oficialmente.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
sembrare, conoscere, simile
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
CUIDADO!!!!
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
Vou sair da Feira
Não pagarei aqui os impostos, e não farei aqui compras, nem aqui deixarei descendência a medrar.
Sei para onde vou, embora não saiba o que será da terra de onde saio. Não são as estradas ou os prédios que me afugentam, ou as pessoas - que são iguais em todo o lado. Gostava da Feira pelo seu carácter quase rural, pacato e ponderado, com todos os defeitos que isso tem, que são bastantes.
Não gosto agora do excesso de velocidade no centro da cidade, do estacionamento estúpido à frente das forças da autoridade, ou das passadeiras que são artigos decorativos. Não aprecio o facto de não haver passeios adaptados a pessoas com dificuldade de locomoção, ou das estradas estarem constantemente esburacadas. Também não gosto do ruído nocturno, ou de sentir que a marginalidade encontra aqui um pousio vinda da metrópole adjacente.
Mas, fundamentalmente, não sou capaz de entender como é possível que uma terra com tanta facilidade para ser exemplar - pois há o potencial humano, cultural e financeiro para tanto - se torna tão parecida com todas as outras.
A Feira poderia ser um paraíso, se se soubessem expolorar as suas potencialidades, que não residem em aglomerados populacionais, mas sim na qualidade de vida. Esta vai diminuindo progressivamente, dando-me a sensação que há um contador a funcionar, medindo o ar que se respira.
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
da presente condição de realista
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
pinochet and the media - the human rights record descrepancy
"Official comissions established by Chile´s civillian governments after the end of military rule in 1990, established a total of 3 197 extra-judicial executions, deaths under torture and "disapearences" during the Pinochet era."
FALAINDE COMIGO....
ex: “Amãnha-te moço!”
“Maior/moço” – Gajo
ex: “Que é que queres, maior?!”
-
ex: “Ó moço, anda cá!”
“Pom” - Pão
ex: “chegaide-me aí o pom.”
“Olhainde” – Olhem
ex: “Olhainde para o que estaindes a fazer…”
“Empalear” - Baralhar
ex: “Estás p’rái a empalear”
“Fo-te” – Fo… - te
ex: “Fo-te pá!”
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
ELEIÇÕES PARA O CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
EMPRESAS PÚBLICAS COM APOIO JUDICIÁRIO.
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
O RETRANSMISSOR DA PIEDADE
Falo-vos do saudoso, e não menos ilegal: Retransmissor da Piedade.
Canais como o Eurosport, Rai, Sky, Mtv, Rtl e Teleclub, eram parte integrante do zapping diário, que teve o efeito curioso de desgastar outras teclas, para além da “1” e “2”, no comando da televisão. Curioso também é perceber que nunca se soube quem foi o responsável pelos canais escolhidos, circunstância esta que não seria alheia ao facto dessas mesmas escolhas nunca terem sido pacíficas! Especialmente no que dizia respeito aos famosos filmes de sexta-feira à noite, que alguns desses canais emitiam, pouco condizentes com os bons costumes feirenses.
Na minha inocência recordo-me de comentar com um inglês, que eles tinham canais muito bons lá em Inglaterra. A resposta foi curta mas esclarecedora:
“Não tenho acesso... são pagos!”
O resto da história é fácil de prever: Retransmissor desmantelado!
Foi de facto um grande serviço público, pena ser completamente ilegal!
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
the poisoned mondays antidote
"gone daddy gone" de violent femmes, por gnarls barkley.
st. elsewhere, abril de 2006 - warner music.
CURIOSO
Á distância parece-me que as eleições para a Distrital do PSD estão a ser muito interessantes em todo o distrito, e particularmente no concelho de Santa Maria da Feira.
Não posso deixar de dar os parabéns ao Lino Rocha por manter a sua coerência.
Quanto aos restantes militantes do concelho que fazem parte das listas do Luis Montenegro, José Manuel Leão e Delfim Silva, devem ter concerteza razões mais do que suficientes para tomarem a posicão que tomaram...
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
socialism
“What is Socialism?". E então respondi: "The most difficult and tortuous way to progress from capitalism to capitalism.“
a partir de “The Mitrokhin Archive, The KGB and the world, volume II” – penguin books.
terça-feira, 28 de novembro de 2006
hobbesiano
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
justificação toponímica
GOSTAR DA FEIRA?
E a primeira coisa que pensei foi, que curioso.
Tantos anos a ouvir, e a dizer, que a Feira era o melhor local do mundo para viver, e hoje em dia, é ver e ouvir tantas pessoas a dizer que afinal não deve ser bem assim.
Na realidade, é como tudo na vida, uma questão de expectativas. Quando se conhece pouco, e as expectativas são baixas, pensa-se sempre que o que temos é o melhor do mundo. Quando começamos a conhcer mais e mais, abrimos os horizontes e, acima de tudo, abrimos a nossa mente a novas experiências, as expectativas crescem e a exigência também.
