração I
Será que foi em 1969 que o Homem chegou à lua? Muitos defendem que não. Vejam, por exemplo, no site http://www.afraudedoseculo.com.br/ os vários erros das fotos e vídeos publicados pela Nasa.