Na realidade a Feira, com todas as suas coisas positivas, tem também muitas, mas mesmo muitas, coisas negativas. E principalmente daquilo que as pessoas falam é sobre as relações com as pessoas, de sentimentos de melancolia e claustrofobia que a Feira provoca.
Quem diz, e eu dizia, que a Feira é o melhor local do mundo para viver, está completamente fora da realidade.
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
dieu sauve le roi
não há nada que supere a exuberância e o sentido pop do barroco musical.
marche pour la céremonie des turcs.
jean baptiste lully - florença 1632, paris 1687
A propósito da jean-baptiste lully há factos históricos que fundamentam a ideia de que aquilo que os ingleses tão fervorosamente entoam como sendo o seu hino e que igualmente nos fascina pela respectiva energia e sentido melodioso - "god save our noble queen" - teria sido originalmente escrito pelo compositor barroco de origem italiana de nome lully e de cujo génio e pompa acima se coloca um extracto. Segue assim a ideia de que, muito embora os ingleses ardilosamente atribuam a genialidade da melodia do respectivo hino, a um anónimo qeu consideram grandiloquente - mas ainda assim sempre anónimo! - aqueles mesmos dados históricos contribuem para tornar legítima a pretensão de estabelecer aquela mesma melodia como partindo do génio daquele jean-baptiste, favorito musical de "du soleil" Luís XIV a quem originalmente a música seria dedicada, evidentemente, com a seguinte letra: "dieu, sauve le roi."
É evidente que nenhum inglês no seu perfeito juízo, toleraria tal origem francófona, nem que tal lhe possa custar falta de rigor (ou mesmo mistificação) da História.
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
já não há paciência ou espírito de caridade que aguente...
terça-feira, 21 de novembro de 2006
QUANTO MAIS RURAL, MAIS FRACO O É!
- Cristina
- Camelo
- Tenco
- Sotocal
- Palmeira
- Nandi
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
the poisoned mondays antidote: his majesty hiphoper
"witness the fitness" Roots Manuva.
Run Come Save Me - Agosto de 2001.
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
the democratic party
Franklim Delano Roosevelt era Democrata.
2. Ainda que algumas dúvidas lhe assaltassem, Harry S. Truman, viu-se na contigência de ordenar o lançamento de duas bombas nucleares sobre hiroshima e nagasáki, obrigando desse modo à capitulação sem condições do império do Japão.
Harry S. Truman, era Democrata.
3. Nenhuma dúvida assaltou J.F.K. durante a crise dos mísseis em cuba, muito embora a consequência da sua não resolução fosse o holocausto nuclear. Dúvidas também não teve quando patrocinou o desembarque de uma força expedicionária na Baía dos Porcos, ou a intervenção americana no Vietname.
J.F.K. era Democrata.
4. Lyndon Jonhson também não teve grandes dúvidas quando solicitou junto do congresso autorização para incrementar a intervenção militar dos EUA no Vietname.
Lyndon Jonhson era Democrata.
5. Jimmy Carter, ao contrário dos seus antecessores, teve demasiadas dúvidas sobre tudo, em particular sobre o seu papel na política externa e aquele dos estados unidos no mundo. Jimmy Carter deveria ter-se ficado pelo que bem conhecia, as suas plantação de amendoins, e assim não tinha titubeado e perdido as eleições imediatamente seguintes à sua, contra um artista de cinema (?) chamado Ronald Reagan.
Jimmy Carter era e é Democrata.
6. Bill Clinton não teve dúvidas sobre a necessidade de colocar pressão sobre Saddam, bombardeando várias vezes o Iraque, nem ordenar o lançamento de mísseis contra bases terroristas, no Yemen e na Somália, após ataques contra o USSS Cole, ou a primeira tentativa de mandar abaixo o World Trade Center em 1993.
Bill Clinton era e é Democrata.
É por isso que hoje, a grande parte dos americanos desconfiam dos democratas e sentem por isso, uma tremenda insegurança quando os ouvem dizer que o exército americano terá que retirar do Iraque daqui a 3 ou 4 meses. Com o que é que se fica? Com a sensação de que se Administração Bush pode ter cometido erros sobre a estratégia adoptada no combate á ameaça terrorista, os Democratas não os cometerão, porque muito simplesmente não têm qualquer tipo de estratégia definida. A única coisa em que realmente acreditam é fugir do Iraque a 7 pés e desfazer a Administração Bush. O que para um povo ameaçado, é muito pouco….
Por isso mesmo, as sondagens continuam a dar vitória a qualquer Republicano que se apresente ás próximas eleições presidenciais, por muito que a generalidade dos europeus desejosos dos apaziguamento, pretendesse o contrário… De qualquer modo, que seria de nós europeus se, por exemplo, os Democratas Roosevelt ou Truman não tivessem compreendido as exigências da História e tivessem alinhado por esse pacifismo de trazer por casa que parece, nos nossos tempos, engripar o empenho no sistema capitalista e na liberdade que sempre foi a matriz ideológica do partido Democrata norte-americano.
Assim, não será surpresa para ninguém que os Republicanos MacCain ou Giulianni serão os senhores que se seguem...
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
terça-feira, 14 de novembro de 2006
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
the poisoned mondays antidote
rosalia de souza feat. nicola conte.
maria moita - "garota moderna" lp, 2006.
DESEMPREGO NO MUNDO
Portugal situa-se na primeira metade da tabela, no lugar 74, mas é deveras interessante verificar que em Andorra a taxa de desemprego é 0%, e, no lado oposto, a Libéria tem uma taxa de desemprego de 85%.
Conseguimos imaginar o que é isso?
Vejam aqui
clube beretta 2000 - os diários
O xico russo bem me havia avisado de que fizesse atenção… de que passasse a ter algum cuidado. E o xico russo, por ser homem de poucas palavras mas sempre de pertinentes cogitações, se um dia o diz ou bem te avisa, é bom que dele sempre faças caso e ganhes tino com as suas palavras, por muito económicas ou simuladas te pareçam: “Olha que já sabem o que andas para aí a fazer… E quem sabe, sabe-o bem e de modo alargado… Não está para vos deixar de rédea solta!”. Os avisos do xico russo, quem sabe, até poderiam tornar-se adágios, ou rimas de rapper. Mas percebendo a substância dos seus complementos, por muito indirectos que surgissem naquela gramática quase cinzelada que era a do xico russo, o aviso, no que a ele respeitava, estava dado. Que eu fizesse atenção … eu e todos os outros, no Clube Beretta 2000.
E não precisei de muito tempo para que a preocupação do xico russo me fosse sinalizada, tornando-se palpável. Ontem do outro lado da barricada ideológica a partir da qual fundamentávamos e centrávamos a actividade do Clube Beretta 2000 surgira o aviso em tom de ameaça.
Cuidado.
São da revolução,
Os olhos que vos seguem,
Carregando neles a utopia como ilusão,
O caminho de um outro sistema que perseguem.
Há seguramente coisas melhor escritas na prata dos chocolates bacci, ou nas tampas dos iogurtes com sabor a noz de macadamia da danone (as grandes companhias, por vezes, até gostam de surpreender e agradar aos seus clientes). Agora, independentemente dos méritos literários ou líricos que possam ser reconhecidos àquela frase composta e recortada a partir de palavras impressas em Jornal (creio que algumas delas teriam sido inicialmente impressas no terras ou no correio da feira) a ameaça e o propósito que resultam daquela composição eram claros: de um lado estão vocês, os fascistas, os adoradores de hóstias, venerando os padres, vocês, os peregrinos de Santa Comba Dão. Do outro estamos nós, os bons de sentimentos, os cosmopolitas, os racionalmente determinados e não tementes a Deus, os socialmente piedosos, mas infelizmente ainda órfãos de uma revolução.
Não importa agora considerar sobre a justiça ou injustiça desses maniqueísmos ideológicos como que, do outro lado, uma grande parte das vezes, nos catalogam. A complexidade das nossas ideias, o argumentário que fundamenta o conjunto das nossas acções e este caminho sinuoso que resolvemos percorrer para a respectiva afirmação, é difícil de ser reduzido a pequenas frases que consistentemente exprimam a substância daquilo em que politicamente nos encontramos empenhados. Mas, como algumas vezes já ouvi, adoradores de hóstias? Peregrinos de Santa Comba Dão? Do outro lado sempre encontrei alguma preguiça intelectual na tentativa de objectivizar minimamente o corpo de ideias que nos motiva. Ser-se liberal é quase sempre equivalente a ser-se fascista e então acreditar-se na vida para além da morte, é ser-se no mínimo estúpido, no máximo, um doente mental. Isto deverá ser motivo de preocupação para nós, pois a ignorância torna-se também mais um adversário: já não bastará o confronto, o empenho físico e os riscos que ele implica, não bastará a dificuldade deu afirmar de um modo claro aquilo que defendemos. A pior coisa de todas é enfrentar a ignorância das pessoas, a incapacidade de perceberem a complexidade de todas as coisas e por essa razão, o impulso de tudo reduzirem ao preconceito, ao jargão ideológico repetido vezes sem conta, ao vazio da demagogia exaltada dos pobres e oprimidos contra os poderosos sem coração. O que importa a todo o custo, é sabotar estes últimos, ainda que eles sejam muito poucos, ou nem existam…
Mas recebida daquele modo a ameaça, isso seria o sinal de que tudo iria aquecer. Como se o calor já não fosse o suficiente por estes dias de Novembro… e era isso de que ainda nos queixávamos, eu e um rafeiro alto e castanho que me seguia em passos vagarosos, a uma distância prudente, enquanto subíamos dificultados pelo calor a ladeira que em Fornos, nos conduz ao largo da Igreja. Tudo estava calmo ás três da tarde e não nos ocorria outra coisa senão este provável engano de Estações, que pela sua macieza e bondade, nem incomodaria de sobremaneira. Ouvia apenas os meus passos… E pensar que no mundo, ou na maior das proximidades, a demência e o receio que domina alguns, nos tornaria por peregrinos à campa do Salazar…
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Greve nacional da Função Pública
Poderá verificar duas situações:
1) não há emprego
2) no caso, pouco provável, de encontrarem emprego poderão constatar que estão muito mal habituados.
A luta continua...
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
terça-feira, 7 de novembro de 2006
da satanização
ARREGAÇA A MANGA
Manga comprida, com botão de punho apertado – Funcionário asseado. Normalmente associado ao front Office. Faz tudo certinho, sem nunca colocar em causa o que lhe foi ensinado, especialmente pela mãe.
Manga comprida com botão de punho desapertado – Funcionário asseado. O desapertar do botão, envia uma mensagem importante aos que o rodeiam: Está em stress!
Manga comprida, com meia dobra – Gajo de trabalho. A manga arregaçada com apenas meia dobra transmite a ideia do “Vamos lá a isto!”
Manga comprida, dobrada uma vez – Beto do trabalho. Igual ao gajo de trabalho, mas em que o pormenor estético não é descurado.
Manga comprida, dobrada vez e meia (até ao máximo de duas) – Gajo de trabalho por simpatia. Vê os de trabalho a arregaçarem as mangas, e fá-lo também, não sabendo bem como, nem porquê!
Manga arregaçada mais do que duas vezes – TROLHA!
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
and rock ´n roll could never ever hip hop like this *
kanye west, two words.
the college drop out, fevereiro 2004, rocafella records.
* igualmente a ouvir, the handsome boy modelling school, "so... how´s your girl?" 1999.
a social-democracia hoje
É das tais coisas que me lança uma tremenda confusão…
Não importa agora discutir as razões que farão futuramente o discurso daqueles favoráveis á despenalização do aborto, nem as razões de que se valerão os que se manifestarão contra. O país insiste em valorar esta mesma questão como a de uma necessidade imperiosa para o nosso progresso colectivo, ainda que tal progresso signifique uma vez mais e apenas, andar a correr atrás do que os outros já fizeram (e ainda que esses outros estejam já na fase de questionar as soluções que agora tanto ansiamos alcançar, exemplo: Espanha despenalizou a prática de aborto com fundamento no desfavorecimento social da mãe e estes são agora cerca de 375 000 por ano, num país que economicamente, tem hoje grande dificuldade em justificar tal número. Tal paradoxo não deixa de ser objecto de preocupação por parte das entidades espanholas).
Mas o que importa agora é discutir o pormenor e as contradições políticas que nesta matéria resultam para a social-democracia portuguesa.
Esta sempre defendeu com enorme intransigência e com uma certa dose de radicalismo, o chamado Serviço Nacional de Saúde. Afinal tal constituiria e constitui uma das tão propaladas “conquistas de Abril” obliterando-se através de tal mistificação, o dado histórico de terem sido Salazar e Marcelo Caetano quem primeiro retirou do domínio das misericórdias a prestação de cuidados de saúde e investiu numa cobertura nacional de rede de hospitais e posteriormente, (com Marcelo Caetano) na institucionalização de cuidados primários, com os chamados Postos Médicos ou postos de saúde – este apego á verdade, poderá na mente de muitos significar que eu saúdo Salazar e bajulo o Marcelo Caetano e que por isso não passo de um porco fascista, mas isso é o país que vive preso aos mitos revolucionários e ao qual eu não dou importância nenhuma.
Tudo isto a propósito das contradições social-democratas portuguesas: descubro pois, que perante a intransigência sempre demonstrada por essa mesma social-democracia na privatização do sistema nacional de saúde e pelo estabelecimento de um sistema misto (privado/público) essa mesma social-democracia, sempre intransigente, avança com a possibilidade de, caso vença o referendo sobre o aborto, financiar directamente a mãe que pretende abortar, pagando-lhe todas as despesas que decorram do ambulatório a realizar junto de clínicas privadas, estabelecendo desse mesmo modo e conscientemente, todo um sistema de prestação de cuidados de saúde sempre defendido pela Direita e por uma visão liberal do Estado (este não seria o responsável pelas estruturas e modelo através dos quais a prestação de cuidados de saúde se efectuaria, antes financiaria directamente o cidadão – através de um cheque-saúde – para que este obtivesse junto de instituições privadas os cuidados de que necessitaria, nomeadamente aqueles mais desfavorecidos).
Ou seja, quando todos os demais cidadãos são sujeitos no sacrossanto sistema nacional de saúde, às demoras intermináveis e às listas de espera, á sua ineficiência e desperdício para realizar intervenções de carácter fundamental para o seu bem-estar, o mesmo Estado que lhes impõe tamanhas dificuldades e riscos – em razão da sua própria intransigência ideológica – permite que para efeitos abortivos, se estabeleça todo um diferente sistema de funcionamento e financiamento, em benefício de algo altamente questionável nos propósitos, revelando desse mesmo modo e simultâneamente, a total falência do sistema com que todos os outros têm de gramar, ainda que seja para salvar a sua própria vida.
Por favor, expliquem-me… Afinal, o que é que a social-democracia quer?
P.S.: não deixa de ser extraordinário que a propósito do referendo sobre o aborto, os partidos políticos que sempre puseram um certo grau de radicalismo na defesa do sistema de saúde público (como em todos os restantes sistemas públicos) permaneçam calados, num silêncio conivente, perante aquilo que constituí um atestado de total incompetência e falência do património colectivo que defendem e em que se empenharam e empenharam o país.
FRASE 3
Por Mark Twain
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Incongruencias
E já agora, o que dizer da Concordata? Privilégios em impostos e no exercício da religião.
FRASE 1
por desconhecido
terça-feira, 31 de outubro de 2006
BURGESSO, HEDI
ex: “É um ror de tempo”
“Quilhado” – Tramado
ex: “Tou quilhado”
“Pedeinde” – Peçam
ex: “Pedeinde aí ao moço!”
“Pegar com” – Meter-se
ex: “Não ligues… ele está a tentar pegar contigo!”
“Consumeindes” – Consumam/aborreçam
ex: Tái quetos! Bós não me consumeindes!!!”
“Dar fé” – Reparar
ex: “Não dei fé do Hediondo estar amais nós.”
“Chatiáis” – Chateiem
ex: “Não me chatiáis!!!”
“Veio de caminho” – Veio logo
ex: “Veio de caminho com nós”
“Bai acomeçar” – Vai começar
ex: “Bai acomeçar daqui a 20 minutos…”
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
sábado, 28 de outubro de 2006
Sabia que...
Pode ter pouco interesse para a maior parte dos leitores. A mim, enche de orgulho.
Para saberem o que ele pensa sobre o recente acordo MIT-Portugal, visitem o seguinte endereço: http://www-tech.mit.edu/V126/N45/letters45.html
Artistas em fuga
Não são apenas os intelectuais a fugir do país. Marcelo Valente - 31 anos, videasta - deixou a cidade há ano e meio e rumou a Lion. Aproveitou a última visita que fez ao burgo para dar uma interessante entrevista ao Terras da Feira (19 de Outubro 2006) onde critica a Política Cultural do Município.
29 de Outubro de 1975
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
LAST MASTERPIECE
Após um hiato de 4 anos, Jarvis volta com um álbum a solo a ser lancado em Novembro.
O primeiro apontamento é uma faixa recheada de sentimento e com uma mensagem intensa.
Cunts are still running the world?
You tell me.
Have a nice weekend.
bom fim de semana! aproveitem que este é o das 49 horas!
2 - A hora legal coincide com o tempo universal coordenado aumentado de sessenta minutos no período compreendido entre a 1 hora UTC do último domingo de Março e a 1 hora UTC do último domingo de Outubro (hora de Verão).
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
o portugal que não existe
terça-feira, 24 de outubro de 2006
OPÇÃO: FRANCÊS
Duas opções: Francês vs Inglês.
Os meus pais escolheram-me francês!
Curiosamente (se é que interessava para alguma coisa) a minha vontade era precisamente a contrária! Mas a decisão estava tomada e, segundo quem a tomou por mim, tinham-no feito em consciência, e em consonância com a opinião de outras pessoas ligadas à educação. Ainda considerei sair de casa, mas tal ameaça não surtiu qualquer efeito na inabalável convicção dos meus progenitores.
Em 1984/5, para mim, a malta dita “fixe” era conotada com o inglês, enquanto a malta do francês – havia essa convicção – era uma mistura entre pessoal que já tinha barba; outros que estavam à espera de concluir o 2º ano do ciclo para ir trabalhar; crianças da telescola; seminaristas; uma comunidade dos arrabaldes da, ao tempo, Vila da Feira, e outras tantas crianças do centro.
Infelizmente tal premonição estava absolutamente correcta, o que implicava que os cinco anos seguintes seriam uma longa travessia, à qual teria que sobreviver. Curiosamente, e contrariando um pouco a ordem natural das coisas, acabei por me relacionar muito bem com todos estes grupos. Acho que, por ser o único que tinha relógio, granjeei simpatia ente os colegas de turma, pois era a sua referência para saberem se faltava muito para tocar a campainha.
Sendo certo que, no plano académico, tal opção não se mostrou profícua, a um nível de vivência pessoal, tal opção, cedo permitiu entrar em contacto com alguma das realidades que a vida nos reserva, e que os pais nos tentam vedar. O tabaco, a cerveja e as festas, começaram a ser parte integrante do espírito que nos movia (não se preocupem, isto foi mais adiante).
O certo é que só me apercebi da diferença de vivências, entre quem inicialmente estudou francês, e quem estudou inglês, quando nos juntaram já no décimo ano do liceu. A dissemelhança entre as duas tribos, ou melhor, ente a tribo – nós – e o resto da comunidade era notória, consubstanciada no medo que alguns dos meus novos colegas vindos do inglês sentiam quando se cruzavam com os outros.
Ainda hoje julgo que os meus pais estão convencidos que essa foi a melhor opção… e eu, por motivos diferentes, até sou capaz de concordar!
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
the poisoned mondays antidote
snoop dog feat. charlie wilson & justin timberlake
"signs" - the masterpiece, 2006
A Operação STOP
Os semáforos estavam verdes, mas tive de parar pois um homem colocou-se mesmo à frente do carro. Acercou-se da janela do condutor e perguntou-me se eu queria ajudar os Bombeiros da Feira.
O bafo a álcool era intenso.
Perguntei ao senhor se tinha consciência que não podia atravessar-se assim na rua à frente dos automobilistas. Como resposta foi-me dito que eu não queria ajudar os bombeiros... Mas que algum dia iria precisar deles, e veriamos se essa ajuda vinha. Pedi ao senhor para tirar o braço de dentro do meu carro, para eu poder seguir o meu caminho. Deixei-o a gritar impropérios, pela justiça da sua nobre causa.
Nem que o Quartel esteja a arder lá irei com um balde, pensei eu. Eles que usem os garrafões.
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
o portugal que não existe
o restaurador olex é um bom motivo para nos vermos ao espelho e constatarmos a nossa cor primitiva. Portugal anos 80.
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
terça-feira, 17 de outubro de 2006
NOBEL DA PAZ 2006
Muhammad Yunus, oriundo do Bangladesh, foi, este fim de semana, galardoado com o Prémio Nobel da Paz 2006, pelos esforços de desenvolvimento económico e social através de projectos de microcrédito.
Desconhecido da grande, muito grande, maioria dos portugueses, Yunus fundou, em 1983, o Banco Grameen, a primeira instituição financeira de microcrédito em todo o mundo, para apoiar os indigentes do sistema financeiro tradicional, depois de ver que a teoria económica se esquecera dos pobres e "nunca compreendeu o poder social do crédito".
Um visionário, é hoje em dia seguido pelos maiores bancos mundiais que se lançaram também na concessão do microcrédito.
O microcrédito é, hoje em dia, considerado como uma prioridade em termos bancários, tendo previsoes de crescimento inimagináveis.
A DESMISTIFICAÇÃO DA FRASE: “NAQUELE TEMPO ERA MUITO DINHEIRO”
Tomemos por exemplo uma pergunta simples que fiz ao meu pai em 1982, sobre o montante que era preciso ter no banco para se poder afirmar que alguém era rico. A resposta foi certeira nos 1.000.000$00 (5.000€). Estou certo que a maior parte dos leitores, já nascidos há data, têm a sensação que era muito dinheiro. Mas a pergunta impõem-se:
Muito, quanto?
Vamos então actualizar o valor da resposta, tendo como factor de actualização a evolução da taxa de inflação de 1982 a 2006. Efectuando o cálculo – que vos dispenso a apresentação – ficamos com a módica quantia correspondente de: 8.520.314$29 (42.499,15€). Se assumirmos que a pessoa fez um depósito, há data, neste valor sem nunca fazer qualquer levantamento, teria em 2006, supondo juros compostos, a quantia de 10.888.240$06 (54.310,31€).
É muito dinheiro?
Uns dirão que sim, outros que não. No entanto todos percebemos que 1.000.000$00 hoje valem muito menos que em 82. No entanto, curioso é perceber quanto é que valeriam 1.000.000$00 há dez anos atrás (1996)! Apenas 1.336.747$90 (6.667,67€)!
Tudo isto para dizer o quê?!
Se é bem verdade que a aplicação da frase em questão poderá fazer todo o sentido para os nossos pais, para nós, fará cada vez menos, ou pelo menos, não terá o mesmo impacto. Por isso proponho a retirada do "muito":
“Naquele tempo, era dinheiro!”
Parece-me muito melhor!
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
CONTRADIÇÃO INSANÁVEL ...
domingo, 15 de outubro de 2006
O povo atrelado
O mais à esquerda possível, ou então ao centro. Raros são os que andam à direita.
Somos pessoas de vistas curtas, mas com pressa de lá chegar. É por causa disso que tantos se colam ao carro da frente - talvez pensem que assim andam mais depressa, ou poupam gasolina por causa do cone de aspiração.
Somos progressistas, e que é por causa disso que não gostamos de ser ultrapassados; somos democratas liberais, porque ao volante basta uma dose de perícia e audácia para o mais pobre ultrapassar o mais rico.
Somos o país das sucatas e dos sucateiros; do óleo nas estradas e o reboque ao final da curva; o país do parque automóvel e das estradas que são esburacadas para passar cabos que um dia se revoltarão e tomarão conta da superfície; o país das jantes estragadas e das indicações mal dadas.
Somos o povo atrelado, em que não se guardam distâncias. Um grande veículo longo feito de pessoas que apenas querem seguir a sua vidinha, com medo que esta seja apenas uma colecção de dias.
O futuro de Portugal
O traço distintivo deste povo está, naturalmente, na sua cultura. A cultura e a educação são simbióticas: maior cultura e maior educação são duas faces da mesma moeda.
Ora acontece que a educação dos nossos filhos é dada por quem não a tem, pelo que não acredito que venhamos a ter um povo mais culto.
A falta de produtividade dos portugueses decorre da sua cultura, uma vez que, quando inseridos noutro meio, os portugueses demonstram qualidades semelhantes aos demais.
Deste raciocínio resulta que os portugueses nunca poderão ter maior produtividade, a não ser que passemos a ser governados pelos padrões que outras culturas estabelecem. Isto significa que alguns traços distintivos da cultura lusa têm de ser apagados para que outros possam florescer, e para se afastar o fantasma da falência económica.
É, portanto, no esquecimento de Portugal que está a salvação de Portugal.
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
(SOBRE)CARGA FISCAL!
a igualdade questionada no berço
Não deixa pois de ser profundamente sintomático aquilo que hoje se passa em França, o país da revolução e do zelo igualitário nascido em 1789 que a muitos inspira. O debate político que vêm antecedendo as escolhas presidenciais, vem assumindo contornos onde aquele valor da igualdade (valor fundamental porque identitário da própria República Francesa) vem sendo questionado. E neste mesmo contexto, é preciso sublinhar o facto de a República Francesa, como construção estatal e realidade histórica, haver sempre assumido e promovido aquele mesmo valor da igualdade. A França como realidade político-económica sempre se considerou o bastião daqueles valores revolucionários e na sua essência, sempre aceitou e aceitava ser reduzida a esses princípios para si tão caros, o país da liberdade, fraternidade e igualdade.
O problema é que a França falhou como república herdeira de 1789 e assim falhando, falhou a igualdade como valor político-filosófico. Na sua própria sobranceria, ela nunca se questionou em que medida realidades emergentes como a emigração poderiam colocar em causa os valores Republicanos em que se fundou. Se a França era igualitária por essência, porque verdadeira herdeira do racionalismo iluminista antropologicamente optimista, então não haveria problema para que todos se sentissem verdadeiramente integrados, independentemente da raça ou do género. Já acossada, a França encerrou-se numa ideologia colectiva anti-racista e igualitarista, persecutória daqueles que alertavam para o abismo.
Os acontecimentos recentes nos subúrbios de Paris colocaram em causa de um modo definitivo, essa recusa sistemática em rever os valores em que a República Francesa julgava poder assentar de um modo perene e insistir numa realidade política, na qual os próprios Franceses deixaram de acreditar.
Daí o precedente ideológico e político que constitui em França o facto de ser Sarkozy a lembrar aos franceses sobre a necessidade de questionar esses valores republicanos, e de tentar assenta-los em diferentes bases, fazendo-o num quadro eminentemente democrático, de escolha política sufragada e não, como o havia feito Le Pen, zurzindo tiradas xenófobas e racistas e preconizando medidas intoleráveis para uma Democracia moderna.
Foi e é Sarkozy e a direita francesa, quem ousou no precedente e a propósito da República falar sobre a necessidade de ruptura, de falar contra “la pensée unique que nous dit toujours que ce que est necessaire est impossible.” (a este propósito ler excelente artigo de opinião hoje publiado no "le fígaro").
Num tempo em que as utopias quebraram ou caíram e em que o empenho social-progressista dos estados declara falência, é a direita e não a social-democracia do centro esquerda quem tem os trunfos e dá as cartas.
Questionemos antes o estado e essa ideia do progresso social igualitário em que nos arrasta, e não o país que dele é vítima.
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
waiter: you vultures!
AKA M80 the wolf
portugal the man,
debut album waiter: you vultures!, 2006.
fearless records
NOBEL DA LITERATURA 2006
UMA MÁQUINA DE CALCULAR, P. F.!
Fez juz ao nome e baralhou as contas a Scolari.
Polónia - 2; Portugal - 1 ... e não foi mau!
RECORTES DO DIA.
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
... when will you die?
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Terra está em saldo negativo ecológico desde ontem
Se é um consumista inato ou simplesmente gosta do conforto ocidental, preste atenção a este dado: desde ontem, a conta ecológica da Terra entrou em saldo negativo. Por outras palavras, a partir de agora e até ao fim de 2006, os seres humanos estarão a explorar mais recursos naturais do que aqueles que podem ser renovados num ano civil.
In Publico
INQUALIFICÁVEL
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
domingo, 8 de outubro de 2006
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
Há alguma coisa de errado com o youtube. Tem levado dias para inserir videos em blogs, nomeadamente no feirafranca, o que anteriormente não acontecia. O facto de terem chegado a constar um número interminável de videos, reflecte essa mesma tentiva - e quase desespero - de o inserir. Entretanto, pelos dias que entretanto se passaram, aquilo que pretendia ser dito, talvez tenha perdido actulidade, nomeadamente lembrar ao ASP que estas femenistas algo exaltadas podem não gostar de saber que o caríssimo asp, anda a publicitar etiquetas de cariz eminentemente machista.
terça-feira, 3 de outubro de 2006
Há um clube cá da terra...
Contudo, o desporto amador é utilizado, como na generalidade dos outros clubes, para servir propósitos relacionados com o escalão profissional, nomeadamente com a expectativa de que alguns dos jovens talentos possam vir a beneficiar financeiramente o clube através da venda do seu passe ou prestação dos seus serviços após passagem pelos escalões de transição.
Os escalões de formação, apesar do apoio municipal, apresentam atletas praticantes provenientes de outros municípios e, por vezes, de outros continentes, cuja presença cá se deve ao esforço activo dos clubes. Estes atletas são remunerados, a título de subsídio. Dão-lhes casa, comida e dinheiro. Curiosamente, os atletas locais pedem dinheiro aos pais para poderem pagar o seu direito à formação providenciada pelo clube.
Há atletas profissionais que assinam recibos cujo montante difere do realmente pago.
Não convém dizer qual o clube, pois o futebol move muita gente, e demasiados poderes. Além disso, essas pessoas responderiam, em surdina, que é assim em todo o lado, e muitas vezes pior.
Eu, contudo, acho que o desporto é mais do que resultados, e devemos ensinar isso mesmo aos jovens. Há princípios. Ou seja, acho que esta prática deve deixar de ser subsidiada com dinheiros públicos.
MÁRIO, O DENTISTA.
domingo, 1 de outubro de 2006
Teoria da Conspiração I
Será que foi em 1969 que o Homem chegou à lua? Muitos defendem que não. Vejam, por exemplo, no site http://www.afraudedoseculo.com.br/ os vários erros das fotos e vídeos publicados pela Nasa.
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
o que será feito de...
Licenciado em Direito. Deputado à Assembleia da República, pelo PS, nas I, II, IV, V, VI e VII Legislaturas. Deputado ao Parlamento Europeu (1999).
Publica, quando cabeça de lista do PS, por Aveiro, às legislativas de 1995, o corrosivo e polémico «Breve Manifesto Anti-Portas em Português Suave», onde vitupera a intimidade de Paulo Portas, seu opositor na refrega eleitoral.
AN INCONVENIENT TRUTH
Mas nao só, é também um filme com uma mensagem pessoal e uma enorme mensagem politica (nao podemos esquecer que o homem, apesar de ter tido mais votos, nao foi eleito Presidente).
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
PROPOSTA.
Que se promova, com carácter de urgência e ao abrigo da legislação em vigor para protecção de crianças e jovens em perigo, por iniciativa municipal, junto da Comissão Nacional e, outrossim, da competente tutela (Ministérios da Justiça e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), a criação e instalação, na área de jurisdição da Comarca e Município de Santa Maria da Feira, de mais uma Comissão de Protecção de Jovens e Crianças em Perigo.
Várias razões, das quais destaco (apenas) as seguintes:
(i) elevado número de casos de crianças e jovens em perigo nas 31 freguesias do nosso Concelho; e
quarta-feira, 27 de setembro de 2006
PORTUGUESA DA SILVA CANDIDATA-SE CONTRA CHAVEZ!
Advogada de 52 anos, defensora dos direitos sociais, esta luso-descendente (tem raízes em Aveiro), de nome Venezuela Portuguesa da Silva, é candidata às eleições presidenciais venezuelanas, que vão realizar-se no dia 3 de Dezembro.
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
hugo chavez
Há quem permaneça ideologicamente órfão.
Quem activamente (durante anos de vida) se tenha empenhado em denunciar a exploração capitalista e a anunciar as virtudes inigualáveis da percepção marxista das coisas, sem excepção.
A queda do mundo de Berlim e as manifestas evidências que daí resultaram quanto ao que tinha representado para os povos, o socialismo real, a experiência histórica e política do marxismo-leninismo e o seu total falhanço, trouxe para todos eles a orfandade.
Muitos largaram a ortodoxia mecanicista com que analisavam as estruturas do poder e da economia e refugiaram-se no confortável simplismo da recusa do mundo económico e social tal qual ele hoje se apresenta, transfronteiriço e global. Para todos esses, hoje, é o tempo da internacional rebelde, do combate à globalização e da proposta do alter-global (sem que verdadeiramente se descortine o que tal poderá representar) é o tempo do Fórum Social Mundial (como desafio alternativo ao Fórum Económico Global de Davos) que assentou terreiro em Porto Alegre e se dedica ás divagações anárquicas e envergonhadamente marxistas de Ramonet, Chomsky e Neri.
Quanto a tudo isso, creio que todos podemos muito bem, que se dediquem e se perguntem!
O que depois não se percebe é como podem ganhar crédito político junto dessa orfandade ideológica, figuras politicamente grotescas e ridículas como é o caso do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, que expõe ao burlesco e ao riso, todo um povo que merece, no mínimo, ser representado pelo seu chefe de estado, com dignidade. Evo Morales, teve pelo menos o descernimento de brandir uma folha de coca e deixou-se dee mais palhaçadas.
Se esperança é posta em Hugo Chavez como paladino desse outro modo de entender o mundo (o mundo da alter-globalização, aquele que carregue consigo ainda, a marca da utopia e do internacionalismo socialista) então muito pouco crédito deverá ser-lhe dado, e a conclusão não se afastará de todas as outras que até ao presente têm sido estabelecidas: a de que não há uma única ideia válida na alter-globalização e de que a ortodoxia das ideias em que supostamente se alimenta, deu lugar aos pontapés e a um voluntarismo longe de qualquer racionalidade …